quinta-feira, 20 de setembro de 2018

'The Economist' vê Bolsonaro como 'ameaça' e 'presidente desastroso'


Brazil is in desperate need of reform, but Jair Bolsonaro would 
make a disastrous president. Our cover this week 

Antes que os "amigos", apoiadores do candidato fascista, comecem a eliminar toda o fel da sua bílis, contra esse humilde interlocutor. Antecipo-me esclarecendo que, desta vez, as críticas não são minhas, mas sim, da revista inglesa The Economist.  

O texto abre dizendo que os brasileiros devem estar se perguntando se Deus, que também seria brasileiro, saiu de férias.

A revista inglesa The Economist, referência liberal em todo o mundo, dedica a capa desta semana ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), "a mais recente ameaça da América Latina". No editorial que repete a manchete, acrescenta o enunciado "ele seria um presidente desastroso".

O texto abre dizendo que os brasileiros devem estar se perguntando se Deus, que também seria brasileiro, saiu de férias. "A economia é um desastre, as finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente apodrecida. A criminalidade está crescendo, também."

A publicação segue dizendo que, nas eleições, "parece bastante possível" que a vitória seja de Bolsonaro, ou seja, "eles [brasileiros] arriscam tornar tudo pior". O texto diz que Bolsonaro "promete salvação", mas, "na verdade, é uma ameaça para o Brasil e a América Latina".

A revista incorpora o candidato do PSL ao "desfile de populistas" que abrange ainda Donald Trump nos Estados Unidos, Rodrigo Duterte nas Filipinas, Matteo Salvini na Itália e López Obrador no México. Mas "Bolsonaro seria um acréscimo particularmente desagradável ao clube", acrescenta a revista: "Se vencesse, ele poderia colocar em risco a própria sobrevivência da democracia no maior país da America Latina".

A publicação cita ainda a "tentação de Pinochet", alertando os liberais brasileiros contra a promessa de reformas como aquelas feitas pelo ditador militar chileno Augusto Pinochet, que governo o país vizinho entre 1973 e 1990, que resultaram na "relativa prosperidade de hoje, mas a custo humano e social terrível". 

Com informações da Folhapress.

'Era Lula' foi a melhor fase da economia brasileira dos últimos 30 anos, diz FGV



O período de junho de 2003 a julho de 2008 foi a fase de maior expansão para a economia brasileira das últimas três décadas, indica estudo divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesses cinco anos, a indústria se expandiu, as vendas do comércio registraram alta e a geração de emprego e renda cresceram.

A análise foi realizada pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos, coordenado pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, e teve participação de mais seis economistas.

Segundo o estudo, que considerou dados a partir de 1980, o bom desempenho da economia começou seis meses após a posse do presidente Lula e se prolongou por 61 meses. O segundo melhor período foi entre fevereiro de 1987 e outubro de 1988, na gestão do ex-presidente José Sarney.

O menor período recessivo, de acordo com o levantamento, foi também no governo atual (Lula) e durou seis meses: de junho de 2008 a janeiro de 2009, quando o país conviveu com a recessão. Mesmo sendo menos afetado do que outros países, o Brasil sofreu nesse período reflexos da crise financeira internacional.

O maior intervalo de baixo desempenho, classificado de recessivo, por se estender por meses seguidos, ocorreu entre junho de 1989 e dezembro de 1991, prolongando-se até janeiro de 1992, num total de 30 meses. Essa fase crítica começou em meio à campanha pela primeira eleição direta para a Presidência da República depois do regime militar (1964-1985).</p><p>De acordo com o estudo, nas três décadas analisadas, o Brasil passou por oito ciclos de negócios entre intervalos de fases boas e ruins. Os períodos recessivos duraram, em média, 15,8 meses e os de expansão, 28,7 meses.

Com informações do UOL

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Porquê o Bolsonaro se tornou um "mito" para 19% dos brasileiros?



Dag Vulpi 29/08/18

Parte destes 19% o "venera" por enxergar nele o reflexo de sua própria ignorância. A outra parte se divide entre aqueles que o apoiam devido à fidelidade político ideológica e aqueles que se deixam levar pela nódoa do revanchismo e se apegam a qualquer graveto que flutue nesse lamaçal que se encontra a atual política brasileira.Essa mesma nódoa ideológica que embaça-lhes os olhos fazendo-os enxergar virtudes onde aquelas se fazem ausentes, impede-os de enxerga-las onde aquelas de fato existem.

A "cegueira", que transforma um asno num "mito" é a mesma que impede o cidadão de fazer uma análise criteriosa e ponderada, das propostas dos candidatos mais preparados e instruídos.

Como no caso do candidato que é professor de direito, formado em economia em Harvard. Que foi o governador mais bem avaliado segundo pesquisa Datafolha. Que foi o ministro da economia no governo Itamar durante a implantação do plano real. Que apresentou o melhor plano de governo entre TODOS os candidatos.

Confira abaixo o resumo que fiz, adaptando do original, suas principais propostas nas áreas da saúde, educação, segurança e economia.

01 - Proposta de REVOGAÇÃO da PEC 95, aprovada durante o governo golpista do Temer;

02 - Propostas de REVOGAÇÃO da reforma trabalhista, aprovada durante o governo golpista do Temer;

03 - Proposta para reduzir a carga tributária cobrados dos mais pobres e aumentar as taxas sobre as grandes fortunas;

04 - Proposta de aumentar a cobrança de juros sobre as grandes aplicações financeiras;

05 - Proposta de INTERMEDIAÇÃO entre os 64 milhões de brasileiros negativados no SPC e seus credores. De modo que aqueles limpem seus nomes e possam voltar a ter dignidade. Como conseguir emprego e voltar a consumir. Aquecendo a economia;

06 - Priorizar o pagamento da dívida pública;

07 - Criar condições para a criação das vagas de emprego que fazem tanta falta para 46 milhões de brasileiros, sendo, 14 milhões de brasileiros desempregados e 32 milhões em subempregos;

08 - Reduzir ao máximo o déficit habitacional;

09 - Acabar com o monopólio financeiro que está centralizado entre os dois bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil e três bancos privados, Bradesco, Itaú e Santander. De forma a forçar a queda de juros que hoje se encontra nos astronômicos 41% na ponta da corda;

10 - Investir na melhoria da segurança, criando uma central de inteligência e interligando as polícias. Tirando o efetivo da PF que fica atrás de mesas carimbando papéis e colocá-los na rua para prender bandidos;

11 - Melhorar a qualidade do ensino público, começando por implantar a modalidade de tempo integral para todos os alunos do ensino básico;

12 - Propor reformas: Política, Tributária, Trabalhista e Previdenciária.

Mas quero deixar claro que não estou insensível, mas sim solidário. Não deve ser fácil para um cidadão "consciente" politicamente, apoiar publicamente um político com os "predicados" do atual representante da direita. Fica "evidente" o constrangimento daqueles ao "terem" que defender as boçalidades discursivas de políticos do naipe do bolsoasno.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Com medo de impugnação, Lula desiste de pedido de liberdade no STF


Decisão foi anunciada nesta segunda (6), por Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, após visita ao petista.

O ex-presidente Lula, candidato lançado pelo PT ao Planalto, decidiu retirar do Supremo Tribunal Federal seu pedido de soltura, por entender que seria embutida, a contragosto da defesa, uma discussão sobre sua elegibilidade. Foi o que informou seu vice, Fernando Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que o visitaram na sede da PF em Curitiba nesta segunda (6).

A jornalistas Gleisi disse que Lula tomou a decisão de forma consciente, abrindo mão de sua liberdade em nome do compromisso com o país e de sua dignidade. O pedido de desistência foi protocolado no STF nesta tarde. A estratégia foi antecipada pelo Painel.

Segundo ela, o petista não aceita a "chicana" que seria a antecipação da discussão sobre a legitimidade de sua candidatura à Presidência.

"A impressão que causou é que o pedido de liberdade seria usado para julgar a elegibilidade, que não constava no pedido", disse Haddad. "Para não correr risco, está retirando este pedido hoje, porque a dignidade dele é mais importante do que a liberdade neste momento. Para deixar claro que no dia 15 vamos levar a registro a nossa chapa." 

O pedido inicial foi feito pela defesa no final de junho. Nele, Lula requeria que o Supremo atribuísse cautelarmente a seu recurso extraordinário (tipo de recurso que tramita no STF contra uma condenação) o chamado efeito suspensivo, a fim de suspender os efeitos do acórdão condenatório do TRF-4 (Tribunal Regional federal da 4ª Região).

A defesa havia pedido expressamente a suspensão da execução da pena e mencionado várias vezes, ao longo da petição, a questão da inelegibilidade gerada pela condenação.
Dois ministros do STF ouvidos pela Folha na semana passada opinaram que, para a defesa retirar a questão eleitoral da análise da corte, teria de desistir de todo o pedido, incluindo o de soltura. Isso porque, segundo esses magistrados, um pedido para suspender os efeitos de um acórdão condenatório em geral envolve a eficácia do acórdão como um todo (cumprimento da pena e inelegibilidade).

Ainda nesta segunda, o TRF-4 negou pedido do PT para que Lula participasse do debate da TV Bandeirantes entre os presidenciáveis, a ser realizado nesta quinta (9). O partido pedia que Lula fosse autorizado a participar do debate via videoconferência, assim como em atos da pré-campanha.

A juíza Bianca Arenhart disse que o partido não tem legitimidade para propor a ação, que deveria ter sido apresentada pela defesa de Lula.

Antes de a decisão vir a público, Gleisi afirmou que Haddad e Manuela D'Ávila (PC do B), que devem assumir os postos de candidatos a presidente e vice diante do provável veto à candidatura de Lula na Justiça Eleitoral, serão a voz do petista nas ruas, nos debates, e em qualquer lugar onde Lula estiver impossibilitado de ir.

"Nosso pedido é que o Lula vá ao debate ou possa indicar um representante", afirmou o ex-prefeito de São Paulo.

Gleisi e Haddad ressaltaram que o ex-presidente ficou muito satisfeito com a coalizão formada com PC do B e Pros. "Isso nos dá em torno de dois minutos de tempo de TV, suficiente para que nós levemos nosso plano de governo ao conhecimento da população", disse o vice. Com informações da Folhapress.

Lula manda recado a Haddad e diz que ele está em 'estágio probatório'


Presidente do PT, Gleisi Hoffmann disse que, na condição de vice, ex-prefeito de São Paulo terá a tarefa de representar o ex-presidente, mas negou "plano B"

Na segunda-feira (6), pela manhã, ao receber o primeiro relato sobre a indicação de Fernando Haddad para o posto de vice na chapa do PT e a aliança com o PCdoB, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pediu à presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann, que espalhasse o aviso: "O candidato sou eu."

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Gleisi disse que, na condição de vice, Haddad terá a tarefa de representar o ex-presidente, mas negou que o partido tenha posto em prática o "plano B".

Segundo ela, a escolha de Haddad como substituto de Lula caso o ex-presidente seja impedido de concorrer vai depender da forma como o ex-prefeito se comportará até o desfecho do caso na Justiça Eleitoral. De acordo com a senadora, Lula disse que Haddad está em "estágio probatório".

A sra. esteve com Lula hoje (na segunda-feira). Qual foi o teor da conversa?

Fui fazer um relato do que tinha acontecido, reafirmar para ele a nossa estratégia, dizer que foi bem recebida a coligação com o PC do B, a composição dele com Hadad e Manuela (d'Ávila). E que nosso desafio agora é fazer uma boa campanha, popularizar nossas propostas e ser os representantes dele nas ruas.

O que ele respondeu?

Que ficou muito satisfeito com o resultado, que não precisava ser de forma tão apressada e do jeito que foi por conta da diminuição do prazo. Ficou feliz de o PCdoB e Manuela terem aceitado e que neste momento foi importante ter o Haddad. Mas deixou claro: "O candidato sou eu."

A escolha de Haddad como vice não passa a impressão de que ele está sendo preparado para ser o substituto de Lula?

Nós não trabalhamos com a hipótese de "plano B". Trabalhamos com a candidatura do ex-presidente Lula e com a disposição de irmos com ela até as últimas consequências, entendendo que, se a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral for respeitada, Lula será candidato. Mas nós precisamos, na ausência dele, até ter essa definição, de alguém que vocalize. Tanto que o ex-presidente deixou claro: "Avise lá que o candidato sou eu, viu? O Haddad está em estágio probatório(risos)".

O novo entendimento do TSE quanto ao prazo para escolha do vice não é mais um sinal de que a Justiça Eleitoral não vai permitir que Lula seja candidato?

É mais um obstáculo que eles tentam colocar. Acho que eles vão colocando obstáculos para ver se a gente desiste. Mas nós somos teimosos.

Mas existe a possibilidade concreta de Lula ser impedido. Haddad é um bom nome?

Não acreditamos nessa hipótese, mas, se acontecer, vamos discutir qual é a saída e fazer isso inclusive com os partidos que estão na coligação.

Essa posição atual de Haddad, como vice, com muita exposição, o fortalece como possível substituto de Lula?

Pode fortalecer. Vai depender muito de como ele vai se colocar nas questões e o que ele vai significar no processo enquanto representante do ex-presidente Lula. Por isso acho que Lula brincou que ele está em "estágio probatório".

Haddad é um "vice-tampão"?

Não diria um "vice-tampão". Haddad é um vice, mas temos um compromisso com o PCdoB de que, tão logo sejam resolvidas as questões judiciais que envolvem o ex-presidente, o PCdoB assume a vice. Haddad está cumprindo um papel de ser o vice neste momento para vocalizar o ex-presidente no dia a dia da campanha, ele é um representante do Lula.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Consumidores pagarão R$ 1,4 bi a mais por energia elétrica


Decisão foi aprovada hoje (7) pela diretoria da agência, após ser informada de que o orçamento já aprovado, de R$ 18,8 bilhões, não irá bancar as despesas do fundo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai abrir audiência pública nesta quarta-feira, 8, para discutir uma proposta de revisão do orçamento de 2018 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A proposta prevê um aumento de R$ 1,446 bilhão nas cotas anuais a serem pagas pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, recursos que, na prática, vêm do bolso dos consumidores.

A decisão foi aprovada hoje pela diretoria da agência, depois que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), gestora da CDE, informou que o orçamento já aprovado, de R$ 18,8 bilhões, não irá bancar as despesas do fundo.

Segundo a CCEE, o déficit decorre "da redução da disponibilidade de recursos provenientes da Reserva Global de Reversão (RGR) e principalmente do aumento dos benefícios tarifários concedidos aos consumidores de energia de fontes incentivadas".

Se a proposta passar, o orçamento final de 2018 ficará em R$ 19,6 bilhões, descontado o passivo relatado pela CCEE.

As contribuições à audiência pública podem ser feitas da quarta-feira até o dia 28 de agosto. Também a partir da quarta, os documentos e informações da audiência podem ser consultados no site da Aneel.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

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