terça-feira, 3 de novembro de 2015

Jovem paquistanesa morre queimada depois de recusar pedido de casamento


Uma jovem paquistanesa morreu hoje (3) em decorrência de queimaduras causadas pelo homem com quem se recusou a casar-se, informou um médico do hospital de Multan, no Paquistão.

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Durante sua internação, desde final de outubro, Sonia Bibi, com 20 anos, informou à polícia que o seu ex-companheiro Ahmed Latif, de 24, cobriu seu corpo com petróleo e ateou fogo às suas roupas depois de ter se recusado a se casar com ele.

Os médicos haviam inicialmente estimado que a jovem estava fora de perigo, mas um médico do hospital de Multan disse à agência francesa France Presse que as queimaduras foram infeccionando, o que causou a morte da paciente.

Aproximadamente de 40% a 50% da superfície do corpo de Sonia Bibi foram queimados, informou o médico Naheed Chaudhry.

O incidente ocorreu numa vila remota do distrito de Multan, na província de Punjab, tendo a polícia detido o jovem suspeito do crime.

A investigação policial demonstrou que o acusado tinha ateado fogo às roupas da mulher depois de ela “ter recusado o pedido de casamento”.

Todos os anos no Paquistão centenas de mulheres são mortas por parentes devido à violência doméstica ou a crimes cometidos em nome da "honra da família".

Segundo a Fundação Aurat, que faz campanha para melhorar a situação das mulheres no Paquistão, mais de 3 mil foram vítimas de ataques semelhantes desde 2008.

Afegã é apedrejada até a morte por cometer adultério


Uma jovem afegã foi apedrejada até a morte por talibãs e chefes de guerra por tentar fugir com o seu amante, informaram hoje (3) as autoridades do Afeganistão.

Um vídeo do incidente, confirmado como verdadeiro pelo governo provincial, circula nas redes sociais e foi divulgado na televisão.

O apedrejamento ocorreu “há cerca de uma semana” em Ghalim, área montanhosa e de deserto na província de Ghor, informou à agência France Press (AFP) a governadora Sima Joyenda, uma das duas mulheres que governam províncias do Afeganistão.

No vídeo, vê-se uma jovem de pé, em um buraco aberto no chão, apenas com a cabeça de fora, enquanto um homem vestido de preto pega uma pedra e atira em sua direção. Em seguida, três homens atiram pedras. Um deles sugere à jovem que recite a shahada, a profissão de fé muçulmana.

Abdul Hai Katebi, porta-voz da governadora, assegurou à AFP que as imagens são autênticas.

A vítima “foi apedrejada até à morte por talibãs, por clérigos e chefes de guerra irresponsáveis”, reagiu Sima Joyenda, acrescentando que a jovem tinha entre 19 e 20 anos e foi casada contra a sua vontade.

“Tinha fugido com outro homem da sua idade”, explicou.

A governandora condenou a morte e pediu ao governo central de Cabul que liberte a região do controle dos talibãs.

Cuba e EUA assinam primeiro acordo de roaming


Cuba e os Estados Unidos assinaram hoje (2) na capital cubana, o primeiro acordo de roamingdireto entre os dois estados, através dos operadores Etecsa, o monopólio estatal de Cuba, e a norte-americana Sprint.

O serviço vai começar a funcionar “nas próximas semanas”, assim que terminem os trabalhos técnicos, disse o presidente da Sprint, Marcelo Claure.

Este acordo vai permitir que os 60 milhões de clientes da Sprint possam “receber e realizar chamadas, enviar e receber mensagens de texto e transmitir dados na rede da Etecsa com os seus próprios celulares”, segundo o comunicado conjunto das duas operadoras, algo que até agora não era possível na ilha para linhas norte-americanas.

Escócia vai acolher maior estrutura mundial produção energia eólica no alto mar


O governo escocês autorizou o projeto britânico de instalação de uma estrutura de energia eólica nas suas águas, que pode abastecer 19 mil habitações. A construção deve começar em 2016 ou 2017.

A empresa norueguesa de energia Statoil pretende instalar cinco turbinas, com uma capacidade individual de seis megawatts cada, a 25 quilômetros das costas de Peterhead, no Nordeste escocês. Segundo o governo escocês, a plataforma de energia eólica será “a maior do mundo” em alto mar

As turbinas vão ser instaladas em plataformas flutuantes, o que lhes permite serem instaladas longe da costa em águas profundas. O vice-primeiro-ministro escocês, John Swinney, considerou o plano “formidavelmente excitante”.

Irene Rummelhoff, da Statoil, acrescentou, em comunicado, que o Nordeste da Escócia oferece “ótimas condições de vento”, além de uma forte cadeia logística da fileira de petróleo e gás, por estar próximo da cidade de Aberdeen, que tem uma presença grande da indústria de energia.

“As plataformas flutuantes eólicas representam uma nova, significativa e significativamente concorrencial fonte de energia renovável”, acrescentou Irene. “O objetivo da Statoil com o desenvolvimento deste parque eólico piloto é demonstrar a viabilidade comercial de uma solução eólica flutuante com escala industrial”.

A localização das turbinas tão longe da costa oferece várias vantagens, como beneficiar de ventos mais fortes, não serem visíveis da costa e causar menos problemas para outros utilizadores do mar, como pescadores.

Cunha volta a pedir sigilo em inquérito que investiga contas na Suíça


A defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu mais uma vez ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o inquérito sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha tramite em segredo de Justiça. No recurso apresentado hoje (3), os advogados alegam que suas informações são protegidas por sigilo fiscal e não podem ser acessadas por terceiros.

No dia 22 de outubro, o ministro Teori Zavascki negou o mesmo pedido da defesa, por entender que a publicidade dos atos processuais é um pressuposto constitucional e que a situação de Cunha não se enquadra nas exceções previstas por lei, entre elas a defesa da intimidade ou o interesse social. 

Na nova petição, o ex-procurador-geral da República e defensor de Cunha, Antonio Fernando de Souza, pediu que Zavascki reconsidere sua decisão ou leve a questão para julgamento no plenário.

"Tal posicionamento se justifica pelo fato de que a decisão pela quebra de sigilos bancário e fiscal e, simplesmente, a exposição de dados daquela natureza, no âmbito do processo penal, passa pelo sopesamento entre direitos e interesses constitucionais, quais sejam o direito a intimidade e o interesse público na repressão a eventuais condutas ilícitas", afirmou Souza.

No mês passado, Teori Zavascki atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e abriu inquérito para investigar contas na Suíça atribuídas a Cunha, a mulher dele, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha. 

Com a abertura de inquérito, Eduardo Cunha passou a ser alvo de dois processos no STF, originados a partir das investigações da Operação Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

No outro inquérito, o presidente da Câmara é acusado de receber US$ 5 milhões em um contrato para compra de navios-sonda para a Petrobras. Desde o início das investigações, Cunha nega as acusações.

Manifestantes fazem ato em frente à casa de Eduardo Cunha em Brasília


Da Agência Brasil *
Uma manifestação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), ocorreu hoje (2) em Brasília em frente à casa do parlamentar. O ato teve a participação de integrantes do coletivo de juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Distrito Federal e do Levante Popular da Juventude.

Segundo os manifestantes, o protesto teve como objetivo denunciar as ações do presidente da Câmara. Eles dizem que Cunha é  investigado por corrupção, tem colocado em pauta projetos conservadores e que retiram direitos de minorias e dos trabalhadores, alguns de autoria do próprio Cunha. Os manifestantes pedem a saída do deputado da presidência da Casa.

Os participantes calculam que aproximadamente 300 pessoas estiveram na manifestação. Já a Polícia Militar do Distrito Federal estimou que o número de participantes esteve entre 200 e 250 pessoas.

Os manifestantes criticaram projetos de autoria de Cunha. Entre eles o Projeto de Lei 5.069/2013, que tem o deputado como um dos autores, e que foi aprovado no último dia 21 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que criminaliza o “induzimento, instigação ou auxílio ao aborto”.

* Com informações da TV Brasil


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