Senador
diz que não tem 'vocação para ser marionete'
O
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou na tarde desta quarta-feira sua
saída da liderança do partido no Senado. Ao discursar, Renan disse que deixa
uma "âncora pesada" e que não tem "vocação para ser marionete ou
líder de papel". E voltou a dizer que o governo do presidente Michel Temer
é "desacreditado".
—
Deixo a liderança do PMDB. Não tenho vocação para ser marionete. Não serei
líder de papel e deixo uma âncora pesada — disse Renan, que discursa neste
momento.
“Sempre compreendi que mais
ajuda aos governantes quem faz críticas. Críticas responsáveis como fiz em
algumas oportunidades. Convencido de que o problema para o governo é o líder do
PMDB, sou eu, me afasto da liderança para expressar meu pensamento e exercer
minha função com total independência”, disse.
“O Brasil precisa atualizar a
legislação trabalhista e previdenciária, é verdade. Mas deve se afastar de
reformas sem critérios que atendam apenas ao sistema financeiro e parte do
empresariado, ampliando desigualdades e sofrimentos”,
afirmou.
No
discurso, Renan Calheiros lembrou o episódio em que o ex-senador Sérgio Machado
gravou conversa com o atual líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), em
que os dois citaram Renan Calheiros e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
O
senador voltou a dizer que Eduardo Cunha mantém influência sobre o governo.
Os
senadores do PMDB fazem reunião hoje à noite para definir o nome do novo líder.
Segundo
peemedebistas, o clima "azedou" dentro da bancada,
O
presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), se irritou efetivamente com as
últimas manobras e declarações de Renan, que tem adotado esse comportamento,
porque está em dificuldades sobre o seu futuro eleitoral em Alagoas, onde a
rejeição ao presidente Michel Temer é enorme. Renan afirmou que está deixando a
liderança por não concordar com as reformas trabalhista e previdenciária e poder
se posicionar com mais independência contra elas.
O
senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi sondado para assumir o cargo de líder, mas
recusou. Outro nome apontado é do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), de perfil
conciliador e ex-presidente da Casa.
todo mundo sabe o porque dessa briga entre renan o cangaceiro e os corruptos temer e cunha!
ResponderExcluiro pior e os petistas se aliando ao renan..
Brasil nao tem jeito.
viva o povo de alagoas que mandaram collor e renan.
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