Desde quando Barack Obama se elegeu com o auxílio da internet não se fala em outra coisa se não no uso das mídias e redes sociais pelos políticos e o desempenho que eles têm apresentado ao desenvolverem seu marketing digital.
De forma mais ampla podemos pensar que todas as ações de promoção de um candidato a qualquer cargo eletivo formam o que chamamos de marketing político, sendo bastante útil para candidatos a cargos eletivos numa campanha eleitoral buscando visar construir uma boa imagem ao eleitorado.
Como as mídias sociais, especificamente o Twitter pode contribuir no marketing?
A forma como a imagem do político vai ser construída é a chave do sucesso para uma campanha eleitoral. Com a evolução da internet, há muitas dúvidas que precisam ser respondidas e como as redes sociais podem beneficiar a divulgação da atividade de um politico. As vantagens são inúmeras do uso correto do twitter e como utilizá-la na pulverização do nome do candidato na rede social gerando acessos e multiplicação das propostas.
O Twitter tem sido o grande destaque do momento como um meio de divulgação e há pouco conteúdo disponível sobre o assunto, mas pesquisa se baseia em artigos recentes, livros atuais e em matérias jornalísticas sobre tema.
Campanha eleitoral nas redes sociais será uma revolução?
As campanhas eleitorais no Brasil devem evoluir para o mesmo nível das norte-americanas, onde o eleitorado participa voluntariamente e contribui com os candidatos, mas isso acontece gradualmente.
A previsão é de Ben Self, um dos coordenadores da campanha eletrônica de 2008 do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; eleito naquele ano.
Como usar o twitter no meio político?
"Esta é uma importante parte de várias em uma eleição. Temos vários ciclos na construção de uma candidatura. Isso leva tempo." Self diz que a participação popular em seu país também se desenvolveu paulatinamente.
Ferramentas do Marketing Eleitoral
Os carros-chefe das redes sociais, Twitter e Facebook são apenas parte de uma estratégia de comunicação digital vitoriosa. "Não são necessariamente as partes mais importantes. É preciso fazer o básico: ter um bom site e um bom e-mail marketing", afirma.
Os dados serviram de base para toda a comunicação do candidato democrata e para elaboração de propostas do plano de governo. A interação entre campanha e eleitorado, por meio das redes sociais e de e-mails, garantiu a aproximação do eleitor.
Self ressalta a importância de se ter, em grandes campanhas, equipe que garanta respostas a maioria da população. "Usa-se esse feedback para entender o que estas pessoas estão falando pra reunir as respostas e apresentar."
Próprio político usando o Twitter
Em corridas eleitorais menores o especialista vê a possibilidade de o candidato cuidar desta interação. Não foi o caso de Obama e da campanha de grandes proporções dos Estados Unidos. Após eleito, o democrata revelou que não redigiu nenhum tuíte.
"Sempre ficou claro que era a equipe quem estava tuitando", afirma, sob alegação de que um candidato a presidente é muito ocupado.
Candidato ou equipe gerindo as redes sociais, o estrategista destaca que não se pode vender algo que o concorrente - ou mesmo o produto, em caso de foco empresarial - não é. "Não se pode usar as mídias sociais para falsear a verdade. Com o tempo o cidadão percebe que o político não é bom", diz.
Só há resultados concretos quando as ferramentas são bem manejadas com propriedade e conhecimento.
Haverá necessidade de tirar um espaço de tempo na agenda do candidato exclusivamente para atender os internautas.
Por: Jair Heuert* - Especialista em Marketing Político. http://www.jairheuert.com/
Fonte: Principal fonte consultada foi Jornal Opopular
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