Mesmo
com os microfones desligados e as luzes do plenário apagadas, as senadoras de
oposição que ocuparam a Mesa do Senado permanecem no local para tentar impedir
a votação da reforma trabalhista. O presidente da Casa, Eunício Oliveira,
foi impedido de presidir a sessão que iria analisar a proposta.
O
protesto é feito pelas senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra
(PT-RN), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata
(PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO).
A
ocupação foi criticada por senadores governistas. “Isso é um verdadeiro vexame
para o Senado, eu diria até uma vergonha. Nunca aconteceu isso aqui. Eu só
posso dizer que estou chocado. Diante disso que aconteceu acho que o presidente
está certo. O que nós queremos é votar, tudo se resolve aqui no voto e não
dessa maneira”, disse o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).
Já
o senador Jorge Viana (PT-AC) disse que o impasse se deve à forma com que o
governo está conduzindo as reformas no Congresso. “É uma atitude de um grupo de
senadoras. É isso que dá esse impasse que o Brasil está vivendo. É claro que
não é bom, mas, por outro lado, como é que pode se fazer uma reforma
trabalhista sem que o Senado possa alterar um inciso, um artigo de uma lei que
é tão importante para todo mundo?”, avaliou.
Desde
que suspendeu a sessão, o senador Eunício Oliveira se reúne com senadores de
vários partidos da base para buscar uma solução para o impasse.
Umas
das alternativas é a transferência da sessão para o Auditório Petrônio Portela,
também, no Senado. No entanto, um grupo de sindicalistas protesta no local
contra a reforma e contra o governo Michel Temer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi