O
presidente Michel Temer reuniu-se hoje (9) com alguns ministros para debater a
agenda econômica a ser implementada nos próximos meses. De acordo com o
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, um dos participantes da reunião, o
governo decidiu retomar agora, “com toda a ênfase”, a discussão que trata da
aprovação da reforma da Previdência Social no Congresso Nacional.
Meirelles
disse que é “fundamental” que se aprove as mudanças na Previdência neste ano
para que o Brasil entre em 2018 com a reforma feita, o que aumentará a
confiança na recuperação econômica. Na opinião do ministro, será possível
concluir a votação da reforma em outubro, mesmo com o atual cenário político
que o Brasil vive.
“A
agenda da reforma da Previdência e de outras reformas econômicas vai muito além
de um governo, de um determinado momento do país. Está claro que, a manter a
presente trajetória fiscal, o Brasil terá problemas importantes e sérios nos
próximos anos”, declarou o ministro. Para Meirelles. os parlamentares que
pretendem concorrer nas eleições de 2018 e participar do governo em 2019 são os
maiores interessados na aprovação da reforma da Previdência neste ano.
Segundo
o ministro, a situação fiscal demanda preocupações, mas existe um grande grau
de confiança no mercado expresso pela alta das bolsas e pela queda do câmbio e
dos juros. “A gente pressupõe que as reformas fundamentais estão sendo
aprovadas e que o teto de gastos está sendo implementado, mas evidentemente,
para que isso se consolide, a reforma da Previdência é fundamental”, advertiu.
Ajuste fiscal
O
ministro Henrique Meirelles informou que as medidas provisórias relativas ao
ajuste fiscal ainda não têm data para serem publicadas. “Essas medidas estão
sendo processadas, e eu não tenho a informação do dia especifico que serão
editadas”, informou. Para cumprir a meta de déficit primário (resultado
negativo nas contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública) de
R$ 159 bilhões em 2018, o governo pretende antecipar a cobrança de Imposto de
Renda dos fundos exclusivos de investimento, adiar os aumentos de salário dos
servidores públicos por um ano e aumentar, de 11% para 14%, a contribuição dos
servidores federais para a Previdência do serviço público.
As
declarações do ministro Meirelles foram feitas à imprensa após almoço no
Palácio do Jaburu com o presidente Michel Temer. Também participaram do almoço
os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia; do Senado, senador Eunício
Oliveira; os ministros da Justiça, Torquato Jardim; da Secretaria-Geral,
Moreira Franco; da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, e da integração
Nacional, Helder Barbalho.
Meirelles
disse que a reunião teve dois momentos: o almoço e o debate da agenda
econômica. Segundo o ministro, além dele e de Temer, os ministros Moreira
Franco e Antonio Imbassahy participaram das discussões das medidas para a
economia.
Reformas JA.
ResponderExcluirPoucos ganhando muito, e muitos ganhando pouco.
veja os politicos aposentados.
e o funcionario publico quanto ganham !!!!!
essa lenda de que tem um teto para funcionnario publico se aposentar .
ResponderExcluirMentira.