quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Para Cardozo, legalização da maconha no Uruguai não altera segurança na fronteira do Brasil

Blog Dag Vulpi – Ao comentar a legalização da maconha no Uruguai, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (11) que não serão necessárias novas medidas para garantir a segurança na fronteira do país com o Brasil. “O nosso plano de fronteiras já tem êxitos indiscutíveis do ponto de vista de apreensão e fiscalização. É uma área que o Brasil está cuidando, independente das políticas adotadas em qualquer país de nossa fronteira”, disse o ministro.
Cardoso disse ainda que cada país segue sua dinâmica nas discussões sobre a legalização da droga. “O Uruguai está seguindo este caminho e o Brasil segue o seu. Isso tem que ser respeitado. A discussão continua na sociedade, existe a experiência em vários países e os governos vão avaliando e participando dos debates para tomar as medidas que acharem necessárias”, disse o ministro no lançamento do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas, o Sinesp.

Kit Carona: Como os multi LNBs captam o sinal do satélite

Kit carona é uma adaptação muito bem pensada que se faz em uma antena parabólica para tv via satélite para que ela consiga captar o sinal de mais de um satélite ao mesmo tempo.

Originalmente uma antena parabólica é fabricada com o intuito de se captar o sinal de apenas um satélite com a maior qualidade possível, e é justamente pensando na qualidade que se fabricam as antenas para captar apenas um satélite por vez.

Para uso profissional as antenas parabólicas são instaladas exatamente desta maneira, no entanto, os usuários domésticos de antenas parabólicas que não necessitam de ter 100% de confiabilidade na captação do sinal do satélite, com o tempo perceberam que as suas antenas estavam subutilizadas captando apenas um satélite por vez.


Antigamente era muito comum se ter antenas focal point com três metros de diâmetro e até mais que isto.

E foi justamente para o uso com antenas focal point grandes que surgiram os primeiros kit caronas, que logo começaram a ser produzidos comercialmente.

Do uso em antenas focal point grandes logo eles também foram adaptados para serem instalados em antenas offset, as pequenas antenas para Banda KU utilizadas pelas operadoras de tv via satélite.


Os kits carona podem ser profissionalmente construídos ou mesmo adaptados com peças que tenhamos em casa e que serviam para segurar um LNB próximo ao outro, ou melhor, no ponto certo de foco do satélite que não estará captando o sinal refletido no ponto central da antena.
E é justamente esta a maior dúvida de quem quer instalar um kit carona, entender como é que se consegue captar o sinal de um satélite que não está refletindo no ponto central da antena.
Por isto que colocamos a figura abaixo mostrando como se dá a reflexão do sinal do satélite no kit carona, para que você possa entender com mais facilidade.

Como o sinal do satélite é captado no kit carona

No exemplo temos o satélite Amazonas e o satélite StarOne C2, o Amazonas está refletindo no ponto central, no céu o StarOne C2 está na posição orbital 70°W, ou seja, no céu ele está à esquerda do satélite Amazonas que está na posição orbital 61°W.

Já na antena a situação se inverte, por causa do sinal do satélite refletindo na antena parabólica, o Amazonas está sendo captado no ponto central da antena mas o sinal do StarOne C2 vai ser captado pelo LNB que está no lado direito.

Confira na figura.


Via Gps.Pezquiza

Kit Carona para Banda KU: Solução na falta de espaço para uma nova antena.

Nós estamos numa época em que o kit carona faz todo o sentido para quem é ‘antenista’ como hobby ou mesmo por que gosta de curtir uma programação variada de televisão.

Seja por falta de grana para comprar diversas antenas, seja por falta de espaço para instalar diversas antenas, o kit carona é a solução ideal para quem quer captar o sinal de diversos satélites ao mesmo tempo.

Existem diversos kits carona, desde as soluções feitas pelo ‘antenista’ Valdecir Adorno, famoso fabricante de kits carona no Brasil que realmente são de muita qualidade, até mesmo os kits carona chineses, que até resolvem a situação, no entanto não tem boa durabilidade pois são feitos de material muito frágil, se apertar muito estraga.

Mas o kit carona sobre o qual vamos falar hoje é vendido na Europa, pode ser importado para o Brasil, custa muito barato e tem uma excelente qualidade, como todos sabem, o mercado de antenas parabólicas europeu é mais antigo e bem mais exigente que o mercado brasileiro.

Por este motivo é que este kit carona é bem melhor do que os chineses, tendo a mesmo qualidade e durabilidade dos kits feitos pelo Valdecir Adorno, no entanto com um preço muito baixo.

O modelo que indicamos é o Suporte 3 lnbs universal, que é vendido no site da Sat25 por apenas R$ 8,50. Confira (AQUI)

3 satélites em Banda KU ao mesmo tempo por só R$ 8,50? Estes europeus sabem mesmo como captar tv via satélite com qualidade por um preço bem em conta não é, televisão também deveria ser considerado um serviço essencial aqui no Brasil e menos sobretaxado.


Vejam a foto deste kit carona abaixo.

Com informações do GPS.Pesquisa

Delator cita propina para tucanos, e caso de cartel vai ao STF

Por Flávio Ferreira & Mario Cesar Carvalho

Um novo depoimento da testemunha-chave no inquérito da Siemens cita dois secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) como recebedores de propina do cartel que atuava no Metrô e na CPTM, o que levou a Justiça federal em São Paulo a enviar a investigação para o Supremo Tribunal Federal.

Os políticos citados como tendo recebido suborno do esquema são Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil de Alckmin, Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico de Alckmin, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o deputado estadual Campos Machado (PTB).

Aparecido e Garcia são deputados federais licenciados e só podem ser investigados em inquérito conduzido pelo Supremo. O nome dos quatro foi citado em um depoimento sigiloso pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, que foi utilizado pelo juiz Marcelo Cavali, de São Paulo, para justificar o envio da investigação para Brasília.

O executivo contou à Polícia Federal ter ouvido de um diretor da CPTM que eles recebiam suborno de empresas do cartel dos trens. O depoimento com os nomes foi o segundo que o ex-diretor prestou à PF num acordo de delação premiada em troca de uma pena menor.

Rheinheimer também participou do esquema de pagamento de propina e temia ser punido por isso. O executivo disse, porém, não ter provas contra os políticos. Para o juiz Cavali, os indícios contra os suspeitos ainda são frágeis mas qualquer medida para aprofundar as investigações deve primeiro ser analisada pelo STF.

O engenheiro mencionou quatro nomes quando foi questionado se havia políticos próximos à empresa de consultoria de Teixeira, a Proncint, apontada como repassadora de suborno pela PF. Rheinheimer repetiu o nome de Rodrigo Garcia e citou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o deputado federal José Anibal (PSDB-SP) e Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos. O Metrô e a CPTM são vinculadas a essa pasta.

Em seu depoimento Rheinheimer disse que soube que o valor das propinas correspondia a 5% do montante dos contratos fraudados. Os sete nomes já haviam aparecido antes em um documento apócrifo, cuja autoria é atribuída ao ex-diretor da Siemens. Logo após sua divulgação, no mês passado, ele divulgou uma nota negando ser o autor dos papéis. Era um jogo de cena. À PF, ele confirmou os nomes.

Foi esse documento que levou tucanos a acusar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de tê-lo vazado para tentar acobertar a prisão dos petistas condenados no mensalão.

EFEITOS PRÁTICOS
O Supremo vai analisar se as evidências citadas são suficientes para que o inquérito seja conduzido por um ministro da Corte. Se o Supremo julgar que sim, o primeiro efeito prático será a paralisia da apuração até que um ministro seja designado para ser o relator do caso. O Supremo entra em recesso no próximo dia 20 e volta a funcionar em fevereiro.

O banho-maria no inquérito deve ter um efeito político, já que as decisões sobre os deputados devem ser tomadas pelo STF em ano eleitoral, no qual o PT tenta conquistar o governo paulista.

O Supremo terá que decidir também se o inquérito completo ficará com aquela corte, como ocorreu com o mensalão. A procuradora Karen Louise Kahn, que era contra a remessa para o STF, defendeu, alternativamente, que pelo menos a apuração contra pessoas sem foro privilegiado fosse desmembrada e mantida em São Paulo.


A vingança de Tuma Jr, o amigo do chefe da máfia chinesa de São Paulo

Tuma Jr. (Imagem da internet)

Para quem quer entender como funciona a mídia.

Li Kwong Kwen foi preso, em 2010. A Polícia Federal apurou que ele, conhecido como Paulo Li, era chefe de uma máfia chinesa que promovia contrabando de celulares falsificados procedentes da China. A quadrilha também intermediava vistos de permanência no Brasil para imigrantes chineses em situação irregular.

Gravações mostraram conversas comprometedoras de Li com o então secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Jr. Nas conversas, Tuma Jr chegou a fazer encomendas a Li (Uma muambazinha não dói).

Era uma relação tão próxima que, quando foi preso, Li telefonou para Tuma Jr  na frente dos agentes da Polícia Federal.

Coisas do Brasil da governabilidade: Tuma Jr chegou à Secretaria Nacional de Justiça numa negociação para que o partido de seu pai, Romeu Tuma, aderisse à base aliada do governo Lula.

Para encurtar, Tuma Jr acabaria demitido.

Três anos depois, ele aparece com um livro no qual, segundo a Veja, existem revelações “estarrecedoras”. Repare: não são “acusações”. São “revelações”.

O livro é assinado pelo jornalista Claudio Tognolli, parceiro de Lobão na biografia 50 Anos a Mil.

Lobão, no Twitter, vem promovendo intensamente o livro do parceiro. Tognolli, também no Twitter, parece eufórico: “Está para sair minha biografia de Romeu Tuma: o país vai ficar de joelhos.” Sobre Tognolli nada fala tanto quanto um tuíte no qual ele define Chico, Caetano e Gil como “comunas”.

Você pode imaginar quais são os alvos da vingança de Tuma Jr. Ou melhor: o alvo. Lula, Lula e ainda Lula.

Como age a mídia nestes casos, além de tratar acusações como revelações? Esquecendo, por exemplo, de dizer quem é o acusador e o que está por trás de suas acusações.

Fiz uma breve pesquisa e fui dar num artigo do jornalista Carlos Brickman de alguns meses atrás, publicado no Observatório da Imprensa, de Alberto Dines.
Brickman falava do livro, que estava por sair. Já no título o veredito de Brickman estava manifestado: “Um livro fura a imprensa”. Quer dizer: se fura é porque é sério, profundo, embasado.

Li duas vezes o texto de Brickman em busca de alguma informação que me ajudasse a entender quem é Tuma Jr, e o que estava por trás de suas acusações.

Nada.
Repito: nada.
Não há uma única menção às relações de Tuma Jr com a máfia chinesa, e sua consequente demissão.

De Brickman vou ao site da Veja. Topo com Reinaldo Azevedo. Em negrito, ele inicia assim seu artigo:

“O LIVRO-BOMBA – Tuma Jr. revela os detalhes do estado policial petista.”
Enfrentei, estoicamente, o texto copioso de Azevedo. Como em Brickman, nem uma única menção ao passado de Tuma Jr. Ao pobre leitor são negadas informações essenciais se você quer cobrir com decência um caso de denúncia.

Vejo que Tuma Jr, numa de suas mais estridentes acusações – ou “revelações” –, invoca o pai morto.

Quer dizer: o “documento” que ele apresenta no caso é a palavra, aspas, do pai morto.

Isto diz tudo.
Quanto a mim, aguardo um  livro-bomba de Carlinhos Cachoeira e Policarpo Júnior com revelações devastadoras sobre Lula, e rio sozinho ao imaginar o aproveitamento que a Veja dará a isso.


Reinaldo usa "livro bomba" em defesa de tucanos


"Atenção! Ainda que o inquérito seja sigiloso — a despeito dos vazamentos —, sabe-se que não traz absolutamente nada contra as autoridades tucanas, a não ser a acusação feita pelo ex-diretor da Siemens, que depois negou ser o autor das acusações", diz o blogueiro de Veja.com; capa de hoje da Folha, no entanto, revela que Everton Rheinrheimer fez novo depoimento e confirmou pagamentos de propinas a secretários graúdos do governo de São Paulo; segundo Reinaldo, inquérito do chamado "propinoduto tucano" faz parte da mesma engrenagem denunciada por Romeu Tuma Júnior em seu livro "Assassinato de Reputações"; era essa a finalidade do livro?

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook