A Força
Sindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf), filiada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), condenaram o novo
aumento da taxa básica de juros (Selic), anunciada ontem (9) pelo Banco Central
(BC).
“Há uma
distância entre o modelo econômico defendido e a política monetária praticada.
Falta clareza na ação do Copom [Comitê de Política Monetária]. Será zelo
demais? A dose não pode matar o paciente? Elevar a taxa Selic em um momento que
a atividade econômica patina, anda de lado e a inflação aponta tendência de
queda é, no mínimo, estranho”, disse em nota, a Força Sindical.
Para a
Contraf, a elevação dos juros penaliza os trabalhadores e beneficia
especuladores e instituições financeiras. “Fica mais claro do que nunca que o
objetivo por trás do discurso da necessidade de controlar a pressão
inflacionária é, na verdade, atender a interesses das instituições financeiras,
as principais detentoras da dívida pública”, disse, em nota, Carlos Cordeiro,
presidente da Contraf.
O Copom elevou
hoje a taxa básica de juros (Selic) de 9% para 9,5% ao ano. Foi o quinto
aumento seguido desde abril, dos quais quatro com variação de 0,5 ponto
percentual.
Agência Brasil
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