segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Pernambuco e Recife decretam situação de emergência em relação a Aedes aegypti


A cidade de Recife e o estado de Pernambuco decretaram neste sábado (29) situação de emergência por causa da epidemia de dengue e do aumento de incidências de chikungunya e zika, vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A decisão ocorreu um dia após o Ministério da Saúde confirmar a relação entre infecção pelo vírus zika na gravidez e o nascimento de crianças com microcefalia.

O decreto foi assinado neste domingo pelo governador Paulo Câmara e pelo prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e será válido por 180 a partir da publicação, na terça-feira (1º). A medida considerou a alteração no padrão epidemiológico de ocorrências de microcefalia e também a necessidade de adotar medidas para diminuir os riscos provocados pelos três vírus.

Em nota divulgada ontem (28), o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e o aumento de casos de microcefalia, principalmente em Pernambuco. Exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.

Exames Já haviam sido feitos em outras duas gestantes que tiveram os fetos diagnosticados com microcefalia e o resultado tinha sido o mesmo. Em 2014, foram 147 registros de casos da malformação em todo país. Em 2015, só o estado de Pernambuco já registrou quase 500 casos.

Com o decreto, o governo e a prefeitura poderão adotar imediatamente, sem licitação, medidas administrativas necessárias para imediata resposta à situação, como implantação de força- tarefa para enfrentamento do mosquito e contratação temporária de profissionais.


CMO quer ampliar orçamento da saúde em mais R$ 4 bilhões para 2016


Com prazo cada vez mais apertado e recursos escassos, parlamentares querem garantir pelo menos R$ 4 bilhões a mais para a saúde no orçamento do próximo ano. Hoje, o setor tem previsão de R$ 100 bilhões para 2016, mas o relator setorial, deputado João Arruda (PMDB-PR), alerta que, com esse quantitativo, os atendimentos de média e alta complexidade, como internações ambulatorial e hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS) e o programa Farmácia Popular, deverão parar no segundo semestre.

“O orçamento está diminuindo. Se considerarmos a inflação, será menor que no ano passado. Se a previsão fechar em R$ 100 bilhões, teremos uma perda de R$ 7 bilhões”, adiantou Arruda. Segundo ele, a crise tem aumentado o número de demissões no país, o que se refletirá em maior demanda pela saúde pública. “Quem utiliza o convênio particular e é demitido, acaba usando o SUS. Aumentará o custo com a saúde. Por isso, o orçamento deveria aumentar junto com a demanda”, afirmou.

Diante da expectativa de arrecadação baixa e de cortes que ameaçam o setor, considerado prioritário, o governo já fez ajustes à proposta original. Em uma tentativa de evitar prejuízos para a saúde, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) conseguiu aprovar uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), incluindo a Emenda Constitucional 86 e aumentando a previsão inicial em mais R$ 3 bilhões.

A emenda torna impositiva a execução das emendas individuais dos parlamentares ao Orçamento da União e é resultado da propost conhecida como PEC do Orçamento Impositivo. Pelo texto, o Executivo fica obrigado a executar até 1,2% da receita corrente líquida realizada no ano anterior nas demandas parlamentares e metade do valor tem de ser destinado à área de saúde. Em 2015, o volume foi de quase R$ 10 bilhões. O Congresso espera que a presidenta Dilma Rousseff não vete o dispositivo.

“Com isso, conseguimos reduzir as perdas a R$ 800 milhões”, informou o relator. Especialistas em financiamento de saúde fixam em R$ 120 bilhões o investimento mínimo para que a área não seja comprometida.

Diante do cenário de crise, João Arruda preferiu manter expectativa “mais realista”. “Acho que com mais R$ 4 bilhões a gente consegue ter o mínimo para trabalhar. O problema é que está difícil tirar o dinheiro de outro lugar.”

A sugestão apresentada por Arruda e acatada por outros parlamentares da CMO foi, por exemplo, usar parte da repatriação de dinheiro que está irregularmente em contas de outros países. A estimativa do governo é que a arrecadação com a proposta de estímulo para regularização desses ativos será de pouco mais de R$ 11 bilhões. Entretanto, o relator disse acreditar que o valor pode chegar a R$ 20 bilhões.

“Aí seriam 50% para estados e municípios e outros 50% para a saúde”, acrescentou João Arruda. O deputado aposta que as contas serão superiores às apresentadas “conservadoramente” pela Receita Federal. O projeto da repatriação foi aprovado na Câmara e aguarda decisão do Senado.

Para Arruda, o mais importante é garantir uma previsão maior de recursos. “Precisamos de recurso carimbado. Se não arrecadar, podemos trabalhar com a DRU [Desvinculação de Receita da União, que permite remanejamento de recursos do orçamento] no fim do ano que vem e passer o dinheiro para a saúde.”

O pedido para revisão dos valores acabou intensificando impasses na última reunião da CMO, no dia 26, e adiando a votação do relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). Sem a aprovação desse relatório, o parecer final do orçamento não pode ser concluído pelo relator-geral Ricardo Barros (PP-PR), que também resiste à revisão do valor para saúde.

O argumento de parlamentares contrários à proposta de Arruda é que a Receita Federal teria de ser consultada para que o ajuste fosse feito.

“De onde eles tiraram a previsão de R$ 11 bilhões. Acho que estão querendo não gastar dinheiro no ano que vem. Acho que nem devemos votar o PL se não resolvermos o problema da saúde. Não é um jogo fisiológico que estamos fazendo. Estamos falando da saúde do país”, disse Barros. Aliado da proposta, o deputado Hildo Rocha (MA), líder do PMDB na comissão, antecipou que a legenda pode obstruir as próximas sessões da CMO.

O relatório final do orçamento depende de aprovação do relatório de receita para ser apresentado e concluído antes do recesso parlamentar, que começa a partir de 23 de dezembro. A última sessão do Congresso Nacional deste ano, quando senadores e deputados podem concluir as propostas orçamentárias, está marcada para 17 de dezembro. O colegiado teria que aprovar um texto até o dia 16.

Manifestação de ambientalistas sobre clima gera conflito em praça de Paris


Manifestantes nas ruas de Paris começaram sábado (29) a lançar objetos contra a polícia, que respondeu lançando bombas de gás lacrimogêneo. A marcha pelo clima, que estava agendada para hoje em Paris, onde amanhã (30) começa a conferência das Nações Unidas sobre clima, foi cancelada por causa dos atentados de 13 de novembro na capital francesa.

Em substituição, os manifestantes organizaram-se e enviaram para Paris alguns milhares de pares de sapatos, que cobrem hoje a Praça La République, numa ação simbólica de representação dos ambientalistas e cidadãos que se juntaram à causa.

Segundo a Agência France Presse, a polícia francesa usou gás lacrimogêneo para tentar conter várias centenas de manifestantes, muitos deles usando máscaras e atirando sapatos e garrafas contra os policiais.

Os manifestantes, desafiando a proibição de qualquer manifestação após os atentados, foram encaminhados para a Praça La République, no coração da capital. Alguns manifestantes reuniram-se em pequenos grupos,  apelidando-se ‘Anticop 21”.

A conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas é denominada COP21 e dela deverão participar mais de 140 chefes de Estado e de governo.

Ministério da Saúde confirma relação entre vírus Zika e microcefalia


O Ministério da Saúde confirmou na ultima sexta (28) que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.

O resultado enviado pelo Instituto Evandro Chagas revelou, segundo o ministério, “uma situação inédita na pesquisa científica mundial”. O governo assegurou que vai dar continuidade às investigações para descobrir quais as formas de transmissão, como o vírus atua no organismo e qual período de maior vulnerabilidade para a gestante. “Em análise inicial, o risco está associado aos três primeiros meses de gravidez”, complementou.

Ontem (27), o instituto de pesquisa notificou o governo sobre outros dois óbitos relacionados ao vírus Zika. As análises indicaram que o vírus pode ter contribuído para agravar estes casos. “Esta foi a primeira ligação de morte relacionada ao vírus zika no mundo, o que demostra uma semelhança com a dengue”.

O primeiro caso confirmado foi o de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, no Maranhão, e o segundo é o de uma menina de 16 anos, no Pará, que morreu no final de outubro, depois de relatar sintomas semelhantes ao de dengue, como dor de cabeça e náuseas.
Diante dessa declaração, a expectativa é que sejam redobradas ações nacionais para combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, Zika e chikungunya. “O momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e mobilização”, alertou o ministério.


Manifestantes em Londres e Madri protestam contra intervenção militar na Síria

Quatro mil pessoas em Londres e e outras cinco mil em Madri participaram n ultima sexta (28) de um protesto contra a participação de Espanha e do Reino Unido no conflito sírio depois dos atentados de Paris que mataram 130 pessoas e feriram 350. Os manifestantes pediram para que os governos não se envolvam militarmente na ofensiva contra o Estado Islâmico.

O Parlamento do Reino Unido deve votar, na próxima semana, se o país participará da ação promovida pela França. O tema foi proposto pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron. Jeremy Corbyn, líder da Coligação 'Stop The War', maior partido da oposição, criticou o pedido. Este é um conflito que não pode e não vai ser resolvido através de bombardeamentos", disse.

Em Madrid, os manifestantes carregavam cartazes com dizeres como 'Não à Guerra', criticando a possibilidade de uma ação militar na Síria. A capital espanhola também foi cenário do lançamento de uma plataforma batizada de 'Não em Nosso Nome'. O movimento lançado por artistas já reúne a assinatura de 34 mil cidadãos, de Madri e Barcelona que aderiram pela internet.

O presidente francês, François Hollande, tem mantido contatos diplomáticos para tentar assegurar uma coligação internacional contra o grupo extremista. Do lado espanhol não existe ainda uma resposta definitiva.

Linfonodos e Câncer


O corpo humano tem uma rede de vasos linfáticos e linfonodos, que é parte do seu sistema imunológico. Ela coleta líquidos, material de desperdício e outros elementos, como vírus e bactérias, que se encontram nos tecidos do corpo, fora da corrente sanguínea.

Os vasos linfáticos são muito parecidos com as veias que conduzem o sangue através do corpo. Mas, ao invés de transportar sangue, estes vasos transportam um líquido claro chamado linfa.

O Sistema Linfático

A linfa circula por fora dos vasos capilares banhando as células dos tecidos do corpo. Ele transporta oxigênio e outros nutrientes até as células, recolhendo produtos residuais, como o dióxido de carbono (CO2), produzidos pelas células. O líquido linfático também contém glóbulos brancos do sangue, que ajudam no combate às infecções.

O líquido linfático eventualmente poderá se acumular e provocar edema (inchaço) se não for drenado de alguma forma. Esse é o papel dos vasos linfáticos. Os vasos linfáticos drenam a linfa em torno das células enviando-a para o tórax através do conduto linfático. O líquido linfático é drenado em um vaso sanguíneo perto do coração.

Função dos Linfonodos

Os vasos linfáticos conduzem o líquido linfático por todo o corpo. Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam no combater às infecções atacando e destruindo germes que são transportados  pelo líquido linfático. 

Existem centenas de gânglios linfáticos em todo o corpo. Cada linfonodo filtra o líquido e substâncias dos vasos que chegam até ele.  O líquido linfático dos dedos, por exemplo, drena em direção ao tórax, juntando-se ao líquido drenado do braço. Este líquido é filtrado nos gânglios linfáticos do cotovelo ou da axila.  O líquido linfático da cabeça, couro cabeludo e rosto flui para baixo através dos gânglios linfáticos do pescoço. Alguns linfonodos se encontram em locais profundos dentro do corpo, como entre os pulmões ou ao redor do intestino, para poder filtrar o líquido dessas áreas. A linfa circula lentamente por todo o corpo, até voltar ao tórax. No fim do circuito, os fluidos, sais e proteínas filtrados são despejados de volta na corrente sanguínea.

Aumento de Tamanho dos Gânglios Linfáticos

Quando existe um problema perto de um nódulo linfático,  por exemplo, uma infecção, feridas ou câncer, o gânglio ou o grupo de gânglios linfáticos nessa área pode inchar ou aumentar de tamanho à medida que se encarregam de filtrar as células "ruins". Isso é chamado de linfadenopatia. O aumento de tamanho dos gânglios linfáticos indica que algo não está certo, mas outros sintomas podem ajudar a identificar o problema. Por exemplo, dor de ouvido, febre e aumento dos gânglios linfáticos perto da orelha levam a uma suspeita de uma infecção no ouvido ou um resfriado. 

Algumas áreas em que os linfonodos aumentam de tamanho são no pescoço, virilha e axilas. Na maioria dos casos, apenas uma área de linfonodos aumenta de tamanho de cada vez. Quando mais de uma área de linfonodos está acometida é denominada de linfadenopatia generalizada. Algumas infecções (tais como infecções na garganta e catapora), determinados medicamentos, doenças do sistema imunológico e câncer, como linfoma e leucemia são alguns exemplos de acometimento linfonodal. O médico irá procurar mais informações para descobrir a causa do problema. O aumento de tamanho de um linfonodo geralmente é causado por outro problema que não o câncer.

Câncer nos Gânglios Linfáticos

O câncer pode aparecer nos gânglios linfáticos de duas maneiras: ele pode começar no local ou pode chegar aos linfonodos a partir de outro local.

Câncer que começa nos linfonodos é chamado de linfoma.

Mais frequentemente, o câncer começa em outro local e depois se espalha para os gânglios linfáticos. 

Como o Câncer se espalha para os Gânglios Linfáticos

O câncer pode se espalhar a partir do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo.

Quando células cancerosas se desprendem do tumor, elas podem viajar para outras partes do corpo, quer através da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Se elas são conduzidas através da corrente sanguínea podem chegar a órgãos distantes. Mas, se forem conduzidas através do sistema linfático, as células cancerosas podem acabar nos gânglios linfáticos. De qualquer maneira, a maioria das células cancerosas que conseguem se desprender do tumor morrem ou são mortas antes que possam se desenvolver em algum outro local. Mas, uma ou duas podem se situar em um novo local, começam a crescer e formam novos tumores. Esta disseminação do tumor para uma nova parte do corpo é chamada de metástase.

Para que as células cancerosas possam chegar a novas partes do corpo, elas têm que passar por várias alterações. Primeiro têm que ser capazes de desprender-se do tumor original e, em seguida, se fixar na parte externa de um vaso linfático ou vaso sanguíneo. Segundo, devem mover-se através da parede do vaso para circular junto com o sangue ou linfa até um novo órgão ou linfonodo. 

Quando o câncer cresce no interior dos gânglios linfáticos, geralmente acomete os linfonodos próximos ao tumor. Estes linfonodos são os que fizeram a maior parte do trabalho de filtrar ou matar as células cancerosas.

Detecção do Câncer nos Gânglios Linfáticos

Os linfonodos normais são pequenos e podem ser difíceis de serem detectados, mas quando há uma infecção, inflamação ou câncer, os gânglios podem aumentar de tamanho. Os localizados próximos da superfície do corpo, podem aumentar de tamanho e serem sentidos com os dedos, e alguns podem até ser vistos. Mas, se há apenas algumas células cancerosas em um linfonodo, podem não ser vistas e não se sentir nada. Nesse caso, o médico verifica a existência de câncer mediante a remoção de todo ou parte do linfonodo. 

Quando um cirurgião opera para remover um tumor primário, um ou mais dos gânglios linfáticos próximos (regionais) podem também ser retirados. A retirada do um gânglio linfático é chamada de biópsia. Quando muitos linfonodos são removidos, é chamada de amostragem ou dissecção linfonodal. Quando o câncer já se espalhou para os gânglios linfáticos, existe um risco aumentado de que o câncer possa voltar após a cirurgia. Esta informação ajuda o médico a decidir se mais tratamentos, como a quimioterapia ou radioterapia, são necessários após a cirurgia.

Os médicos também podem colher amostras de um ou mais linfonodos usando agulhas. Geralmente, isto é feito em gânglios linfáticos aumentados de tamanho. O procedimento é chamado de biópsia por agulha. O tecido retirado é estudado sob o microscópio por um patologista (médico que diagnostica doenças utilizando amostras de tecido) para descobrir se existem células cancerosas na amostra. 

Sob o microscópio, todas as células cancerosas nos linfonodos retirados se parecem às células onde está localizado o tumor primário. Por exemplo, quando o câncer de mama se espalha para os gânglios linfáticos, as células nos linfonodos  se parecem com as células de câncer de mama. O patologista elabora um laudo anatomopatológico, que detalha o que foi encontrado. Se um linfonodo contém câncer, o laudo descreve em detalhes o achado quanto à aparência e quantidade de doença que foi observada. 

Os médicos também podem usar exames de imagem para estudar os gânglios linfáticos ao redor de um tumor em caso de se encontrarem em locais mais profundos no corpo. 

O que significa a presença de Câncer no Linfonodo?

Depende. Às vezes há tão poucas células cancerosas no linfonodo que o patologista deve realizar exames especiais para encontrá-las. No caso de encontrar somente algumas células cancerosas em um nódulo linfático, isto não modifica o esquema de tratamento do câncer.

Em caso de encontrar grande quantidade de células cancerosas em um linfonodo, é possível observá-las mais facilmente. Se o câncer está se desenvolvendo fora do gânglio linfático através da camada de tecido conjuntivo para o lado de fora (cápsula) é denominada extensão extracapsular.

Grandes quantidades de células cancerosas nos gânglios podem significar que o câncer está em rápido crescimento e/ou mais propenso a se espalhar para outros locais do corpo. Mas, se os nódulos linfáticos próximos são o único local onde o câncer foi encontrado além do sitio primário, a cirurgia para remover o tumor e os linfonodos próximos pode ser suficiente para retirar toda a doença. 

O câncer que se espalhou para os gânglios mais distantes do sitio primário é mais provável que precise de tratamento adicional, como quimioterapia ou radioterapia. Por exemplo, se os linfonodos contralaterais (do outro lado do corpo) são acometidos, o câncer certamente necessitará de terapias adicionais.

Acometimento dos Linfonodos x Estágio do Câncer

O tratamento do câncer está baseado no tipo de câncer e no estágio da doença. Os médicos utilizam um sistema para atribuir um estágio para o câncer. O sistema de estadiamento mais comum é o sistema TNM. O T na significa Tumor, o M significa Metástase, e o N significa Nódulo Linfático. Se não são encontradas  células cancerosas nos gânglios linfáticos próximos ao tumor, se atribui ao N um valor de 0. Se nós linfonodos próximos ou distantes é encontrado câncer, ao N se atribui um número, que pode ser 1, 2 ou algumas vezes 3, dependendo de quantos gânglios estão afetados, a quantidade de doença presente, o tamanho e sua localização. 

Um câncer com estágio TNM baixo é geralmente mais fácil de tratar e tem uma melhor expectativa de sobrevida. Por exemplo, um câncer T1, N0, M0, corresponde a um câncer que foi diagnosticado precocemente, antes de se disseminar. O T1 significa que é um tumor pequeno, o N0 significa que nenhum linfonodo está acometido, e o M0 significa que não foram encontradas metástases.

Efeitos da Retirada de Gânglios Linfáticos

Os linfonodos que foram retirados durante uma cirurgia, podem deixar parte do corpo sem uma forma eficiente de drenar  a linfa da área afetada. Muitos dos vasos linfáticos não têm mais onde drenar já que o linfonodo aonde chegavam foi retirado, o que pode provocar o retorno do líquido linfático. Isto é denominado linfedema, e pode tornar-se um problema a longo prazo. Quanto mais gânglios linfáticos são retirados mais a chance que isto ocorra.

Via Oncoguia

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