quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nostradamus de araque e a mal fadada Reforma Política.

Nostradamus prevendo a Reforam
Politica no Brasil.


No dia 30 de março deste ano, tirando onda de um legítimo Nostradamus, eis que fiz uma postagem no blog Dag Vulpi “pré-vendo” o que de fato acabaria por se confirmar (leia aqui o acautelado)
Aquele que sonhava com uma reforma política no Brasil, que acabasse com os velhos e viciados costumes e leram a minha postagem (indicada acima), concordando com aquele texto, certamente não teve nenhuma decepção, porém, aqueles que não levaram fé na minha profecia, mais uma vez tiveram uma grande decepção.

A Comissão Mista de deputados e senadores responsáveis para examinar o assunto apresentaram um relatório pouco sugestivo para discutir e promover mudanças que atendessem as expectativas de nós brasileiros.

Os ilustres parlamentares criaram duas Comissões para estudar a reforma: uma no Senado, com prazo de 45 dias para apresentar parecer sobre o assunto, e outra na Câmara, com prazo de seis meses para opinar. Alguns políticos decidiram promover shows pelo Brasil afora em audiências públicas promocionais intermináveis para ouvir a população, de preferência a despolitizada, pois quando aparecia alguém com propostas reais, e que realmente pudessem colaborar para o processo, estas eram simplesmente ignoradas. A exemplo do ocorrido na Assembleia Legislativa do ES, onde, uma comissão representando o grupo Consciência Política Razão Social da rede social facebook, (leia aqui) entregou à mesa organizadora, propostas para a uma reforma, elaboradas durante debates em várias  postagens e comentários sobre o assunto.

Resultado

O senado apresentou seu parecer, e a Câmara formulou uma proposição recheada de indicações que só servirão para reforçar o impasse no Congresso e transformar a tão sonhada reforma política em quimera irreal, sem pé nem cabeça.


Conclusão

Mais uma vez a Reforma Política foi um engôdo que não passou de discurso político para ensacar fumaça. Levando nada a lugar nenhum, não promovendo mudanças verdadeiras no processo eleitoral.


Aprendizado
O coronel Limoeiro, de Pernambuco, diria, se fosse vivo: ”Meu filho, se essa cerca for esticada a gente passa por baixo; se for bamba ou frouxa, a gente passa por cima”.



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Dag Vulpi

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