O
advogado do ex-presidente do PT José Genoino, Luiz Fernando Pacheco,
afirmou nesta quinta-feira que vai enviar cartas aos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) se colocando à disposição para prestar eventuais
esclarecimentos sobre as acusações contra seu cliente. Um dos pontos que os
ministros têm aparentado ter dúvidas sobre o processo é, segundo o
defensor, um empréstimo de R$ 3 milhões que o Partido dos Trabalhadores (PT)
contraiu junto ao Banco Rural em 2003, do qual Genoino foi avalista.
Em
seu último voto, o ministro revisor Ricardo Lewandowski lembrou que o crédito
foi quitado pelo partido, como uma prova da inocência do ex-presidente do PT. O
ministro Marco Aurélio Mello retrucou, no entanto, que o pagamento ocorreu
recentemente. "Esse empréstimo não foi pago ontem. Esse empréstimo foi
pago em sete anos. Houve uma ação proposta pelo Banco Rural contra o PT e
contra os avalistas. Genoino chegou a ter as contas bloqueadas por causa desse
empréstimo. Houve uma instrução processual e um acordo. E o PT quitou o
empréstimo em parcelas", disse.
Segundo
o advogado, Genoino assinou o empréstimo apenas por ser presidente do PT e não
tinha relação com as finanças do partido, de responsabilidade de Delúbio. Para
ele, o fato de Marcos Valério também aparecer como avalista do
empréstimo não incrimina seu cliente. "O título circula. O Valério tinha
relação com o Delúbio, que foi quem apresentou o documento para o Genoino, mas
não quer dizer que tenha encontrado com o Valério", disse.
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Dag Vulpi