sábado, 4 de novembro de 2017

Petrobras volta a reajustar gás de cozinha; alta acumulada chega a 54%


Nesse período, o produto vendido em embalagens de até 13 quilos acumula aumento de 54%.

A Petrobras anunciou nesta sexta (3) novo reajuste no gás de cozinha para embalagem em botijões de 13 quilos. Desta vez, a alta será de 4,5%, causada, segundo a estatal, pela alta nas cotações internacionais. Foi o quinto aumento consecutivo. Desde que a companhia mudou sua política de preços para o GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), em junho, foram seis aumentos e uma única redução, no dia 5 de julho.

Nesse período, o produto vendido em embalagens de até 13 quilos acumula aumento de 54%. Em comunicado distribuído nesta sexta (3), a Petrobras diz que, se o repasse ao consumidor for integral, o botijão de gás ficará 2%, ou R$ 1,21, mais caro.

"O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no hemisfério Norte", afirmou a estatal.

Na quarta (30) a empresa havia anunciado aumento também no preço do GLP para embalagens maiores do que 13 quilos, mais usadas por comércio e indústria. A alta foi de 6,5%. Neste caso, o reajuste acumulado desde junho é de 29,5%.

Desde 2013, a estatal pratica preços diferentes para os dois produtos. A política foi iniciada ainda no começo do governo Lula com o objetivo de conter a inflação e oficializada em 2015 em resolução do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).

A nova política de preços mantém a diferença: para o cálculo do GLP industrial, a Petrobras inclui o custo de importação, além das cotações internacionais e margem de lucro. A ANP, porém, defende o fim da diferença de preços, alegando que prejudica a atração de investimentos para o setor. 

Com informações a Folhapress.

Mulher põe veneno no leite do marido e mata mais 14 parentes


Jovem planejava colocar fim a casamento arranjado, mas acabou matando outras pessoas com bebida envenenada.

Asiya Bibi, de 20 anos, foi responsável pela morte de 15 pessoas da mesma família “por acidente”. A jovem paquistanesa forçada a se casar com Amjad Akram, de 25 anos, resolveu envenenar o esposo para colocar fim ao casamento arranjado, mas acabou matando também outras pessoas. O crime ocorreu em Muzaffargarh, centro-sul do Paquistão.

Ela teria colocado leite na garrafa do marido, com quem se casou em setembro passado, mas o homem resolveu despejar o leite na preparação do lassi – uma bebida tradicional da região similar ao iogurte.

Segundo informações do R7, por orientação da mãe, esposo de Asiya Bibi serviu a bebida a 27 pessoas durante o almoço em família. Akram e outras 14 pessoas morreram por envenenamento.

Do Noticias ao Minuto

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Mísseis da Coreia do Norte estão prontos para alcançar EUA em 6 meses


Pyongyang está aperfeiçoando suas ogivas, lançadores e sistemas de controle e orientação dos projetis.

"Um míssil potencialmente capaz de chegar ao território estadunidense poderia estar pronto para ser lançado em menos de seis meses", informou a CNN, citando suas fontes.

Segundo as fontes da emissora, as melhorias afetarão as ogivas, os lançadores e os sistemas de controle e orientação. Assim, os esforços de Pyongyang obrigam Estados Unidos, segundo indicam as fontes, a reconsiderar os prazos em que Coreia do Norte representará una ameaça real para o país norte-americano.

De acordo com as autoridades norte-americanas, os Estados Unidos continuam crendo que é possível que, durante 2018, a Coreia do Norte possa dar um passo crítico colocando ogivas nucleares miniaturizadas em um míssil intercontinental.

Apesar da retórica da Casa Branca, dentro dos círculos militares e de inteligência há pouco interesse em um ataque preventivo contra os arsenais de mísseis norte-coreanos, embora os Estados Unidos claramente considerem essa opção.

Existe a opinião firme que Pyongyang não conseguirá realizar o lançamento de um míssil de ponta nuclear. "Contamos com indicadores de inteligência nos locais de lançamento de mísseis, mas a informação pode estar errada", indicam os funcionários.

O país asiático parece a ter atingindo um progresso notável em desenvolvimento de ogivas capazes de reentrar na atmosfera terrestre e alcançar um objetivo a distâncias intercontinentais.

Pelo menos dois testes de mísseis balísticos recentes demostraram que a ogiva simulada regressou à atmosfera com êxito sem desintegrar-se.

Isto significa que a ogiva de teste se separou do corpo do míssil e sobreviveu o calor extremo ao entrar na atmosfera despois de ele ter sido lançado a grande altitude. Com informações do Sputnik News.

Réus com dupla nacionalidade atrapalham processos de Moro na Lava Jato


Pele menos sete investigados estão fora do país; Interpol auxilia em buscas.

Ao menos cinco réus da Operação Lava Jato têm dupla nacionalidade e estão fora do país, o que dificulta o trâmite das ações da Justiça. A Interpol auxilia para tentar auxiliar nas investigações. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo.

Um dos casos mais conhecidos é o de Rodrigo Tacla Duran, que chegou a ser preso na Espanha, mas teve extradição negada por ser cidadão do país. À distância, ele fez acusações contra a construtora Odebrecht e contra um amigo de Moro. Ele é suspeito de coordenar pagamentos para a empreiteira e também para a construtora UTC.

Na Justiça portuguesa tramita o caso do ex-diretor da Petrobras Raul Schmidt, detido em março de 2016 no país europeu. Ele é réu em duas ações com Moro que ainda não foram sentenciadas, e alegou que seus direitos estariam em risco no Brasil.

O suposto operador de propinas da Odebrecht Bernardo Freiburghaus é suíço e mora atualmente me Genebra. O juiz Moro concordou, em maio, em enviar o processo para a Suíça, onde também é investigado.

O libanês Sleiman El Kobrossy teve prisão decretada em 2014 , acusado de agir com um grupo ligado ao do ex-doleiro Alberto Youssef. Uma ação penal foi aberta por Moro, mas ainda não foi sentenciada. Em setembro, ele apresentou declaração hospitalar do Líbano que apontava grave problema de saúde.

Oscar Algorta Raquetti, uruguaio, é suspeito de de auxiliar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a lavar dinheiro com uma empresa. Ele se tornou réu em 2015, e o Brasil fez pedido de cooperação internacional ao Uruguai para intimá-lo.

Governo suspende parte das investigações da Lava Jato


Ministério da Transparência teria congelado apuração de diversas empresas, sob justificativa de que as companhias negociavam acordo de leniência.

Uma série de empresas suspeitas de corrupção, incluindo investigadas na Operação Lava Jato, tiveram processos administrativos de responsabilização (PARs) congelados para negociar acordos de leniência, uma espécie de delação premiada para pessoas jurídicas. No entanto, até o momento, somente a UTC Engenharia fechou colaboração com o governo.

No caso da Engevix, investigada por supostos desvios junto à Petrobras, documento do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que a empresa não confessou ilícitos e não colaborou com a apuração de novos crimes nos dois anos em que a investigações esteve parada. No fim, as negociações do acordo de colaboração fracassaram, de acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Para o TCU, o congelamento não é amparado legalmente e favorece as empresas. Relatório sigiloso da Corte propõe que a controladoria apresente, um mapeamento completo das tratativas em negociação em 60 dias.

"A suspensão dos processos de responsabilização vai de encontro à finalidade da lei 12.846/2013 [Lei Anticorrupção], que visa atender primordialmente ao princípio da moralidade. Vai de encontro também à finalidade do próprio acordo de leniência como ferramenta de investigação, que visa a identificar e responsabilizar de forma célebre os responsáveis por atos ilícitos", diz trecho de documento sobre o caso.

Procurado, o Ministério da Transparência informou, por nota, que age "de forma regular e em total respeito às leis e normas vigentes, visando unicamente ao interesse público". A pasta garante que "nunca houve interrupção de investigações, visto que o acordo de leniência é também um meio de obtenção de provas". "Não há processos parados", reiterou.

"Encontram-se suspensos os PARs daquelas empresas que estão em negociação de acordo de leniência. Ressaltamos que não existe um período máximo ou mínimo de suspensão e que a CGU [Transparência] realiza o controle para evitar a prescrição dos ilícitos. Desde o início do ano, o prazo inicial de suspensão é de 180 dias."

A Engevix disse ter atendido às exigências da Transparência para o acordo. "A empresa entregou farto material para as autoridades, motivo pelo qual o órgão chegou ao estágio de calcular a multa. A má vontade da AGU [Advocacia-Geral da União] e da CGU [Transparência] se constata pelo fato de a comissão de análise ter sido trocada nada menos que três vezes", afirma nota.

Para a empresa, o governo "faria melhor se admitisse que está firmemente empenhado em inviabilizar as empresas extorquidas pela Petrobras – hoje, estranhamente, no papel de vítima".

Ponte cai durante evento da Igreja Mundial e deixa cerca de 40 feridos


Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.

Cerca de 40 pessoas ficaram feridas após a queda de uma ponte provisória em Laranjal, na região da Zona da Mata (MG), nesta quinta-feira (2).

O Corpo de Bombeiros informou que o acidente aconteceu durante um evento religioso com a presença do pastor Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus.

De acordo com o jornal O Tempo, os feridos estavam sobre a ponte no momento em que ela cedeu. A corporação também afirmou que no local do evento foram montadas barracas que podem ter gerado um acúmulo de pessoas em cima da estrutura.

Ainda segundo os bombeiros, o local foi vistoriado pela última vez na tarde dessa quarta-feira (1º) e recebeu a liberação da corporação por ter atendido todas as exigências e medidas preventivas.

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Dag Vulpi

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