A visão de fim de mundo tem tomado corpo nos últimos tempos, fazendo com que as pessoas passem a refletir sobre isto. O fato dá ensejo a inúmeras e mais variadas manifestações, notadamente aquelas de caráter religioso, propiciadas especialmente por fanáticos que vêem em qualquer alteração da natureza os sinais desse final mundial.
Há aqueles que alardeiam as chamadas Profecias de Nostradamus, o ilustre mago da era medieval que em suas centúrias previu ocorrências ao longo do tempo, dentro do qual muitas delas se confirmaram e outras não. Há os apocalipsistas que se apegam a interpretação literal dos versículos do Livro do Apocalipse, pregando as terríveis catástrofes mundiais e a salvação das igrejas que serão arrebatadas. Sem contar com tantas seitas de menor expressão, cujos líderes fazem soar suas vozes de terrível vingança divina sobre a humanidade.
Dentre tantas uma tem se sobressaído, sendo objeto de diversas análises. Trata-se das Profecias Maias, ou seja, as previsões do antigo povo indígena maia de que o mundo alcançará seu fim em 21 de dezembro de 2012. Anunciam essas profecias que a Terra está submetida a ciclos cósmicos de 26.000 anos, em que tudo deve se ajustar, não somente a natureza como o próprio homem. Será esta data que marcará o ponto central desse período. O sistema solar estando posicionado a 180 graus em relação ao tempo da civilização destruída da Atlântida, o centro da galáxia pulsará e ocorrerão manifestações de fogo, água, terra e ar.
Não obstante tais vigorosas alterações, as profecias não falam em fim de mundo, senão em momentos de mudanças, de aumento de energia do planeta que produzirá "eventos do destino", ou seja, grandes transformações na humanidade. Elas não falam da vinda de nenhum ser que virá para salvar os homens de boa vontade, mas falam de que os eventos do destino darão a oportunidade de que cada homem venha a mudar seu nível de consciência para transformar-se.
E isto já está acontecendo. Basta ver a busca crescente pela espiritualidade ao largo da religiosidade, pois as religiões não estão dando mais respostas de felicidade e paz interior às gentes. Por estas profecias o mundo não se acabará, mas se transformará, surgindo um mundo novo na perspectiva de uma nova consciência.
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Dag Vulpi