O
juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, deixará de ser responsável
por apurar uma suposta tentativa de obstrução da Lava Jato por parte do
deputado cassado Eduardo Cunha. O caso é decorrente da delação premiada de
Marcelo Odebrecht.
O
ministro Edson Fachin, responsável pela Lava Jato no Supremo Tribunal Federal,
acatou um pedido da defesa de Cunha e determinou que o caso seja remetido à
Justiça Federal do Distrito Federal, onde os atos ilegais teriam ocorrido.
Segundo
os depoimentos de Odebrecht e também de Fernando Luiz Ayres da Cunha,
ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Cunha pediu aos dois a contratação da
empresa de consultoria Kroll para investigar inconsistência nas delações
premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto
Yousseff.
Para
Fachin, o fato da suposta obstrução ser relativa a processos em curso em
Curitiba não é suficiente para que o caso fique a cargo de Moro, “pois não se
revela, ao menos de forma aparente, qualquer liame objetivo, subjetivo ou
probatório que justifique a concentração dos atos processuais”, escreveu o
ministro na decisão divulgada nesta terça-feira.
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se contra a retirada
da frente de investigação das mãos de Moro, alegando que “não há como
desvencilhar o pedido feito por Eduardo Cunha aos colaboradores do âmbito de
incidência da Operação Lava Jato.”
esse e da gang do temer...
ResponderExcluirnao vai abrir o bico............