O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou hoje (5) que o Estado
Islâmico (EI) será destruído e acrescentou que a luta contra os terroristas
"será mais curta" do que o esperado, após receber na Casa Branca o
rei Abdullah II da Jordânia. O mandatário americano classificou o rei
como um "parceiro e aliado devoto, desde os primeiros dias da campanha
contra o Estado Islâmico, tanto na Síria quanto no Iraque".As informações
são da agência EFE.
"Vamos erradicar o EI e protegeremos os
civis. Não temos opção", afirmou Trump numa entrevista coletiva
conjunta ao lado do rei jordaniano, em Washington.
"Será uma luta mais curta
do que um monte de gente pensa, acreditem em mim. Já demos passos enormes.
Fizemos mais nas últimas seis semanas do que o governo anterior fez em anos e
vamos continuar assim",
afirmou Trump, que está a apenas dois meses e meio no poder.
Em
mais uma de suas frequentes críticas ao seu antecessor, Barack Obama, o magnata
republicano afirmou que "herdou
uma confusão", mas prometeu vai regularizá-la. Ele não deu, no entanto,
detalhes a respeito.
Retomada
de Mossul
Os
EUA lideram a coalizão internacional que dá apoio aéreo e assessoria militar ao
Iraque na batalha pela retomada da cidade de Mossul, a segunda maior do país e
cuja luta pela reconquista começou em outubro passado. As tropas iraquianas já
tomaram toda a zona leste da cidade e atualmente estão enfrentando os
jihadistas no centro, embora o confronto esteja durando mais do que o esperado.
No
último fim de semana, Jared Kushner, genro de Trump e um de seus principais
assessores, fez uma viagem surpresa ao Iraque com o chefe do Estado-Maior
conjunto dos Estados Unidos, Joseph Dunford, para reafirmar o apoio do
Executivo em Washington às tropas iraquianas em Mossul.
Paz
na Palestina
Além
do conflito bélico na Síria e da questão do grande número de refugiados na
Jordânia, Trump e o rei Abdullah trataram do conflito entre israelenses e
palestinos. Na oportunidade, o rei ofereceu ao presidente americano a sua ajuda
e a dos países árabes para "aparar as arestas" em um possível plano
de paz palestino-israelense.
"O presidente Trump entende as circunstâncias
e os desafios. Todos temos uma responsabilidade e nosso trabalho é facilitar a
aproximação entre palestinos e israelenses", afirmou Abdullah em
entrevista coletiva conjunta com Trump nos jardins da Casa Branca.
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