A
redução das tarifas de energia elétrica a partir de 2013 vai estimular a
produção no país e a queda da taxa de inflação, disse hoje (7) o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, depois de acompanhar o desfile de Sete de
Setembro em Brasília. Ele confirmou a expectativa do governo de impulsionar,
com essa medida, a competitividade do país.
“Temos uma coisa preciosa que é o mercado de
consumo, com emprego quase pleno, as pessoas com poder aquisitivo e os salários
que ainda estão aumentando. Se tiver consumo, a produção vai crescer bastante”,
disse o ministro.
Os
detalhes da medida ainda serão anunciados na próxima terça-feira (11). Ontem
(6), a presidenta Dilma Rousseff adiantou que haverá redução de 16,2% para os
consumidores residenciais e de 28% para as indústrias.
O
governo deve agir em duas frentes para assegurar essas reduções. Uma das
medidas deve recair em dez encargos sobre o setor que são cobrados hoje e que
representam cerca de 10% do valor do serviço. Essas cobranças poderão ser
reduzidas ou extintas. O governo também deve renovar alguns contratos de
concessões do setor elétrico que começam a vencer a partir de 2015.
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