terça-feira, 4 de outubro de 2011
Projeto de lei dos EUA ameaça Petrobras
Por: PATRÍCIA CAMPOS MELLO
A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, está propondo uma lei que prevê sanções contra a Petrobras por causa dos negócios da estatal com Cuba. A lei pede corte de financiamento do EximBank e outros créditos do governo americano à Petrobras, bloqueio de exportações da empresa para os EUA e exclusão da companhia de compras governamentais no país.
A princípio, a lei visa a proteger os corais da costa da Flórida, mas mira empresas de petróleo que estão furando o embargo comercial dos EUA a Cuba. As sanções incluem negar visto a estrangeiros que "contribuam para a habilidade de Cuba de desenvolver recursos petrolíferos [em sua]costa."
A Petrobras assinou contrato em 2008 para investir US$ 8 milhões em exploração de petróleo na costa de Cuba. "O esquema da tirania cubana para expandir seu setor petrolífero com ajuda de gigantes internacionais de energia é outro ato de desespero de uma ditadura que está morrendo, e ameaça diretamente nossa segurança nacional e nossos interesses ambientais; infelizmente, há várias companhias que concordam em entrar nesse esquema, em busca de lucros imorais", disse a deputada Ileana Ros-Lehtinen, que compõe bancada anticastrista do Congresso americano.
"Algumas empresas internacionais de energia estão ansiosas para fazer parcerias com regimes ditatoriais com o fim de ter lucros polpudos; mas auferir lucros imorais volta para assombrar essas companhias mais tarde -por exemplo, depois de ter um relacionamento íntimo e caloroso com a Líbia de Gaddafi, agora as companhias brasileiras estão sendo esnobadas pelo Comitê de Transição da Líbia."
CHANCE DE APROVAÇÃO
Segundo uma fonte do Senado que acompanha a tramitação da lei no Congresso, há boas chances de a legislação passar na Câmara, já o Senado é mais complicado. "O Brasil é importante demais, e o potencial de ter petróleo brasileiro vendido para os EUA supera interesse local", disse à Folha a fonte. "Nós somos contra a imposição de sanções econômicas unilaterais; e essas medidas são vulneráveis a contestações no âmbito da OMC", disse Diego Bonomo, diretor da seção americana do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. "Nesse caso especifico, há diversos mecanismos bilaterais entre o Brasil e os EUA em que as preocupações do Congresso podem ser discutidas."
PETROBRAS-CUBA
A Petrobras e a Companhia Cubana de Petróleo assinaram no fim de 2008 um contrato de partilha para exploração e produção de petróleo do Bloco 37, no mar de Cuba, ao norte do país. A assessoria da estatal afirmou que a empresa atualmente não tem atividades no país e que o contrato foi cumprido. Além da Petrobras, a petroleira russa Zarubezhneft, a espanhola Repsol, a norueguesa Statoil, a indiana ONGC e a venezuelana Pdvsa poderiam ser afetadas.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Socorro à Europa requer maior exposição ao risco
Diretor do FMI defende que países do Brics que têm muitas reservas invistam em diferentes tipos de ativos por todo o mundo e não apenas em títulos mais seguros
Margarida Peixoto
Se o Brasil quiser ajudar a resolver a crise internacional, conforme tem garantido o governo brasileiro, deverá ampliar sua exposição ao risco nos investimentos externos.
“Defendemos que os países do Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, que têm muitas reservas, invistam em diferentes tipos de ativos por todo o mundo, e não apenas em ativos sem risco”, afirmou Antonio Borges, diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa. “Mas a realidade é que estes países são muito conservadores e investem de forma desproporcional no Tesouro americano”.
O Brasil também poderia aproveitar o momento para comprar empresas portuguesas, conforme sugeriu o FMI, no encontro anual com o Banco Mundial. “O Brasil pode transformar-se num bom exemplo de como as economias emergentes podem ajudar a resolver a crise”, garantiu Antonio Borges, destacando que, para isso, basta aproveitar o momento que a economia portuguesa atravessa.
“Portugal tem um programa de privatizações que pode ter um impacto muito grande na diminuição do endividamento do estado”, explicou o representante do FMI. “O Brasil pode usar isso para entrar na Europa e, se isso acontecer, vai ser muito útil”, defendeu Borges.
A questão sobre como as economias emergentes podem ajudar a evitar uma nova grande recessão econômica está cada vez mais em cima da mesa. Primeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sugeriu disponibilizar ajuda à Zona do Euro. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff voltou a sublinhar essa intenção na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Este fim de semana os líderes do FMI e do Banco Mundial repetiram a importância da cooperação entre todas as economias.
“Os países com excedentes em conta corrente podem ajudar a equilibrar a economia internacional, aumentando a sua procura interna. Alguma apreciação da sua moeda também não faria mal. A mensagem é clara”, disse Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, em conferência de imprensa.
“Mas ainda não vimos algo ser feito”, notou Antonio Borges, referindo-se tanto ao Brasil, como a outros emergentes que também já prometeram ajuda, como a China.
A outra opção, que traria uma solução mais imediata para o estrangulamento financeiro da Zona do Euro não reúne tanta unanimidade entre os líderes internacionais: a diversificação das reservas monetárias destes países para outros ativos, que não o dólar.
Na semana passada, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, recusou a implementação de “diretivas muito restritas” sobre a forma de aplicação das reservas das economias emergentes. Tombini argumentou, num encontro dos presidente dos bancos centrais dos países de língua oficial portuguesa realizado em Lisboa, que a cooperação deve existir, mas que “em última análise é uma questão de soberania” deixar espaço para que cada país decida como quer aplicar as suas poupanças.
As declarações de Tombini foram uma resposta à pressão que tem sido criada nos vários fóruns internacionais — o tema também marcou os encontros do G20 —para que os emergentes apliquem ativos em obrigações de outros países, estimulem o consumo dos seus mercados domésticos e invistam mais, de forma a corrigir os atuais desequilíbrios da economia internacional.
RESERVAS BRASILEIRAS
US$ 350 bilhões é o valor estimado da poupança brasileira, parte da qual poderia ser aplicada em papéis dos países da Zona do Euro.
O acúmulo desse valor se deu pelos sucessivos superávits no comércio internacional (exportações maiores que as importações) e pela entrada de investimentos externos no país.
Quando dólares entram no país por investimentos em ações, pertencem a quem vendeu as ações. Quando entram por aporte em títulos bancários, pertencem aos bancos que os venderam.
Ministro da Economia de Portugal defende ampliação dos negócios com o Brasil
RIO - O ministro da Economia de Portugal, Álvaro Santos Pereira, afirmou nesta sexta-feira, na abertura do 6º Encontro de Negócios Brasil-Portugal, que seu país vai anunciar na próxima semana um austero programa de reformas econômicas. Segundo o ministro, as mudanças lançadas entrarão em vigor o mais rápido possível. Entre essas reformas, está previsto um programa de privatizações de diversas empresas, no qual as primeiras a serem negociadas serão a EDP (Energia), Galp (petróleo) e uma empresa de transporte.
Segundo o ministro, para Portugal sair da atual crise financeira, é preciso fazer reformas como as que foram feitas no Brasil no final dos anos 90. Para ele, a crise dos países europeus, entre eles Portugal, é uma oportunidade para a retomada do crescimento econômico. Pereira acrescentou que detalhes do programa de privatização serão divulgados em breve.
O ministro ainda destacou a importância da cooperação estratégica entre Brasil e Portugal com a ampliação dos negócios entre os dois países. Segundo ele, será uma boa chance de empresas brasileiras aproveitarem as oportunidades de negócios com as privatizações portuguesas.
- O conjunto de reformas anunciadas nas próximas semanas será implementado muito rapidamente para melhorar as nossas contas externas e, principalmente, permitir que o crescimento econômico seja cada vez uma realidade mais próxima.
Sobre a ajuda anunciada ontem dos cinco bancos centrais (EUA, Japão, Inglaterra, Suíça, Europa) aos países em crise, o ministro disse que é importante que a Europa se una cada vez mais para sair da crise atual.
- É fundamental que isso ocorra, mas é importante que aconteça como no Brasil em 1998, durante a crise financeira. Se as reformas econômicas necessárias forem feitas, os países saem das crises mais fortes, mais competitivos - defendeu.
Segundo o ministro, para Portugal sair da atual crise financeira, é preciso fazer reformas como as que foram feitas no Brasil no final dos anos 90. Para ele, a crise dos países europeus, entre eles Portugal, é uma oportunidade para a retomada do crescimento econômico. Pereira acrescentou que detalhes do programa de privatização serão divulgados em breve.
O ministro ainda destacou a importância da cooperação estratégica entre Brasil e Portugal com a ampliação dos negócios entre os dois países. Segundo ele, será uma boa chance de empresas brasileiras aproveitarem as oportunidades de negócios com as privatizações portuguesas.
- O conjunto de reformas anunciadas nas próximas semanas será implementado muito rapidamente para melhorar as nossas contas externas e, principalmente, permitir que o crescimento econômico seja cada vez uma realidade mais próxima.
Sobre a ajuda anunciada ontem dos cinco bancos centrais (EUA, Japão, Inglaterra, Suíça, Europa) aos países em crise, o ministro disse que é importante que a Europa se una cada vez mais para sair da crise atual.
- É fundamental que isso ocorra, mas é importante que aconteça como no Brasil em 1998, durante a crise financeira. Se as reformas econômicas necessárias forem feitas, os países saem das crises mais fortes, mais competitivos - defendeu.
sábado, 24 de setembro de 2011
Dicas: Acelere a instalação do Windows 7 integrando um Service Pack
Por Marco Chiappetta, PCWorld EUA e Rafael Rigues, PCWorld Brasil
Veja como criar um instalador personalizado do Windows contendo as atualizações mais recentes e economize tempo na hora de formatar o PC.
Usuários de PCs sabem que, na hora de formatar a máquina e começar do zero, a instalação do Windows é apenas uma parte (relativamente rápida) do processo. É o passo seguinte, o download e instalação de todas as atualizações disponíveis, que geralmente consome a maior parte do tempo, podendo demorar horas dependendo da quantidade de atualizações e velocidade da sua conexão.
Mas dá para ser mais eficiente: neste artigo iremos mostrar como integrar o mais recente pacote de atualizações do Windows 7 (o Service Pack 1) ao instalador do sistema. Assim todo o processo será feito de uma vez só, e você ganha tempo.
Leia também:
» Aprenda a instalar o Windows a partir de um pendrive
» Aprenda a instalar o Linux a partir de um pendrive
Slipstreaming
O processo é baseado em uma técnica conhecida como Slipstreaming, e consiste em integrar as atualizações e service packs aos arquivos de instalação do sistema usando algumas ferramentas do próprio sistema operacional.
A técnica era fácil de executar no Windows XP e 2000, mas o Windows Vista e Windows 7 usam um novo processo de instalação, baseado em uma imagem de disco, que torna o processo antigo obsoleto. Para modificar uma imagem de instalação do Windows 7 é necessário extraí-la, descompactá-la, incorporar as atualizações e recriar o arquivo.
Embora a Microsoft ofereça ferramentas corporativas que ajudam os departamentos de TI a criar imagens de instalação do Windows 7 personalizadas, o processo para os usuários finais é muito mais complexo. Por sorte há alguns utilitários gratuitos que automatizam boa parte do processo, tornando muito fácil criar um disco de instalação do Windows 7 com o mais recente “service pack” com atualizações já integrado.
E além de integrar o Service Pack 1 ao instalador do Windows 7, vamos criar um pendrive de instalação, que torna o processo muito mais rápido do que seria a partir de um DVD. Com um instalador atualizado e um pendrive rápido, você poderá reinstalar o Windows 7 em questão de minutos.
Atualizando o instalador
Vamos começar juntando as ferramentas necessárias: um pendrive de 4 GB ou mais, um disco de instalação do Windows 7, o instalador do Service Pack 1 e dois utilitários gratuitos. O prmeiro é o RT Se7en Lite, que fará o trabalho de modificar os arquivos de instalação do sistema, e o segundo é o WinToFlash, do qual já falamos aqui na PCWorld, que irá nos ajudar a criar o pendrive de instalação.
Recomendo que você use um pendrive com mais de 4 GB, pois assim além do instalador do Windows você terá espaço para todos os drivers necessários para seu computador, além dos instaladores de seus aplicativos favoritos. Ter tudo isso em um mesmo local é outra forma de economizar tempo.
Note que é necessário combinar as versões do Windows 7 e do Service Pack 1. Um DVD de instalação do Windows 7 64-Bit exige o uso da versão 64-Bit do SP1, e não dá para misturar as coisas (sistema de 64-Bit com Service Pack de 32-Bit, e vice-versa). Além disso, seu PC precisa ter pelo menos 4 GB de espaço em disco livre.
Baixe a versão Beta 2.6.0 (lá no rodapé da página de downloads) do RT Se7en Lite e instale. Se possível desabilite temporariamente seu anti-vírus, já que ele pode interferir no processo de “slipstreaming”, deixando-o mais lento.
Crie uma pasta no seu PC com um nome qualquer (ex: Windows7) e copie para dentro dela todos os arquivos do DVD de instalação. Depois que a cópia terminar abra o RT Se7en Lite, clique no botão Select OS Path na janela principal e indique a pasta que contém os arquivos que você acabou de copiar. Uma nova janela irá surgir com uma lista de versões do Windows 7: selecione a correpondente ao seu DVD. Nessa mesma janela marque a opção Slipstream Service Pack e clique em OK.

O RT Se7en Lite irá começar a integrar o Service Pack 1 aos arquivos de instalação do Windows 7. O processo pode levar um bom tempo, especialmente em máquinas mais lentas. Em uma máquina de testes com processador quad-core e 8 GB de RAM, demorou cerca de 20 minutos. Em um PC mais modesto, com um processador Core 2 Duo e 4 GB de RAM, levou mais de uma hora.
Quando o RT Se7en Lite reportar que a operação foi concluída com sucesso, clique no botão Exit e feche o programa. A pasta para onde você copiou o conteúdo do DVD do Windows 7 agora contém um instalador atualizado, já com o Service Pack 1 integrado. Só falta copiar tudo isso para um pendrive.
Criando o pendrive
Para criar o pendrive de instalação basta instalar o Novicorp WinToFlash (gratuito para uso pessoal) e seguir os mesmos passos que detalhamos em um outro artigo que publicamos recentemente, chamado “Aprenda a instalar o Windows a partir de um pendrive”. Só há uma pequena diferença: na hora de indicar onde estão os arquivos de instalação do sistema (opção Windows files path: no Windows Setup Transfer Wizard) aponte para a pasta em seu HD com o instalador modificado, em vez de indicar o DVD original do Windows.
Instalando!
Para instalar o Windows basta reiniciar o PC a partir de seu novo pendrive (consulte o manual de seu computador para saber como). O instalador do Windows 7 irá surgir na tela, como se você estivesse usando o DVD original, com a diferença de que todo o processo será mais rápido.
Quanto tempo dá pra economizar? Em uma de nossas máquinas foram necessários apenas 6 minutos e 35 segundos para ir do início ao fim da instalação. Usando um DVD original do Windows o mesmo processo levou 14 minutos e 30 segundos, e isso não leva em conta o tempo necessário para baixar e instalar o Service Pack 1, que poderá chegar a várias horas, dependendo de sua conexão à internet.
Mas dá para ser mais eficiente: neste artigo iremos mostrar como integrar o mais recente pacote de atualizações do Windows 7 (o Service Pack 1) ao instalador do sistema. Assim todo o processo será feito de uma vez só, e você ganha tempo.
Leia também:
» Aprenda a instalar o Windows a partir de um pendrive
» Aprenda a instalar o Linux a partir de um pendrive
Slipstreaming
O processo é baseado em uma técnica conhecida como Slipstreaming, e consiste em integrar as atualizações e service packs aos arquivos de instalação do sistema usando algumas ferramentas do próprio sistema operacional.
A técnica era fácil de executar no Windows XP e 2000, mas o Windows Vista e Windows 7 usam um novo processo de instalação, baseado em uma imagem de disco, que torna o processo antigo obsoleto. Para modificar uma imagem de instalação do Windows 7 é necessário extraí-la, descompactá-la, incorporar as atualizações e recriar o arquivo.
Embora a Microsoft ofereça ferramentas corporativas que ajudam os departamentos de TI a criar imagens de instalação do Windows 7 personalizadas, o processo para os usuários finais é muito mais complexo. Por sorte há alguns utilitários gratuitos que automatizam boa parte do processo, tornando muito fácil criar um disco de instalação do Windows 7 com o mais recente “service pack” com atualizações já integrado.
E além de integrar o Service Pack 1 ao instalador do Windows 7, vamos criar um pendrive de instalação, que torna o processo muito mais rápido do que seria a partir de um DVD. Com um instalador atualizado e um pendrive rápido, você poderá reinstalar o Windows 7 em questão de minutos.
Atualizando o instalador
Vamos começar juntando as ferramentas necessárias: um pendrive de 4 GB ou mais, um disco de instalação do Windows 7, o instalador do Service Pack 1 e dois utilitários gratuitos. O prmeiro é o RT Se7en Lite, que fará o trabalho de modificar os arquivos de instalação do sistema, e o segundo é o WinToFlash, do qual já falamos aqui na PCWorld, que irá nos ajudar a criar o pendrive de instalação.
Recomendo que você use um pendrive com mais de 4 GB, pois assim além do instalador do Windows você terá espaço para todos os drivers necessários para seu computador, além dos instaladores de seus aplicativos favoritos. Ter tudo isso em um mesmo local é outra forma de economizar tempo.
Note que é necessário combinar as versões do Windows 7 e do Service Pack 1. Um DVD de instalação do Windows 7 64-Bit exige o uso da versão 64-Bit do SP1, e não dá para misturar as coisas (sistema de 64-Bit com Service Pack de 32-Bit, e vice-versa). Além disso, seu PC precisa ter pelo menos 4 GB de espaço em disco livre.
Baixe a versão Beta 2.6.0 (lá no rodapé da página de downloads) do RT Se7en Lite e instale. Se possível desabilite temporariamente seu anti-vírus, já que ele pode interferir no processo de “slipstreaming”, deixando-o mais lento.
Crie uma pasta no seu PC com um nome qualquer (ex: Windows7) e copie para dentro dela todos os arquivos do DVD de instalação. Depois que a cópia terminar abra o RT Se7en Lite, clique no botão Select OS Path na janela principal e indique a pasta que contém os arquivos que você acabou de copiar. Uma nova janela irá surgir com uma lista de versões do Windows 7: selecione a correpondente ao seu DVD. Nessa mesma janela marque a opção Slipstream Service Pack e clique em OK.
RT Se7en Lite: integre os Service Packs ao processo de instalação do Windows
Uma nova janela com opções de Slipstreaming irá surgir. Clique no botão Browse no topo da janela e selecione o instalador do Windows 7 Service Pack 1 que você baixou anteriormente (windows6.1-KB976932-X64.exe, para sistemas de 64-Bit, ou windows6.1-KB976932-X86.exe, para sistemas de 32-Bit). Clique em Start.O RT Se7en Lite irá começar a integrar o Service Pack 1 aos arquivos de instalação do Windows 7. O processo pode levar um bom tempo, especialmente em máquinas mais lentas. Em uma máquina de testes com processador quad-core e 8 GB de RAM, demorou cerca de 20 minutos. Em um PC mais modesto, com um processador Core 2 Duo e 4 GB de RAM, levou mais de uma hora.
Quando o RT Se7en Lite reportar que a operação foi concluída com sucesso, clique no botão Exit e feche o programa. A pasta para onde você copiou o conteúdo do DVD do Windows 7 agora contém um instalador atualizado, já com o Service Pack 1 integrado. Só falta copiar tudo isso para um pendrive.
Criando o pendrive
Para criar o pendrive de instalação basta instalar o Novicorp WinToFlash (gratuito para uso pessoal) e seguir os mesmos passos que detalhamos em um outro artigo que publicamos recentemente, chamado “Aprenda a instalar o Windows a partir de um pendrive”. Só há uma pequena diferença: na hora de indicar onde estão os arquivos de instalação do sistema (opção Windows files path: no Windows Setup Transfer Wizard) aponte para a pasta em seu HD com o instalador modificado, em vez de indicar o DVD original do Windows.
Instalando!
Para instalar o Windows basta reiniciar o PC a partir de seu novo pendrive (consulte o manual de seu computador para saber como). O instalador do Windows 7 irá surgir na tela, como se você estivesse usando o DVD original, com a diferença de que todo o processo será mais rápido.
Quanto tempo dá pra economizar? Em uma de nossas máquinas foram necessários apenas 6 minutos e 35 segundos para ir do início ao fim da instalação. Usando um DVD original do Windows o mesmo processo levou 14 minutos e 30 segundos, e isso não leva em conta o tempo necessário para baixar e instalar o Service Pack 1, que poderá chegar a várias horas, dependendo de sua conexão à internet.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Jairo Jorge: “Precisamos fazer de fato uma reforma política, e não um arremedo, que não vai aperfeiçoar a democracia brasileira.”
Jairo Jorge pref. de Canoas RS |
Para o prefeito, a aproximação entre o eleitor e o eleito é um dos principais benefícios da representatividade distrital. Jorge também acredita que o modelo eleitoral atual é difuso e gera um desencanto com a política: “as pessoas não se identificam a partir de um território – o que leva ao afastamento e a este abismo entre o representado e o representante.”
O sistema político brasileiro hoje enfrenta um dilema. Nós temos uma crise de representação. Os representados não se sentem mais contemplados nos seus representantes. Há portanto, uma crise de legitimidade. Há um distanciamento entre o representante e o representado. Este modelo eleitoral é um modelo difuso: as pessoas não se identificam a partir de um território – o que leva ao afastamento e a este abismo entre o representado e o representante. O afastamento gera um desencanto com a política, distancia as pessoas da cena pública – na medida em que a esfera pública é o palco onde os representantes expressam as idéias dos representados.
Penso que o sistema eleitoral vigente aprofunda a crise de legitimidade, de representatividade, o ceticismo e o desencanto das pessoas com a política. Na minha opinião, o voto distrital estabelece um território e uma identidade maior do representante com o representado – um vínculo que é essencial, pois o território é um elemento basilar de identidade das pessoas – e pode inclusive recuperar a política, reencantar as pessoas e estabelecer uma cobrança maior das pessoas, que podem passar a exigir mais transparência, gerando maior controle social. Eu defendo o voto distrital, pois entendo que ele é um instrumento efetivo para reencantar as pessoas e aproximar o representante do representado.
Eu tenho uma visão crítica em relação a este modelo difuso que nós temos e às alternativas que estão sendo discutidas, como o voto em lista, por exemplo. O voto em lista tem como base a defesa do partido, mas isso não se faz por decreto. O fortalecimento dos partidos se dá a partir do ideário, dos programas políticos, em cima de uma maior nitidez daqueles que representam o programa de governo, aqueles que estão ocupando cargos públicos, seja no executivo ou no legislativo.
O sistema que temos hoje, ou até mesmo essas sugestões, podem agudizar este desencanto e esse distanciamento, o que leva a uma ausência de fiscalização e controle, permitindo com isso que se amplie a corrupção e práticas negativas. Porque quanto mais vínculo tivermos entre o eleitor e aquele que exerce o mandato – até porque a política não é uma profissão, é uma função pública – quanto maior a proximidade maior o controle e dessa forma teremos mecanismos efetivos de enfrentamento à corrupção.
Penso que o voto distrital é um instrumento que nos auxilia a ter maior controle social e a enfrentar essa chaga que é a tradição patrimonialista que temos hoje no Estado brasileiro. É preciso quebrar essa tradição e criar um círculo virtuoso na política e acho que o voto distrital tem esse poder.
Acho que precisamos fazer um profundo debate e temos que galvanizar a opinião pública. O status quo quer manter o modelo que temos, ou um sistema misto, ou ainda um sistema de listas – em que as burocracias partidárias terão um controle maior. Acho que temos um potencial – o Brasil é uma nação que é referencia no mundo por sua democracia, pela capacidade de responder democraticamente, com instituições sólidas e com um processo muito transparente. Mesmo uma democracia sólida e estável como a norte-americana já viveu impasses com seu modelo. Mas a democracia brasileira tem esse vigor e isso é um mérito, mas é preciso galvanizar a opinião pública e enfrentar o status quo, os setores que não querem a mudança, e sensibilizar a sociedade para a importância do debate.
Temos uma janela de oportunidade, me parece que temos o mecanismo. Os partidos tem que discutir isso. Mas precisamos aproveitar o processo de reforma política e fazer de fato uma reforma política e não um arremedo, que não vai aperfeiçoar a democracia brasileira.
Iniciativas como essa são fundamentais porque pensar a sério o Brasil, promover o debate de forma madura, avaliando os conteúdos, avaliando o pensamento, isso é a base de uma sociedade democrática. Essa iniciativa do Instituto Millenium de trazer à cena e não ter medo de fazer um debate coloca na ordem do dia essa agenda. Mostra que é possível, sim, fazer uma mudança mais substancial e, dessa maneira, contribuir para a evolução democrática no Brasil. Acho que todas as instituições deveriam se pautar dessa forma. Há uma certa apatia na sociedade brasileira em relação a reforma política. Nós precisamos entender que o Estado brasileiro vai ser a expressão da sociedade brasileira, a sua imagem refletida, se conseguirmos aperfeiçoar o processo democrático, aperfeiçoar os mecanismos de participação e representação. Enquanto isso não ocorrer, teremos essa imagem distorcida da realidade do país que se espelha dentro do congresso, das câmaras de vereadores e das assembleias legislativas. Vejo essa iniciativa com muito entusiamo e espero que prospere e que outras entidade façam o mesmo debate, enxergando nessa mudança e no potencial do voto distrital para a democracia brasileira, a oportunidade da reforma política.
………………………………………
terça-feira, 13 de setembro de 2011
LEMBRAM DA JORGINA? Aquela que fraudou o INSS?
Por Dag Vulpi
Ela está de Volta, e com Cargo no Governo do Rio.
Esta é a Prova Mais Evidente de que o Crime no BRASIL,Compensa!
Obs: A CEDAE - Cia de Águas e Esgoto, pertence ao Governo do PMDB do Estado do Rio de Janeiro!
Gente, é Inacreditável e Vergonhoso esse Nosso (?) Brasil!!!
Tantos Procurando "Postos de Trabalho", e uma "Delinquente Comprovada", que Foi Condenada e Presa como Autora de uma das Maiores Roubalheiras do Brasil na Época (hoje estaria somente no final da relação...) é Nomeada "ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA" de uma Entidade Autárquica do Governo do Estado do Rio de Janeiro!
Não há mais a Mínima Vergonha na Cara, ou Respeito Com a Opinião Pública! ? ? ?
A Notícia: "Fraudadora Condenada Sai da Cadeia Durante o Dia e É Nomeada Assessora de Órgão Público do Governo do Estado do Rio!
Pasmem! Jorgina de Freitas a Maior FRAUDADORA do INSS já identificada, foi nomeada ASSESSORA do Presidente da CEDAE, Wagner Victer. Inacreditável !!!
Essa "Senhora" é a Maior Fraudadora da Previdência Social, que o Brasil Já Conheceu.
Trata-se da ex-procuradora do INSS, Jorgina de Freitas, que em 1992,foi condenada junto com o juiz Nestor José Nascimento e o advogado Ilson Escóssia por fraudes que desviaram
R$ 310 milhões do INSS.
Posteriormente, Jorgina Foi Condenada a Devolver aos Cofres Públicos R$ 200 Milhões,
(sobre os R$110 milhões faltantes, não se falou mais...).
Ela Fugiu do Brasil e Foi Presa, na Costa Rica em 1997.
Agora, embora continue cumprindo a pena, Jorgina de Freitas Passou ao Regime Semi-Aberto, "Porque Conseguiu Um Emprego". Adivinhem onde?
Foi Contratada pela CEDAE como Assessora do Presidente da Empresa, Wagner Victer.
Acreditem se quiserem!
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