Tomada
pela ferrugem, com buracos e ferragens expostas. Assim está a Ponte Seca, que
liga o Mercado da Vila Rubim à Ilha do Príncipe, em Vitória. Mesmo com a
fragilidade aparente e a sensação de comprometimento da estrutura, pedestres,
ciclistas, motos, carros e caminhões usam todos os dias a via.
A cada vez que um veículo mais pesado atravessa a Ponte Seca é possível sentir um tremor na estrutura, o que acaba assustando principalmente os pedestres. Um deles é André Luiz da Silva. O gesseiro trabalha na região e passa por lá todos os dias, a pé. Ele lamenta os sinais de abandono da estrutura que faz parte do cenário histórico da capital capixaba. "Merece um cuidado. A ferragem está sendo corroída pela ferrugem. Acho que se não cuidar a tendência é piorar e vir a cair", disse.
Não apenas os problemas estruturais são alvos das reclamações de comerciantes, consumidores e pedestres. O espaço abaixo da ponte, usado como estacionamento durante o dia, vira ponto de circulação de usuários de drogas à noite. A situação levou comerciantes a apelarem para segurança privada, como conta o gerente Rogério Nascimento.
"Trabalha um pessoal à noite olhando as lojas para não acontecer pequenos furtos. À noite fica bem movimentada a parte de baixo dessa ponte aí".
Foto: Vinícius Valfré | CBN Vitória (93,5 FM). |
A cada vez que um veículo mais pesado atravessa a Ponte Seca é possível sentir um tremor na estrutura, o que acaba assustando principalmente os pedestres. Um deles é André Luiz da Silva. O gesseiro trabalha na região e passa por lá todos os dias, a pé. Ele lamenta os sinais de abandono da estrutura que faz parte do cenário histórico da capital capixaba. "Merece um cuidado. A ferragem está sendo corroída pela ferrugem. Acho que se não cuidar a tendência é piorar e vir a cair", disse.
Não apenas os problemas estruturais são alvos das reclamações de comerciantes, consumidores e pedestres. O espaço abaixo da ponte, usado como estacionamento durante o dia, vira ponto de circulação de usuários de drogas à noite. A situação levou comerciantes a apelarem para segurança privada, como conta o gerente Rogério Nascimento.
"Trabalha um pessoal à noite olhando as lojas para não acontecer pequenos furtos. À noite fica bem movimentada a parte de baixo dessa ponte aí".
Foto: Vinícius Valfré. |
José
Dantas Filho é vendedor de peixe. Ele conta que pedaços da estrutura
localizados na parte debaixo da ponte costumam despencar. O risco é atingir
algum veículo ou até mesmo alguma pessoa. "Acho que pode oferecer perigo.
Se passa uma pessoa ali debaixo e cai uma placa de ferrugem dessa em cima,
laminada, vai causar um acidente".
Antes de estacionar o carro embaixo da Ponte Seca, a professora Helena Moraes até pensou na possibilidade de alguma coisa despencar sobre o veículo. Mas não havia alternativa. "Quando eu cheguei, pensei: coloquei o carro aqui de baixo, mas vai que cai alguma coisa... Que horrível!".
Antes de estacionar o carro embaixo da Ponte Seca, a professora Helena Moraes até pensou na possibilidade de alguma coisa despencar sobre o veículo. Mas não havia alternativa. "Quando eu cheguei, pensei: coloquei o carro aqui de baixo, mas vai que cai alguma coisa... Que horrível!".
O
espaço destinado a passagem de pedestres e bicicletas tem pouco mais de um
metro de largura. Por isso, o ciclista Júnior Lima dos Santos prefere se
arriscar entre os carros. "Cheio de buraco... É difícil. A gente pode
tomar um susto e cair lá embaixo. É melhor dividir espaço com os carros".
Estudos para reformas
A
própria Prefeitura de Vitória reconheceu a necessidade de melhorias na Ponte
Seca, mas não informou nada sobre realização de obras. Em nota, disse apenas
que "é preciso investir na contratação de estudos" para reformas,
como pintura e tratamento anticorrosão. Apesar das especulações de pedestres
sobre a possibilidade de queda da ponte, a prefeitura destacou que vistorias
técnicas mostraram que não há problemas estruturais na ponte.
Histórico
A
Ponte Seca faz parte do conjunto da Ponte Florentino Avidos, conhecida como
Cinco Pontes. Ela foi a primeira ligação entre a Ilha de Vitória e a cidade de
Vila Velha. Com os aterros realizados no início do século passado na região da
Ilha do Príncipe e Vila Rubim, a pequena ponte metálica deixou de ficar sobre o
mar e, com isso, passou a se chamar Ponte Seca.
Fonte: Rádio CBN Vitória (93,5 FM) Via gazetaonline |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi