Brazil is in desperate need of reform, but Jair Bolsonaro would
make a disastrous president. Our cover this week
Antes que os "amigos", apoiadores do candidato fascista, comecem a eliminar toda o fel da sua bílis, contra esse humilde interlocutor. Antecipo-me esclarecendo que, desta vez, as críticas não são minhas, mas sim, da revista inglesa The Economist.
O
texto abre dizendo que os brasileiros devem estar se perguntando se Deus, que
também seria brasileiro, saiu de férias.
A
revista inglesa The Economist, referência liberal em todo o mundo, dedica a
capa desta semana ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), "a mais recente
ameaça da América Latina". No editorial que repete a manchete, acrescenta
o enunciado "ele seria um presidente desastroso".
O
texto abre dizendo que os brasileiros devem estar se perguntando se Deus, que
também seria brasileiro, saiu de férias. "A economia é um desastre, as
finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente apodrecida.
A criminalidade está crescendo, também."
A
publicação segue dizendo que, nas eleições, "parece bastante
possível" que a vitória seja de Bolsonaro, ou seja, "eles
[brasileiros] arriscam tornar tudo pior". O texto diz que Bolsonaro
"promete salvação", mas, "na verdade, é uma ameaça para o Brasil
e a América Latina".
A
revista incorpora o candidato do PSL ao "desfile de populistas" que
abrange ainda Donald Trump nos Estados Unidos, Rodrigo Duterte nas Filipinas,
Matteo Salvini na Itália e López Obrador no México. Mas "Bolsonaro seria
um acréscimo particularmente desagradável ao clube", acrescenta a revista:
"Se vencesse, ele poderia colocar em risco a própria sobrevivência da
democracia no maior país da America Latina".
A
publicação cita ainda a "tentação de Pinochet", alertando os liberais
brasileiros contra a promessa de reformas como aquelas feitas pelo ditador
militar chileno Augusto Pinochet, que governo o país vizinho entre 1973 e 1990,
que resultaram na "relativa prosperidade de hoje, mas a custo humano e
social terrível".
Com informações da Folhapress.
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