
Índice
de Confiança do Consumidor recua 1,9 ponto entre maio e junho, diz FGV
O
Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
recuou 1,9 ponto em junho, na comparação com o mês anterior, e chegou a 82,3
pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A FGV acredita que a piora da
confiança pode ser reflexo do aumento da incerteza política depois de 17 de
maio.
As
percepções dos consumidores tanto em relação à situação atual quanto em relação
ao futuro apresentaram resultados inferiores aos registrados no mês anterior. O
Índice da Situação Atual, que avalia o presente, teve sua terceira queda
consecutiva (0,4 ponto), ao passar de 70,5 para 70,1 pontos.
O
Índice de Expectativas, que mede a confiança dos consumidores brasileiros em
relação aos próximos meses e que havia se recuperado em maio, recuou 2,9 pontos
e atingiu 91,7 pontos.
Mercado
financeiro reduz projeção de crescimento da economia para 0,39%
O
mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia, este ano,
pela terceira vez seguida. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, desta vez, caiu de
0,40% para 0,39%.
Para
2018, a projeção para o crescimento do PIB foi reduzida pela quinta vez
consecutiva, de 2,20% para 2,10%. Essas estimativas são do boletim Focus, uma
publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central sobre os principais
indicadores econômicos.
A
projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 3,64% para 3,48%, este
ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4,33% para 4,30% no terceiro ajuste
consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que
é 4,5%.
Para
as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.
Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados
para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando
o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam
a poupança.
Dívida
pública sobe 0,26% em maio para R$ 3,25 trilhões
A
Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil
– aumentou em maio. O estoque da dívida subiu 0,26%, passando de R$ 3,244
trilhões, em abril, para R$ 3,253 trilhões, em maio, informou hoje (26) a
Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
A
Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida
pública que pode ser paga em reais, teve seu estoque ampliado em 0,22%, ao
passar de R$ 3,123 trilhões para R$ 3,130 trilhões, devido aos gastos com
juros, no valor de R$ 25,67 bilhões, compensados pelo resgate líquido, no valor
de R$ 18,74 bilhões.
Intenção
de Consumo das Famílias cai 0,7% entre maio e junho
A
Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,7% na passagem de maio para junho
deste ano, chegando a 77,1 pontos. Apesar disso, o indicador teve aumento de
12,3% na comparação com junho de 2016, segundo dados divulgados hoje (26).
O
indicador é calculado com base em uma escala de zero a 200 pontos, em que a
pontuação abaixo de 100 mostra que o consumidor está insatisfeito.
Na
comparação com maio, quatro dos sete componentes da Intenção de Consumo tiveram
queda: a avaliação das pessoas em relação ao seu emprego atual (-1,2%), à
perspectiva profissional (-2,3%), à renda atual (-1,7%) e às compras a prazo
(-0,9%).
Por
outro lado, tiveram aumento as avaliações dos consumidores em relação ao seu
nível de consumo atual (2,8%), a perspectiva de consumo (0,6%) e ao momento
para a compra de bens duráveis (0,2%).
Vendas
do comércio lojista da cidade do Rio caem 5,2% em maio
As
vendas do comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro recuaram 5,2% em maio,
em comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com a pesquisa Termômetro de
Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores
Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio). O estudo aponta que esse foi o pior mês de
maio dos últimos quatorze anos.
No
acumulado dos cinco meses (janeiro/maio) as vendas também recuaram 7,9% em
comparação com o mesmo período de 2016. Em maio, em relação ao mês anterior
(abril), houve um aumento de 6,8%. Foram ouvidos cerca de 500 estabelecimentos
comerciais.
Aumenta
o número de cheques devolvidos por falta de fundos
A
taxa de devolução de cheques por falta de fundos no país passou de 2,14%, em
abril, para 2,15%, em maio último, em relação ao total de documentos
compensados no período, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem
Fundos. No acumulado dos cinco primeiro meses, o percentual alcançou 2,18%.
Foram
devolvidos 958.819 cheques por insuficiência de saldo, de um total de
44.575.586 compensados. No último mês de abril, foram registradas 815.503
devoluções de um total de 38.068.259 compensados.
Em
nota, os economistas da Serasa Experian disseram que a inadimplência com
cheques reflete a atuação de forças antagônicas que se anulam no curto prazo.
"Por um lado, há a redução da inflação e dos juros, que favorece o recuo
dos índices de inadimplentes, mas, por outro lado, o elevado nível de
desemprego no país acaba atuando na direção contrária, pressionando para cima a
inadimplência”.
A avassaladora perda do poder de compra do trabalhador é algo inegável que, rapidamente, mudou até os alimentos que se põe à mesa. Desesperador... E o desespero nos submeterá as novas regras que incluem perda de direitos trabalhistas, fim de aposentadoria e exploração absurda da mão-de-obra.
ResponderExcluirAgradeço sua visita e participação Solange.
ExcluirNão sei até que ponto o povo suportará tais imposições amiga. Sabemos que o brasileiro é um povo pacifico e aceita certas imposições que em nenhuma outra parte do mundo seriam aceitas. Espero sinceramente que este governo que aí está, caia o mais rápido possível e o povo possa democraticamente eleger um LEGÍTIMO representante.
Abraço.