Ninguém está imune ao equívoco. E durante nossas vidas, certamente o cometeremos mais de uma vez.
"Proveniente do latim aequivocus, a palavra equívoco significa uma falácia que consiste numa afirmação com um significado diferente do que seria apropriado ao contexto, ou seja, a utilização da mesma palavra, mas com um sentido diferente, distorcendo o que seria na realidade dos fatos. Que pode ser entendido de diversas maneiras ou admitir diferentes explicações. ambígua."
Normalmente, porém nem sempre, os equívocos são cometidos por má interpretação, cuja situação permite entendimentos diversos.
Ao formar opinião a partir de suposições, o risco de cometer um equivoco é muito maior. Ao supor, despreza-se a regra elementar de sempre desconfiar quando determinada situação sugerir mais de uma maneira de ser compreendida.
"Dito" isso, não para justificar o equívoco do protagonista, mas sim para valorar o reconhecimento do erro. Trago abaixo uma ilustração para minhas considerações.
Confira:
Erick Vidigal, que apoiou eleição de
Bolsonaro em 2018, divulgou na sexta-feira (1) uma "carta aberta".
Bolsonaro em 2018, divulgou na sexta-feira (1) uma "carta aberta".
"Estou devendo desculpas aos meus alunos, às pessoas que sempre seguiram minhas orientações e para as quais eu dei essa infeliz orientação. Eu me arrependo, eu me iludi, como minha gente, como milhões de brasileiros. A gente estava na ânsia de ver as coisas mudarem e acabei me deixando levar por uma retórica populista, que é atraente. O discurso da moral e da ética não tinha como eu não apoiar, sendo membro da Comissão da Ética Pública. Isso me motivou. Depois eu percebi que foi uma apropriação indevida de um discurso que não é implementado na prática. É só um discurso, uma fachada."
O desabafo é do advogado Erick Vidigal, doutor e mestre em direito pela PUC de São Paulo, um dos seis conselheiros da CEP (Comissão de Ética Pública), que funciona no Palácio do Planalto vinculada ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Durante a campanha eleitoral de 2018, Vidigal foi um dos subscritores de um "manifesto pela democracia, Brasil em debate. Juristas em apoio a Jair Bolsonaro".
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