quinta-feira, 6 de abril de 2017

Trump diz que EI será erradicado e luta vai durar menos do que se espera


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou hoje (5) que o Estado Islâmico (EI) será destruído e acrescentou que a luta contra os terroristas "será mais curta" do que o esperado, após receber na Casa Branca o rei Abdullah II da Jordânia. O mandatário americano classificou o rei  como um "parceiro e aliado devoto, desde os primeiros dias da campanha contra o Estado Islâmico, tanto na Síria quanto no Iraque".As informações são da agência EFE.

"Vamos erradicar o EI e protegeremos os civis. Não temos opção", afirmou Trump numa entrevista coletiva conjunta ao lado do rei jordaniano, em Washington.

"Será uma luta mais curta do que um monte de gente pensa, acreditem em mim. Já demos passos enormes. Fizemos mais nas últimas seis semanas do que o governo anterior fez em anos e vamos continuar assim", afirmou Trump, que está a apenas dois meses e meio no poder.

Em mais uma de suas frequentes críticas ao seu antecessor, Barack Obama, o magnata republicano  afirmou que "herdou uma confusão", mas prometeu vai regularizá-la. Ele não deu, no entanto, detalhes a respeito.

Retomada de Mossul

Os EUA lideram a coalizão internacional que dá apoio aéreo e assessoria militar ao Iraque na batalha pela retomada da cidade de Mossul, a segunda maior do país e cuja luta pela reconquista começou em outubro passado. As tropas iraquianas já tomaram toda a zona leste da cidade e atualmente estão enfrentando os jihadistas no centro, embora o confronto esteja durando mais do que o esperado.

No último fim de semana, Jared Kushner, genro de Trump e um de seus principais assessores, fez uma viagem surpresa ao Iraque com o chefe do Estado-Maior conjunto dos Estados Unidos, Joseph Dunford, para reafirmar o apoio do Executivo em Washington às tropas iraquianas em Mossul.

Paz na Palestina

Além do conflito bélico na Síria e da questão do grande número de refugiados na Jordânia, Trump e o rei Abdullah trataram do conflito entre israelenses e palestinos. Na oportunidade, o rei ofereceu ao presidente americano a sua ajuda e a dos países árabes para "aparar as arestas" em um possível plano de paz palestino-israelense.

"O presidente Trump entende as circunstâncias e os desafios. Todos temos uma responsabilidade e nosso trabalho é facilitar a aproximação entre palestinos e israelenses", afirmou Abdullah em entrevista coletiva conjunta com Trump nos jardins da Casa Branca.

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