terça-feira, 3 de novembro de 2015

Tesouro bloqueia contas do governo gaúcho pelo quarto mês seguido

Pelo quarto mês consecutivo, as contas do governo do Rio Grande do Sul foram bloqueadas pelo Tesouro, por causa do atraso no pagamento de parcela da dívida com a União. A parcela referente a outubro, que venceu na última sexta-feira (30), é de R$ 263,5 milhões. Como a prestação não foi paga, a Secretaria do Tesouro Nacional emitiu hoje (3) comunicado sobre o bloqueio.

Com o bloqueio das contas, todo o repasse de impostos fica retido e, obrigatoriamente, será transferido para uma conta específica no Banco do Brasil até o pagamento da parcela.

Segundo o governo do Rio Grande do Sul, a parcela da dívida vai ser paga até o dia 12, quando a arrecadação, por meio do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) e da Substituição Tributária, estiverem concluídos.

O governo local diz que foi preciso atrasar o pagamento da dívida com a União para depositar, na última sexta, integralmente, o salário dos servidores públicos do estado. Os atrasos em repasses para prefeituras, hospitais, programas e fornecedores superam R$ 600 milhões, segundo informou o Executivo gaúcho.

Na semana passada, o governo do Rio Grande do Sul divulgou que tem déficit financeiro de R$ 3,6 bilhões neste ano. Em janeiro, estimava ser necessário R$ 5,4 bilhões para fechar as contas. Por isso, ainda não sabe como vai pagar o 13º dos servidores. A Secretaria da Fazenda estima que, para 2016, o déficit seja de R$ 6,6 bilhões.

Combate e prevenção da hanseníase

A hanseníase também conhecida como "lepra" ou "doença de hansen" é uma infecção causada pela bactéria denominada mycobacterium leprae, que lesa principalmente os nervos periféricos diminuindo a sensibilidade da pele, a membrana mucosa do nariz, os testículos e os olhos. Como a capacidade de detectar o toque, a dor, o calor e o frio diminuem, as pessoas infectadas podem queimar-se, cortar-se ou ferir-se sem perceber.

  
Como confirmar o diagnóstico?

O diagnóstico é confirmado pelo médico através do exame clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados na observação de toda pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos braços e pernas.


Transmissão da hanseníase

A transmissão e o contágio da hanseníase podem ocorrer através:

Do solo contaminado, percevejos, mosquitos.

De uma pessoa para outra. A pessoa que apresenta a forma infectante (multibacilar-mb), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses e espirros), 


Sinais e sintomas da hanseníase

Os sinais e os sintomas iniciais podem ser:

Erupção cutânea formada por uma ou várias áreas esbranquiçadas e planas e sem sensibilidade, ou pequenos nódulos ou erupções cutâneas elevadas com tamanho e forma variados, acompanhada de perda de pelos corpóreos, incluindo as sobrancelhas e cílios.


Outros sintomas podem ser:

  • Lesão de nervos periféricos,
  • Fraqueza muscular,
  • Lesões na planta dos pés,
  • Lesão das vias nasais,
  • Lesão dos olhos pode causar cegueira,
  • Impotência e
  • Esterilidade, pois a infecção pode reduzir tanto a quantidade de testosterona quanto a quantidade de espermatozoides produzidos pelos testículos.


Os sintomas iniciais manifestam-se entre o 1º e o 7º ano após a infecção, ou muitos anos mais tarde, dependendo da resposta imune do indivíduo. Familiares e pessoas próximas a um doente também devem procurar unidade básica de saúde para avaliação, quando foi diagnosticado um caso de hanseníase na família.


Hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito!



O caminho para a cura é a informação!

Fonte: Google

Falta de horizontes claros prejudica governança, diz presidente da Câmara


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou hoje (3) que a falta de horizontes claros prejudica a governança e defendeu os órgãos de fiscalização e controle.

“Não há atividade pública bem-sucedida sem uma governança que possa ser calcada na excelência. O que mais prejudica uma boa governança é a falta de horizontes claros para quem formula e executa as ações governamentais”, disse Cunha na abertura do seminário Governança e Desenvolvimento: Práticas Inovadoras e o Papel do Controle Externo, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).



“Por isso, precisamos sempre estimular a integração entre as diversas esferas de governo e, delas, os órgãos de fiscalização e controle, cujo trabalho tem sido cada vez mais aplaudido pela sociedade brasileira", afirmou o deputado.

De acordo com Eduardo Cunha, no momento atual, começam a aparecer os bons frutos que se esperavam do fortalecimento dos órgãos de fiscalização e controle no país. "Isso indica que estamos no caminho certo quando buscamos uma administração pública moderna e eficiente”, acrescentou o deputado.



O chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Jaques Wagner, também presente ao evento, afirmou que as melhores práticas de governança são uma busca constante do governo.

“As melhores práticas devem ser geradoras de vidas melhores, na medida em que cada centavo do dinheiro público for mais bem utilizado, melhor estrutura teremos, principalmente em um ano de ajuste fiscal, de restrição orçamentária, mais poderemos fazer por aqueles que esperam de seus governos uma melhoria”, destacou Wagner


“É fundamental que a combinação entre o melhor uso do dinheiro público e a pressa que a sociedade brasileira tem de ver o desenvolvimento e a geração de empregos chegar seja sempre um binômio a ser perseguido tanto pelos governos como pelos órgãos de controle externo”, afirmou o ministro.

Balança comercial registra melhor resultado para outubro desde 2011


A balança comercial teve superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,996 bilhão em outubro. O resultado é o melhor para o mês desde de 2011, quando houve saldo positivo de US$ 2,362 bilhões. No acumulado do ano, a balança está positiva em US$ 12,244 bilhões, maior saldo para janeiro a outubro desde 2012, quando ocorreu superávit de US$ 17,345 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O saldo positivo de outubro refere-se a US$ 16,049 bilhões em exportações e US$ 14,053 bilhões em importações. No período de janeiro a outubro, as exportações somam US$ 160,5 bilhões. As importações alcançaram 148,3 bilhões. O governo estima que a balança encerrará 2015 com superávit. Um dos motivos para isso é a queda nas importações em ritmo mais acentuado que as exportações.

Em outubro, a média diária (volume financeiro negociado por dia útil) das exportações ficou em US$ 764,2 milhões, com queda de 4,1% ante o mesmo mês de 2014 e recuo de 0,6% na comparação com setembro deste ano.
Nas importações, a média negociada atingiu US$ 669,2 milhões, com queda de 21,1% em relação à registrada em outubro de 2014 e alta de 6,4% em relação a setembro de 2015.

De janeiro a outubro deste ano, a média diária exportada chegou a US$ 771,8 milhões, 15,2% inferior ao mesmo período de 2014. Nas importações, a média diária ficou em US$ 713 milhões em 2015, caindo 22,4% ante a registrada para o período de janeiro a outubro do ano passado.


Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque fica calado durante depoimento


O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque permaneceu calado hoje (3), durante depoimento perante a Justiça Federal no Paraná. A audiência é parte de um dos processos que apura suposta participação da Empreiteira Odebrecht no esquema de desvios da Petrobras.

De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal no Paraná, o depoimento começou por volta das 9h30. Logo no início, conforme vídeo divulgado no site do órgão, Duque decidiu pelo direito de permanecer em silêncio, alegando que a decisão foi tomada por orientação de seus advogados.

Renato Duque é acusado de participar de esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras, de formação de cartel por empreiteiras e de pagamento de propina a partidos e agentes políticos.

Citado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, réus no processo, como um dos beneficiários do esquema, ele está preso no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Aumento da gasolina fez inflação avançar em outubro, diz FGV


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou outubro com alta de 0,76%, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa é 0,09 ponto percentual superior ao resultado do último dia 22 quando a variação atingiu 0,67% e ficou bem acima da taxa do fechamento de setembro (0,42%). No acumulado desde janeiro, o índice teve elevação de 8,48% e, nos últimos 12 meses, a alta atinge 10,01%.

O levantamento mostra que sete dos oito grupos pesquisados tiveram aumento de preços na comparação com a semana terminada em 22 de outubro. O destaque foi o grupo transportes: este índice subiu de 1,57% para 1,92% sob a influência da gasolina. Este combustível avançou de 3,15% para 5,27%.

Em saúde e cuidados pessoais, a variação passou de 0,54% para 0,65% e entre os itens que mais causaram impacto nesta classe de despesa foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,17% para 0,68%). No grupo habitação, o índice aumentou de 0,68% para 0,73% com a elevação, principalmente, dos eletrodomésticos e equipamentos (de 0,19% para 0,7%).

Já os alimentos tiveram altas mais modestas com correções na média de 0,47%, ligeiramente acima da medição passada (0,46%). O que tem ajudado a equilibrar os preços neste grupo são as hortaliças e os legumes, mas estes itens já evidenciam uma tendência de alta. Na média, a cotação desses alimentos indicou queda de 10,13%. Porém, o recuo na apuração anterior foi mais expressivo: 10,91%.

Em despesas diversas, a variação passou de 0,07% para 0,15%, sob o impacto dos serviços em clínica veterinária (de 0,1% para 0,98%). No grupo educação, leitura e recreação , a taxa elevou-se de 0,23% para 0,28%, puxado pelo aumento nos ingressos de salas de espetáculo (de 0,33% para 1,3%). E, em comunicação, houve variação de 0,21% sobre uma alta anterior de 0,18%. Neste caso, a alta foi provocada, principalmente, pela tarifa de telefone móvel (de 0,11% para 0,32%).

O único decréscimo ocorreu em vestuário (de 0,59% para 0,43%) com os preços das roupas subindo mais lentamente (de 0,62% para 0,44%).

As principais influências de alta vieram dos seguintes itens: gasolina (5,27%); etanol (9,21%); gás de bujão (6,60%); tarifa de ônibus urbano (1,67%) e tarifa de eletricidade residencial (1,13%)

Em sentido oposto, os itens que mais ajudaram a segurar os preços foram a cebola (-40,73%); a batata-inglesa (-14,11%); a manga (-11,97%); a banana-prata (-3,60%) e a cenoura (-7,61%).

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Dag Vulpi

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