sexta-feira, 8 de março de 2013

Fevereiro registra inflação oficial de 0,6%, mostra IBGE


A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,6% em fevereiro, taxa inferior ao 0,86% de janeiro. Em fevereiro do ano passado, a taxa havia sido 0,45%. O dado foi divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O principal responsável pela queda da taxa de inflação foi a redução do custo da energia elétrica, que teve queda de 15,17% no preço. Por outro lado, os reajustes das mensalidades das escolas, de 6,91%, e da gasolina, de 4,1%, evitaram uma queda maior da inflação.
A inflação oficial acumula taxa de 1,47% no ano, acima do 1,01% registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa está em 6,31%, acima dos 6,15% registrados no período de 12 meses encerrado em janeiro.


IGP-M recua para 0,15% na primeira prévia de março

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como base para reajustes de contrato de aluguel, registrou variação de 0,15% na primeira prévia de março. O índice é inferior ao registrado na primeira prévia de fevereiro (0,41%).
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), dos três sub-indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) não variou no período mantendo a taxa de 0,37%.
O subíndice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,53%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi 0,2%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo habitação (-1,45% para 0,2%), sobretudo pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -12,8% para -2,19%.
Ainda segundo a FGV, o terceiro subíndice do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de março, taxa de 0,27% ante 1,15% do mesmo período de fevereiro.

Inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos fica em 0,52% em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, ficou em 0,52% em fevereiro, abaixo da taxa registrada em janeiro (0,92%). A taxa também foi inferior à registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação para todas as classes de renda e ficou em 0,6% em fevereiro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos subiram 1,59% no mês, enquanto os produtos não alimentícios tiveram alta de 0,07%. No ano, o INPC acumula taxa de 1,44%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é 6,77%.
A maior inflação em fevereiro foi observada no Recife (1,14%). Já a menor taxa ficou com o Rio de Janeiro, que registrou deflação (queda de preços) de 0,06%.

Preços da construção civil sobem 0,73% em fevereiro

O setor da construção civil registrou inflação de 0,73% em fevereiro deste ano, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi). A taxa é superior ao 0,55% observado em janeiro. Segundo dados divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o custo da construção ficou em R$ 863,46 por metro quadrado, em fevereiro.
A maior inflação foi registrada pela mão de obra, cujo custo subiu 1,18% e chegou a R$ 406,88 o metro quadrado em fevereiro. Já o preço dos materiais de construção subiu 0,33% e passou para R$ 456,58 no mês.
A maior inflação foi registrada na Região Sudeste (1,43%), com destaque para Minas Gerais, onde o custo da construção subiu 5%. Já a Região Centro-Oeste ficou com a menor taxa (0,18%). O estado com a menor inflação é o Piauí (0,01%).

Inflação semanal inicia o mês de março em alta

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de março com taxa de 0,52%, o que representa um aumento de 0,19 ponto percentual sobre a taxa anterior (0,33%). A apuração do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que, dos oito grupos pesquisados, cinco apresentaram acréscimos.
Habitação é o grupo com maior contribuição para a inflação mais intensa, embora a taxa tenha permanecido negativa (-0,58%). É que, na pesquisa anterior, o recuo tinha sido mais expressivo (-1,28%). Nesse grupo, houve o impacto da tarifa de energia elétrica residencial (de -13,91% para -9,95%).
Em alimentação, o índice subiu de 1,33% para 1,39%, com destaque para a elevação de preços das aves e dos ovos (de 2,62% para 3,52%). No grupo educação, leitura e recreação, a taxa passou de 0,31% para 0,48%, sob o reflexo de uma queda menos intensa da tarifa aérea (de -9,82% para -1,51%).
Em vestuário (de -0,32% para -0,06%), os preços dos calçados indicam que os lojistas estão encerrando o período de liquidação, com quedas menores de preços (de -0,51% para -0,28%). No grupo comunicação (de 0,33% para 0,50%), a alta foi puxada pela tarifa de telefone residencial (de 0,92% para 1,25%).
Nos demais grupos ocorreram decréscimos. Em transportes, o índice diminuiu de 1,22% para 1,02%, com o impacto do preço da gasolina, que subiu de forma menos intensa (de 5,02% para 3,89%). Em despesas diversas, a inflação ficou em 0,39%, ante 0,85%, com a perda do ritmo de correções dos preços dos cigarros (de 1,02% para 0,20%). Em saúde e cuidados pessoais (de 0,60% para 0,58%), há o efeito dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,08% para 0,89%).
Os cinco itens que mais provocaram impacto na inflação no período são: gasolina (de 5,02% para 3,89%), refeições em bares e restaurantes (de 1,44% para 1,25%), tomate (de 13,40% para 9,97%), empregada doméstica mensalista (de 1,68% para 1,56%) e taxa de água e esgoto residencial (de 1,90% para 1,79%).
Agência Brasil

Comissão da Verdade de SP ouve parentes de mulheres que sumiram na Guerrilha do Araguaia


Parentes e amigos de quatro mulheres, militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que desapareceram durante a ditadura militar, prestaram depoimento na audiência pública feita pela Comissão da Verdade de São Paulo. Helenira Rezende de Souza Nazareth, Luisa Augusta Garlippe, Maria Lucia Petit da Silva e Suely Yuniko Kanayama sumiram na Guerrilha do Araguaia, que ocorreu no sul do Pará, na década de 1970.
Laura Petit, irmã de Maria Lucia, pediu mais rigor na apuração do que realmente ocorreu na região do Araguaia. “Infelizmente, decorridos 40 anos do acontecimento desses fatos, a gente ainda não teve todos os crimes esclarecidos”, disse. Segundo ela, a punição dos responsáveis, conforme determinou a Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), seria apenas um dos desejos dos parentes das vítimas da ditadura.
Laura ressaltou que os acusados dos crimes durante o regime militar são notoriamente conhecidos e aparecem até mesmo em livros. “Tudo é conhecido, tudo é sabido. A gente fica aguardando que se estabeleça a verdade. Chega de mentira, chega de ocultação”, declarou.
Ela cobrou das autoridades um empenho maior na localização dos restos mortais das pessoas desaparecidas. “A busca dos desaparecidos tem sido um ônus para os parentes. A Lei 9.140/1995, [que reconhece como mortos os desaparecidos da ditadura], diz que a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos só vai investigar e buscar desde que surjam novas provas. Então, isso cabe às famílias. Parece ironia, porque os parentes são os que menos têm essas provas. Quem desapareceu [com os corpos] foi o Estado brasileiro”, disse.
Criméia Almeida participou da Guerrilha do Araguaia e, em 1972, foi torturada, mesmo grávida de sete meses. Ela participou das recentes buscas do Grupo de Trabalho Araguaia (GTA) para localizar restos mortais de desaparecidos da guerrilha, nas cidades de Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA).
“Nas buscas do GTA, os moradores disseram que, depois do massacre, em 1975 ou 1976, houve uma operação limpeza”, informou Crimeia. “Isso realmente existiu, porque nós encontramos uma dessas sepulturas que tinha restos de ossos, mas não tinha ossos longos. Não tinha fêmur, não tinha crânio, e tinha projéteis de arma militar”, completou.
Como forma de facilitar a busca pelos restos mortais, Criméia pediu à comissão a formalização de um pedido para que arquivos das Forças Armadas sejam abertos. Segundo ela, documentos da Agência Central (ACE) do Serviço Nacional de Informações (SNI), encontrados nas buscas feitas no GTA, trazem uma relação de pessoas que participaram da Guerrilha do Araguaia. Esses papéis, segundo ela, servem de esperança para que se descubra o verdadeiro paradeiro dos guerrilheiros mortos pela ditadura.
Agência Brasil

Cade multa em R$ 120 milhões postos de combustíveis por cartel


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) multou redes de postos de combustíveis em cinco estados, no valor de R$ 120 milhões, por prática de cartel. As redes funcionam em Manaus, Teresina, Bauru (SP), Londrina (PR) e em Caxias do Sul (RS). A cartelização se caracteriza por acordos entre empresas do mesmo setor para fixação de preços, cotas de produção ou qualquer ação coordenada para eliminar a concorrência e obter lucros maiores, em prejuízo ao consumidor.
Nos processos, o Cade identificou padronização de preços e outras práticas anticoncorrenciais. O presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, lembrou que o objetivo das multas é coibir cartéis e reforçar que conduta inadequada, do ponto de vista competitivo, será identificada e punida pelo Cade. Além das multas, o conselho recomenda a órgãos públicos que não parcelem tributos federais aos infratores. O dinheiro arrecadado com as multas irá para Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça, destinado a financiar projetos de recuperação do meio ambiente, patrimônio histórico e cultural, defesa do consumidor e outros.
A maior multa, de R$ 65 milhões, foi aplicada a dez postos de gasolina e 12 pessoas físicas de Caxias do Sul. A segunda maior multa, de R$ 36 milhões, foi contra nove empresas e dez pessoas físicas de Londrina, além da Associação dos Revendedores de Combustíveis do Norte do Paraná.  
Foram multados nove postos e seis pessoas físicas de Bauru, no valor de R$ 6,2 milhões. Outros R$ 6 milhões foram aplicados ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Piauí e a uma pessoa física. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Amazonas e duas pessoas terão de pagar R$ 6,6 milhões.
Agência Brasil

Falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres que procuram ajuda médica


A falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres que procuram ajuda médica no Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. De acordo com levantamento divulgado hoje (7), além da falta de desejo sexual, 23% das mulheres disseram sofrer de anorgasmia (incapacidade de atingir o orgasmo).
Segundo a sexóloga coordenadora do ambulatório, Elsa Gay, as causas da falta de líbido são várias. Estão relacionadas, principalmente, ao modo de vida das mulheres. “Hoje as mulheres desenvolvem vários papéis e, em primeiro lugar, está o papel profissional, papel de mãe, de irmã, e de tia. E o papel de amante é o último no plano de prioridade. O que a gente vê é que falta investimento nas relações”, diz a Elsa.
A sexóloga aponta outros fatores que podem afetar a libido: estresse, cirurgias, conflitos no relacionamento, a monotonia conjugal, e a síndrome da porta giratória – quando um filho volta a morar em casa e passa a atrapalhar a dinâmica do casal.
“As mulheres que nos procuram acham que existe uma droga mágica, que nós vamos dar um medicamento e elas, de repente, vão começar a ter vontade de se relacionar. O que nós oferecemos a estas mulheres é ela se transformar”, destaca.
No ambulatório do hospital as pacientes podem se submeter a uma terapia comportamental em grupo. O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher lida com a sexualidade, com o desejo, o medo, com o corpo e com as fantasias. Segundo a sexóloga, durante o tratamento, a mulher aprende a investir nos relacionamentos e a trabalhar a sexualidade.
“Uma vez que ela passe a conhecer os pontos nos quais tem uma sensação mais prazerosa, ela vai saber comunicar a seu parceiro e poder negociar. E não fazer sexo por obrigação”, ressalta.
Agência Brasil

Redução de chamadas de telefones fixos para celulares vale a partir de 6 de abril


Brasília – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou ontem (7), no Diário Oficial da União, os atos que estabelecem as novas tarifas para as chamadas feitas de telefones fixos para celulares, aprovadas na reunião da diretoria da semana passada. Com a publicação, que vale para as concessionárias de telefonia fixa, as ligações vão ficar mais baratas a partir do dia 6 de abril.  
Para os usuários das concessionárias Oi (na área da antiga Brasil Telecom), Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel, o preço das chamadas feitas de telefones fixos para celulares vai ficar 8,77% menor. Para a concessionária Telemar Norte Leste, a redução será de 18,6%, porque, no ano passado, a diminuição tarifária não foi aplicada pela Anatel para essa operadora por causa de determinações judiciais.
A CTBC Telecom é a concessionária local que atende os estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. A Sercomtel atende os municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná, e a Embratel é a concessionária de longa distância nacional. 
Agência Brasil

quinta-feira, 7 de março de 2013

Temer não descarta compensação a estados produtores de petróleo


Rio de Janeiro- O presidente da República em exercício, Michel Temer, não descartou hoje (7) uma forma de compensar os estados produtores de petróleo, principalmente o Rio de Janeiro, que perderão recursos com  a derrubada do veto  presidencial à partilha dos royalties do petróleo. No entanto, sem comprometer o governo, ele disse que a decisão dependerá de estudos.

“Não saberia dizer, no plano numérico, como seria essa compensação, mas pode vir a ser um dos caminhos, especialmente  no Rio, que terá Copa [do Mundo de Futebol] e Olimpíadas, de modo que pode vir a se verificar uma compensação", disse. "Isso, sem nenhum compromisso do governo,  estou falando como vice-presidente, dizendo que vai depender de muitos estudos”.
Segundo Temer, a derrubada do veto  presidencial à partilha dos royalties, ontem (6) pelo Congresso Nacional, é uma prerrogativa do Legislativo. Ele avaliou que cabe uma Ação Direita de Inconstitucionalidade (Adin) pelos estados que perderão recursos. Para o presidente interino, a segurança jurídica dos contratados é um ponto que pode ser questionado.
"O fundamento principal do veto da presidenta Dilma foi exatamente respeitar contratos, tanto que acabei de dizer: ela fez o que, ao meu modo de ver, deveria ter feito. Agora isso criou um problema jurídico cuja a ultima palavra será dada pelo Supremo Tribunal Federal [STF]”, disse após palestra para alunos da Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital fluminense.

Agora há pouco, o governo do estado do Rio anunciou que vai recorrer ao STF contra a decisão do Congresso Nacional, assim que esta for formalizada. O governador Sérgio Cabral informou, em nota distribuída para a imprensa, que estão suspensos “todos os pagamentos do estado, com exceção dos servidores públicos,” até que a constitucionalidade do projeto de lei seja julgada.
Agência Brasil

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