Mostrando postagens com marcador VEREADORES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador VEREADORES. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Recado para a vereança, em especial para a Canela Verde




Por Dag Vulpi


Na ideologia da política representativa esta cada vez mais difícil encontrarmos parâmetros de referencia, e essa situação se agrava quando trazemos o foco para as câmaras municipais espalhadas por esse Brasil afora. 

Carecemos de políticos que defendam os bons princípios e a ética como um todo. Atualmente dispomos de representantes que sofrem de miopia para a elaboração de novos projetos legislativos, e quando esses ocorrem são propostas simplórias, individualistas e cheias de segundas intenções, com objetivos outros, não o de beneficiar seus representados.

Pior ainda é a constatação que esses maus exemplos partem dos políticos “da velha guarda”, aqueles que teimam em perpetuarem-se no poder, aqueles que já não dispõe mais de artifícios para promoverem inovações, transformaram-se em políticos de carreira, melhor dizendo, em fim de carreira.

Para comprovar vou além, e desafio-os a puxarem pela memória qual o legado que os nossos atuais representantes deixarão quando finalmente não existirem possibilidades (eu particularmente já não as vejo) para esses senhores se sustentarem como nossos representantes? O que esses senhores quando finalmente se aposentarem poderão dizer que fizeram de útil em prol da sociedade canela verde que justificou as suas intermináveis reeleições? Qual foi o mérito que houve? Com muita boa vontade ainda assim daria para contar nos dedos o que esses senhores fizeram de bom ao longo de seus mandatos, lembro ainda que, cada mandato são quatro anos, e a maioria dos atuais, já estiveram a vereança por mais de um mandato, há aqueles que acumulam mais de três, totalizando doze anos de desserviço à comunidade.

Essas rajadas de absurdos deixa-nos cada vez mais incrédulos, estamos sendo estrategicamente nocauteados por este sentimento de impotência.

Nada poderemos fazer para corrigir aqueles votos que confiamos aos candidatos nas eleições anteriores, aqueles foram votos perdidos, porém, podemos fazer muito com o voto que ainda vamos depositar nas próximas eleições.

Precisamos acertar nas nossas próximas escolhas, o nosso, e o futuro de muitos que queremos bem dependerá dessa nossa escolha.

Não é tão difícil quanto aparenta ser, basta exercermos a nossa cidadania com responsabilidade, e para isso precisaremos rever nossos antigos critérios de avaliação, vamos observar com carinho os nomes que teremos à nossa disposição, vamos escolher aqueles que possam realmente provocar as mudanças que precisamos, sem compromissos partidários mesquinhos, sem apadrinhamentos, e principalmente, nunca, jamais, vender voto.

Deixemos os ruins de lado, e vamos acreditar num futuro melhor para todos, e seguirmos confiantes de que: AINDA HÁ ESPERANÇA.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Vereadores sem cultura politica "vendem" seus mandatos para o executivo por meio de distribuição de cargos



Os 68.544 vereadores que serão (foram) eleitos no dia 7 de outubro por cerca de 140 milhões de eleitores em 5.568 municípios terão a tarefa de fiscalizar as prefeituras municipais, além de criar e modificar leis restritas às cidades. Cabe a eles verificar, por exemplo, como o dinheiro público é aplicado e criar ou alterar o plano diretor de ocupação urbana de sua cidade.

Podem se candidatar a vereador os maiores de 18 anos que tenham título de eleitor há mais de um ano no município onde pretendem disputar o cargo e sejam filiados a um partido político há mais de um ano das eleições.

Apesar de estar definido em lei quem pode se candidatar qual é a missão dos eleitos, especialistas afirmam que a função do vereador está desvirtuada por pelo menos dois motivos. O primeiro está no fato de muitas prefeituras cooptarem os vereadores por meio da distribuição de cargos na administração local e do uso do dinheiro público. O segundo fator, relacionado e influenciado pelo primeiro, é a falta de cultura política do eleitorado, que não acompanha o trabalho dos vereadores depois de empossados.

“A função das câmaras de Vereadores foi esvaziada. Os vereadores não cumprem seu papel, não fiscalizam. Quem legisla, de fato, é o Poder Executivo. As prefeituras não têm importância nenhuma para o eleitor”, critica Cláudio Abramo, do site Transparência Brasil. “Os prefeitos 'compram' suas bases por meio da distribuição de cargos”, lamenta.

O cientista político Fábio Wanderley dos Reis, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais tende a concordar com Abramo. “Não tem nada que aconteça de relevante [nas câmaras de Vereadores]. O poder foi posto de lado e depois jogado fora”, disse Wanderley, ao comentar que vereadores “se ocupam mais em mudar nome de rua” ou escolher pessoas para prestar homenagem em sessões especiais.

O advogado Walter Costa Porto, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e historiador especializado em eleições no Brasil, porém, tem visão mais positiva dos vereadores e diz que eles participam da administração municipal. Costa Porto reconhece, porém, que o sistema de votação proporcional dentro de coligações partidárias cria uma disfunção grave. “O eleitor não sabe para onde vai seu voto. Ninguém conhece as listas partidárias. Vota em um candidato a vereador e elege outro.”

A representação local – câmaras dos Vereadores – é o sistema de eleitoral mais antigo do Brasil. Segundo Walter Costa Porto, a primeira eleição para os “conselhos da câmara” ocorreu em 1.535 vilas no interior do que hoje é o estado de São Paulo.
Para ele, apesar da antiguidade, o sistema eleitoral, associado ao desinteresse e desconhecimento dos eleitores, “faz da democracia no Brasil um simulacro [imitação]”. O problema se agrava com a impunidade concedida pelos próprios eleitores. “Falta educação cívica. Ninguém é punido pelo voto”, diz o advogado, ao salientar que é comum os eleitores esquecerem para quem foi seu voto para vereador, assim como para deputado estadual e deputado federal.

“O grau de politização é muito baixo. Muitos eleitores votam por obrigação” e “há uma crise de confiança no Legislativo”, afirma Carlos Eduardo Meirelles Matheus, líder do Comitê de Opinião Pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep) e ex-diretor do Instituto Gallup de Opinião Pública.
Apesar de crítico, Matheus ressalta que os vereadores exercem o mandato como “intermediários” entre os eleitores e a prefeitura. “Nas cidades maiores, eles trabalham pelos bairros e encaminham solicitações”. Ele diz que a proximidade dá “um pouco mais de transparência” aos mandatos dos vereadores.

De acordo com o site Transparência Brasil, o custo de funcionamento do Poder Legislativo no Brasil (câmaras de Vereadores, assembleias legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal) é, em média, R$ 115,27 por ano para cada um dos brasileiros que moram nas capitais. O valor varia de cidade em cidade.

“A Câmara de Vereadores mais cara por habitante é a de Palmas, capital do Tocantins, que custa anualmente R$ 83,10 para cada morador da cidade. A mais barata é a da capital paraense, Belém, com R$ 21,09 por ano”, descreve o site, que também monitora as propostas e votações nas duas maiores câmaras de Vereadores do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

domingo, 8 de julho de 2012

Voto Consciente - Dag Vulpi

Votar é um Ato de cidadania!


 
É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

Quando se vai a uma urna eletrônica escolher  os candidatos que serão os representantes nos próximos quatro anos, a responsabilidade aumenta e então é hora de se empenhar para que a escolha seja boa não apenas para você, mas para uma coletividade.

A importância do voto

Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania, possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.

Dicas para votar conscientemente


Muitas pessoas não querem pesquisar sobre os candidatos que vão votar, por isso, vão à primeira sugestão que aparece, como aquele que já está com mandato, ou naquele que está na placa exposta na rua, ou no mais famoso, sem se importar com o histórico de vida do candidato. Têm ainda os eleitores que se apegam ao fato do candidato arranjar um emprego para ele, mas isto não é certo, escolhendo o candidato dessa forma o cidadão não está pensando na coletividade.

A primeira dica para um voto consciente é sempre estar por dentro do passado, dos valores e do caráter do candidato. Temos que aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados. Mas como identificar um bom político?

Caso o nome dele conste em escândalos de corrupção, cassação, renúncia e outras mazelas políticas, é melhor nem arriscar seu voto, pois o risco de estar elegendo um mau político é enorme.

Mas têm os que possuem uma Ficha Limpa, porém, mesmo assim não é uma boa opção, porque não possuem projetos e ideias. Dar o voto para eles também não é uma demonstração de votar conscientemente!

O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

O Brasil precisa de eleitores maduros, que queiram colaborar com o progresso do país e para isso é preciso pesquisar, conhecer e exercer o papel de eleitor.

Durante a campanha eleitoral




Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e ideias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato. 

Conclusão

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento. Por isso nessas eleições, faça valer o seu direito de cidadania, faça valer o seu voto, 

VOTE CONSCIENTE! ESCOLHA O SEU CANDIDATO PELAS PROPOSTAS E NÃO POR ELE TER FEITO UM FAVOR PARA VOCÊ.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook