O bebê
prematuro que nasceu no Hospital de Jutaí, a 750 quilômetros (km) de Manaus, e
que foi atendido com uma máscara de oxigênio improvisada com garrafa pet está
internado hoje (2) na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, da Maternidade
Ana Braga, na capital amazonense.
Ele foi
transferido, ontem (1º) à noite, em uma UTI aérea e, segundo a Secretaria de
Estado de Saúde (Susam), a aeronave foi utilizada apenas por segurança, já que
a criança está com quadro estável e faz uso de oxigênio apenas em intervalos.
O órgão
informou que tomou conhecimento do caso no fim de semana e acionou o Hospital
de Jutaí. A direção da unidade de saúde disse que o casal de gêmeos nasceu
prematuro, aos sete meses de gestação e que a menina, que apresentava maior
fragilidade respiratória, morreu poucas horas após o nascimento.
De acordo com
o hospital, a falta da máscara de oxigênio e a substituição pelo material
improvisado de garrafa pet não teriam contribuído para o óbito da
recém-nascida.
Por meio de
nota, o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, anunciou que foi
aberta uma sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento prestado
aos bebês prematuros. Para ele, "é grave o fato de o hospital não ter
acionado a Susam informando da situação para que pudesse providenciar uma UTI
aérea, serviço que é adotado em casos de emergência nos municípios do
interior".