Agencia
Brasil
Por
unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou hoje (23) recurso para
anular a decisão que abriu ação penal e tornou réu o ex-deputado federal
Eduardo Cunha nas investigações da Operação Lava Jato. Desde a cassação de
Cunha, o processo está em tramitação na 13ª Vara Federal em Curitiba, sob o
comando do juiz federal Sérgio Moro, e apura se o ex-parlamentar recebeu R$ 5
milhões de propina em contas não declaradas na Suíça.
Leia
também:
A
denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF em
março do ano passado, quando Cunha tinha foro privilegiado. De acordo com o processo,
o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem
de aproximadamente R$ 9 milhões encontrados nas contas atribuídas a Cunha e
seus familiares. De acordo com os investigadores da Lava Jato, os valores são
fruto do recebimento de propina em contrato da Petrobras na compra de um campo
de petróleo no Benin, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
Durante
o julgamento no STF, a defesa de Cunha afirmou que o Banco Central nunca
regulamentou a obrigatoriedade de declarar propriedade de um truste no
exterior. A advogada Fernanda Tórtima, representante do deputado, acrescentou
que, na Suíça, onde as contas atribuídas a Cunha foram encontradas, não há
obrigação em declarada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi