O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes Divulgação
Encerramento do grupo pode acirrar tensões com militares, mas manutenção das atividades pode fomentar questionamentos das Forças Armadas ao processo eleitoralPor Rafael Moraes Moura — do Globo.com
Palco do tensionamento das relações entre as Forças Armadas e o Tribunal Superior Eleitoral, a comissão de transparência eleitoral criada pelo próprio TSE tem destino incerto sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes.
Agora, se o TSE encerrar os trabalhos do grupo, como defende uma ala, o ato pode ser interpretado como uma provocação aos militares, que não param de levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral.
Por outro lado, seguir as atividades regulares da comissão pode manter o palco montado para as Forças Armadas apresentarem ainda mais questionamentos sobre as urnas.
Nos bastidores, a avaliação é a de que a comissão já está em banho maria — e corre o risco de continuar assim até a realização das eleições, em outubro.
Comandante de Defesa Cibernética, Portella foi escolhido a dedo pelo ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto para compor o grupo. Netto é hoje o companheiro de chapa de Jair Bolsonaro na disputa pela reeleição.
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