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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Polícia chinesa mata 28 supostos terroristas em Xinjiang


A polícia da região autônoma chinesa de Xinjiang desarticulou um suposto grupo terrorista, matando 28 dos seus integrantes em uma operação que durou 56 dias, anunciaram as autoridades locais, citadas pela agência oficial Xinhua.

Na última quarta-feira (18), um grupo armado atacou uma mina de carvão no condado de Baicheng, na prefeitura de Aksu, matando 11 civis, três policiais e mais dois integrantes da força, além de ferir 18 pessoas, de acordo com comunicado do Departamento de Propaganda de Xinjiang, informou a Xinhua.
Segundo a agência, um dos supostos terroristas rendeu-se e 28 foram mortos numa operação policial.

A China considera os separatistas de Xinjiang responsáveis pelos conflitos na região, entre eles a minoria muçulmana uigur e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional.

Peritos e grupos de defesa dos direitos humanos consideram, no entanto, que a política repressiva de Pequim, em relação à cultura e religião dos uigures, aumenta a tensão em Xinjiang.

Após os atentados em Paris, a China elevou o nível de alerta terrorista e pediu que os "separatistas uigures" sejam incluídos na luta mundial contra o terrorismo.

No ano passado, 712 pessoas foram condenadas na China por terrorismo e atividades separatistas, segundo dados oficiais apresentados durante a Assembleia Nacional Popular chinesa, realizada anualmente em março.

A maioria dos casos ocorreu em Xinjiang, mas houve também um atentado na Praça Tiananmen, em Pequim, e outro na Estação Ferroviária de Kunming, no Sudoeste da China.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Produção industrial na China cai 5,6% em outubro

O crescimento do índice de produção industrial da China, que mede a atividade nas fábricas, oficinas e minas do país, caiu para o nível mais baixo dos últimos seis meses em outubro, anunciou hoje (11) o Gabinete Nacional de Estatísticas. A taxa foi 5,6%, ligeiramente abaixo da marca de 5,7% registrada em setembro.

O gabinete informou que o investimento em ativos fixos, que mede os gastos em infraestrutura, avançou 10,2%, entre janeiro e outubro de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado.

As vendas no varejo, um indicador-chave do consumo, cresceu 11%, o valor mais alto desde dezembro de 2014, quando avançou 11,9%.


A economia chinesa registrou no terceiro trimestre deste ano o mais baixo crescimento desde o pico da crise financeira internacional (6,9%), mas dentro da meta do governo para 2015, de "cerca de 7%".

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Nível de poluição no Norte da China supera em 50 vezes o recomendado pela OMS


Parte do Norte da China encontra-se hoje (9) coberta por uma nuvem cinzenta, após o nível de poluição superar em quase 50 vezes os índices considerados aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A densidade das pequenas partículas (2.5), as mais suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões e de atacarem o sistema respiratório, atingiu 860 microgramas por metro cúbico em Changchun, capital da província de Jilin, no Nordeste do país. O nível supera amplamente os 25 microgramas considerados aceitáveis pela OMS.

O governo municipal anunciou, entretanto, o nível 3 de alerta, que inclui a proibição de atividades ao ar livre nas escolas, a recomendação aos moradores para optar por transportes públicos e espaços fechados e a tomada de precauções.

A poluição tornou-se, nos últimos anos, uma das principais fontes de descontentamento popular na China e está relacionada a milhares de mortes prematuras.

As partículas PM 2.5 podem causar doenças cardíacas, enfarte e patologias do aparelho respiratório, como o enfisema e o câncer de pulmão.

A densidade das pequenas partículas atingiu 1.157 micrograma por metro cúbico em Shenyang, capital da província de Liaoning, segundo dados do Gabinete de Proteção Ambiental local.

"Ao sair de casa, o ar queima os olhos, a garganta fica irritada", disse um morador, citado pela agência oficial chinesa Xinhua.

Em 2014, o ar em quase 90% das principais cidades chinesas ficou aquém dos padrões de qualidade, segundo avaliação divulgada pelo Ministério chinês da Proteção Ambiental.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

China adverte EUA que "pequeno incidente pode desencadear guerra"


O comandante Naval da China, almirante Wu Shengli, avisou o chefe das Operações Navais dos EUA, almirante John Richardson, que qualquer "ato perigoso e provocativo" da Marinha dos EUA poderia desencadear a guerra no Mar do Sul da China.

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"Se os Estados Unidos continuarem com esse tipo de ações perigosas e provocativas, certamente poderia aparecer uma situação séria e muito tensa entre as forças da linha de frente de ambos os lados no mar e no ar. Mesmo um pequeno incidente poderia desencadear a guerra".

O comandante chinês fez a declaração durante uma teleconferência entre os almirantes dos EUA e China na quinta-feira (29).

"Espero que o lado norte-americano aprecie as boas relações entre as marinhas da China e dos Estados Unidos, que não são fáceis de manter, e evite que esses tipos de incidentes aconteçam", disse Wu.

Os dois oficiais da Marinha conversaram, depois que um navio de guerra norte-americano navegou dentro de 12 milhas náuticas de uma das ilhas artificiais de Pequim, no Arquipélago Spratly, apesar dos repetidos alertas da China de que tal ação ostensiva seria considerada uma provocação nas relações já tensas entre os dois países.

A China considera as Ilhas Spratly como seu território e por isso considera que os EUA prejudicam a soberania e segurança do seu país. Os Estados Unidos dizem que vão continuar patrulhando as águas, se considerarem que isso está em conformidade com o direito internacional.

Segundo afirmou Wu Shengli, as marinhas chinesa e norte-americana têm muito espaço para cooperação conjunta e devem "desempenhar um papel positivo na manutenção da paz e da estabilidade no mar do Sul da China".


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

China decide abolir política de um filho por casal


A direção do Partido Comunista Chinês (PCC) decidiu abolir totalmente a política de "um casal, um filho", permitindo a todos os casais ter um segundo filho, informou hoje (29) a agência oficial de notícias chinesa Xinhua.

A decisão foi anunciada após uma reunião de quatro dias a portas fechadas do Comitê Central do PCC, a cúpula do poder na China, e que serviu para delinear as prioridades do 13º plano quinquenal (2016-2020).

Em 2013, a direção do Partido Comunista Chinês decidiu aliviar a política de "um casal, um filho", permitindo aos casais formados por cônjuges que são filhos únicos ter um segundo filho.

A China tem atualmente 1,370 bilhão de habitantes.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Navio de guerra norte-americano se aproxima de ilhas reivindicadas por China


O navio da marinha dos Estados Unidos USS Lassen navegou ontem (27) a 12 milhas náuticas das ilhas artificiais construídas pelos chineses no Mar do Sul da China. O governo de Pequim considera a distância dentro do limite da área que reivindica como parte de sua soberania e informou que seguiu e alertou a embarcação norte-americana.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, classificou a ação norte-americana como uma ameaça à soberania chinesa. O jornal chinês Xinhua informou que o ministro de Relações Exteriores Zhang Yesui convocou o embaixador norte-americano em Pequim, Max Baucus, para informar que o governo chinês considerou a atitude como uma “séria provocação”.

Os Estados Unidos, que não reconhecem a demanda da China, informaram que o navio da marinha fez operações de rotina no mar e agiu de acordo com as leis internacionais. O secretário de defesa norte-americano, Ash Carter, disse hoje, em uma audiência no Congresso, que novos exercícios de liberdade de navegação podem ser feitos no futuro.

Em maio, as Forças Armadas norte-americanas executaram uma operação de vigilância daquele mesmo espaço aéreo. Na ocasião, militares chineses emitiram oito alertas pedindo a saída imediata dos norte-americanos.

A China argumenta que tem direitos históricos sobre a região, onde ficam territórios também disputados por Filipinas, Vietnã, Malásia, Taiwan e Brunei. Muitos desses países são aliados do governo de Washington.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

China anuncia redução da taxa de juros para estimular atividade econômica

O Banco Central chinês anunciou hoje (23) um corte de 0,25 pontos percentuais na sua taxa de juros de referência, além de uma diminuição nas reservas obrigatórias dos bancos.

Estas medidas devem estimular a atividade e injetar liquidez na segunda maior economia mundial, cujo crescimento caiu para 6,9% no terceiro trimestre, o nível mais baixo desde 2009.

A taxa de referência para empréstimos caiu 0,25 pontos percentuais, para 4,35%, enquanto a taxa de juro para depósitos caiu para 1,5%.

Esta é a sexta queda das taxas em menos de um ano.

Para "preservar um nível de liquidez adequado", o banco central anunciou que as reservas obrigatórias dos bancos, ou seja a parte dos depósitos que não podem ser emprestadas, vão baixar em 0,5 ponto percentual ou até um ponto percentual, para os estabelecimentos que cumpram determinadas condições, com o objetivo de estimular as pequenas empresas.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Crash prossegue na China. Levy vê Brasil preparado


O crash do mercado de ações na China, que ontem desencadeou uma onde de pânico global (leia mais aqui), prosseguiu nesta terça-feira. O índice Hang Seng, que mede o comportamento das ações chinesas, caiu 7,63%, depois de ter afundado 8,5% na véspera. No Japão, o tombo do índice Nikkei foi de 3,93%.

Tais quedas prenunciam mais um dia de fortes perdas para os investidores na BM&FBovespa. Isso porque o estouro da bolha chinesa atinge fortemente os preços das commodities exportadas pelo Brasil, como o minério de ferro, o que afeta a Vale, e também o petróleo, o que atinge a Petrobras. Ontem, não por acaso, Vale e Petrobras estiveram entre as ações mais penalizadas no Brasil.

Ontem, em entrevista, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negou rumores de sua saída do cargo e disse que o Brasil, com mais de US$ 350 bilhões em reservas internacionais, está preparado para enfrentar choques externos. “A gente está preparado e sabe que pode haver essa volatilidade, mas a gente não deve confundir a volatilidade com um problema permanente da nossa economia. Estamos ajustando a economia para uma nova realidade”, afirmou.

Também em entrevista coletiva, a presidente Dilma Rousseff afirmou que um dos seus erros foi não dimensionar o tamanho da crise externa, assim como suas repercussões no Brasil. “Vocês sempre me perguntam: em que você errou? Eu fico pensando. Em ter demorado tanto para perceber que a situação podia ser mais grave do que imaginávamos. E, portanto, talvez nós tivéssemos de ter começado a fazer uma inflexão antes”, disse. “Talvez porque não tinha indício de uma coisa dessa envergadura. A gente vê pelos dados. Nós levamos muito susto. Nós não imaginávamos. Primeiro que teria uma queda da arrecadação tão profunda. Ninguém imaginava”.

XANGAI (Reuters) – As ações chinesas desabaram novamente nesta terça-feira, apesar da recuperação de outros mercados asiáticos, com investidores desesperados com a falta de medidas de Pequim em reação a dados recentes sugerindo que a desaceleração da segunda maior economia do mundo está se aprofundando.

Os dois principais índices acionários chineses despencaram mais de 7 por cento nesta terça-feira, atingindo o menor patamar desde dezembro, após o tombo de mais de 8 por cento na segunda-feira, que reverberou ao longo dos mercados financeiros globais.

A China, um dos mais importantes motores da economia global, superou a Grécia no topo da lista de preocupações que acometem investidores globais, que temem que a economia esteja crescendo em ritmo muito mais lento do que a meta oficial de 7 por cento para 2015.

Mas, ao contrário de julho, quando Pequim injetou bilhões de dólares no mercado em uma operação de resgate sem precedentes, autoridades têm amplamente dado de ombros durante a última rodada de turbulência, que começou na semana passada.

“Investidores globais estão canibalizando uns aos outros. Chamar isso de um desastre no mercado não é exagerado”, disse o analista Zhou Lin, da Huatai Securities. “O pânico está dominando o mercado… E não vejo sinais de intervenção significativa do governo”.

O índice CSI300 das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen caiu 7,1 por cento para 3.042 pontos, enquanto o índice de Xangai fechou com perda de 7,6 por cento a 2.965 pontos.

Destacando o pânico que envolve investidores de varejo, que dominam as bolsas da China, os contratos futuros do índice caíram pelo limite diário de 10 por cento pelo segundo dia seguido, apontando dias mais sombrios à frente.
(Por Samuel Shen e Pete Sweeney)

Banco Central chinês corta juros
PEQUIM (Reuters) – O banco central da China reduziu as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses nesta terça-feira, em um movimento de apoio à economia cambaleante e ao mercado acionário, cuja forte queda reverberou ao redor do mundo.

O Banco do Povo da China anunciou em seu site na Internet que reduziu a taxa de empréstimo de 1 ano em 0,25 ponto percentual, para 4,6 por cento. Segundo a autoridade monetária, o corte entra em vigor a partir de 26 de agosto. Além disso, cortou a taxa de depósito de um ano em 0,25 ponto percentual.

Ao mesmo tempo, o banco central também reduziu a taxa de compulsório em 0,5 ponto percentual, para 18,0 por cento, para a maioria dos grandes bancos, sendo que a mudança terá efeito a partir de 6 de setembro.

A medida vem depois de os índices acionários da China despencarem mais de 7 por cento, atingindo os menores patamares desde dezembro, na sequência da forte queda de mais de 8 por cento na segunda-feira.

O banco central chinês chocou os mercados mundiais ao desvalorizar o iuan CNY=CFXS em quase 2 por cento em 11 de agosto. O Banco do Povo da China havia classificado a medida de uma reforma de livre mercado, mas alguns a viram como o início de uma depreciação do iuan de longo prazo para impulsionar as exportações.


Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 22 de março de 2013

Tempestade com 'ovos' de gelo causa devastação na China


Tempo ruim deixa em seu rastro pelo menos 24 mortos no sul do país.
Segundo autoridades, instabilidade continua até domingo.

Pedras de gelo após temporal na China (Foto: Reprodução/ BBC)


Pedras de gelo do tamanho de ovos, chuvas torrenciais e ventos de até 177 quilômetros por hora vêm provocando devastação em cinco províncias do sul da China desde a terça-feira (19).

A tempestade provocou a morte de pelo menos 24 pessoas até a tarde desta sexta-feira (22).

Na quarta-feira, uma balsa virou em um rio na Província de Fujian, matando 11 pessoas e deixando outras quatro desaparecidas.

Aproximadamente 215 mil pessoas foram retiradas de suas residências e o prejuízo está estimado em R$ 418 milhões.

As autoridades chinesas alertaram a população do sul do país para se preparar para mais tempestades. A previsão é de que o mau tempo continue até domingo.

Vidro dos carros ficaram danificados após 'chuva de gelo' (Foto: Reprodução/ BBC)
G1 

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