A
Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o
bloqueio e o sequestro de 2,4 milhões de francos suíços, equivalentes a R$ 9
milhões, atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), em contas na Suíça.
Leia também:
A procuradoria
aguarda decisão do ministro Teori Zavascki para garantir o ressarcimento aos
cofres públicos, no caso de eventual condenação de Cunha pelo STF. A PGR
pretende investigar se Cunha e sua família cometeram o crime de evasão de
divisas, caracterizado pelo envio ilegal de dinheiro ao exterior sem declaração
à Receita Federal.
Ontem (15),
Zavascki abriu inquérito para investigar as contas atribuídas a Cunha. O
pedido de abertura do inquérito, feito pela PGR, foi baseado em
informações prestadas pelo Ministério Público da Suíça, que identificou quatro
contas atribuídas ao presidente da Câmara naquele país. Para a PGR, além de
Cunha, a mulher dele, Claudia Cruz, era uma das beneficiárias das contas, que
movimentaram cerca de US$ 24 milhões.
A suspeita é
que os valores são decorrentes de propina recebida por Cunha em um contrato da
Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África. Segundo a
procuradoria, não há dúvidas sobre a titularidade das contas e da origem dos
valores. [inserir link -
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-10/pgr-diz-que-ha-indicios-de-crime-em-contas-atribuidas-cunha-na-suica
]
Em nota à
imprensa, Cunha reafirmou que não tem contas no exterior e nunca recebeu
“vantagem de qualquer natureza”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi