Ele foi
acusado pelo MPES de ter utilizado a mão de obra de oito servidores, em horário
de trabalho, para colheita de café em sua propriedade particular
O
ex-prefeito Lino Garcia, de Iúna, e dois de seus antigos auxiliares, o
ex-secretário Jonathan Bonfante e o encarregado Sebastião Adalmário da
Silveira, foram condenados nos autos do processo 028050008235, na Comarca de
Iúna, na Região do Caparao, por atos de improbidade pública, em sentença
prolatada pela juíza Trícia Navarro Xavier Cabral.
Lino Garcia,
além do ressarcimento de danos causados ao erário, teve seus direitos políticos
suspensos por oito anos. Ele foi acusado pelo Ministério Público Estadual de
ter utilizado a mão de obra de oito servidores municipais, em horário de
trabalho, para colheita de café em sua propriedade particular. Por conta disso,
ainda foi condenado a multa civil no valor de três vezes a remuneração diária
de cada um dos funcionários que tiveram desvio de função.
“A
moralidade administrativa não é a mesma da esperada do homem médio, sendo, na
verdade mais rígida decorrente do exercício do próprio cargo público”,
asseverou a juíza Trícia Navarro na sentença, que ainda estendeu a Jonathan e
Adalmário o ressarcimento solidário do valor relativo ao dia trabalhado pelos oito
servidores, e a Jonathan imputou cinco anos de proibição de contratar com o
poder público.
Os dois
servidores foram condenados também porque contribuíram com o ato ilícito do
então prefeito. O caminhão utilizado para transportar os trabalhadores, que estavam
destinados à limpeza de uma rodovia, era de Jonathan, enquanto Adalmará era o
encarregado da turma.
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Dag Vulpi