Aline Leal
O Ministério
da Saúde informou que Minas Gerais já registra 272 pacientes com
suspeita de febre amarela em janeiro. Do total, 47 foram confirmados
laboratorialmente, sendo 25 óbitos. Outros 71 óbitos e 154 casos estão em
processo de investigação. No ano passado, o Brasil inteiro registrou apenas
sete casos da doença.
O ministério
também informou que, no Espírito Santo, foram registrados 11 casos suspeitos de
febre amarela neste ano. As notificações são dos municípios de Ibatiba, São
Roque do Canaã, Conceição do Castelo, Colatina, Baixo Guandu e Iúna.
Histórico
Em 2016, foram
confirmados sete casos da doença, sendo três em Goiás, dois em São Paulo e dois
no Amazonas. Do total, cinco resultaram em morte. Atualmente, o Brasil tem
registros apenas de febre amarela silvestre. Os últimos casos de febre amarela
urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no
Acre.
A recomendação
de vacinação continua a mesma: toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e
quem vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas,
deve se imunizar. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas e Sergipe estão fora da área de recomendação para a vacina.
Apesar de os estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro estarem fora da zona
de recomendação, agora terão a orientação para imunizar a população de cidades
próximas da fronteira com Minas Gerais.
De acordo com
o ministério, a vacina é eficaz e segura e é oferecida na rede pública brasileira
em uma dose e um reforço. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e
aos 4 anos. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma
dose da vacina e outra dez anos depois da primeira. As orientações são apenas
para pessoas que vivem em reigões de recomendação ou as visitam.
Agência Brasil
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