O presidente
eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de importação à
Toyota caso a empresa prossiga seus planos de investimentos em uma fábrica no
México, que exportaria carros para o mercado americano. As declarações foram
feitas após a Ford, que também foi pressionada por Trump, cancelar seus planos
de construção de uma filial no território mexicano.
Depois da Ford
anular o projeto de uma nova fábrica no México, e da General Motors ser
ameaçada de retaliações pela fabricação de carros no país vizinho, agora foi a
vez da gigante japonesa ser alvo das declarações protecionistas de Trump.
"A Toyota
disse que construirá uma nova fábrica em Baja, no México, para produzir carros
Corolla para os Estados Unidos. De jeito nenhum! Construa uma fábrica nos
Estados Unidos ou pague uma tarifa de importação", disse o presidente
eleito numa rede social.
A declaração é
uma reação ao anúncio feito em novembro pela Toyota, que comemorou a instalação
de uma fábrica de US$ 1 bilhão no território mexicano. No entanto, a filial não
se situa em Baja, na fronteira da Califórnia, como apontou Trump, e sim em
Guanajuato, no centro do México.
Além disso,
pouco antes da declaração do futuro chefe da Casa Branca, o presidente da
Toyota, Akio Toyoda, havia afirmado que manter um bom relacionamento com Trump
é fundamental, demonstrando disposição de trabalhar com o presidente eleito. Um
porta-voz da gigante automobilística disse que a empresa pretende responder a
Trump.
Acordo
de livre comércio é questionado
O presidente
eleito contesta o fato de que essas empresas se beneficiam do Tratado
Norte-Americano de Livre Comércio, assinado entre Washington, México e Canadá,
que permite, sob condições, mas sem taxas aduaneiras, exportar para os Estados
Unidos mercadorias produzidas no território mexicano.
O texto foi um
dos principais alvos durante a campanha presidencial de Trump, que prometeu
renegociar a parceria, em vigor desde 1994.
Mas com essa
ameaça visando a Toyota, o republicano ultrapassa mais um limite em sua cruzada
protecionista, pois pela primeira vez ele ataca um grupo estrangeiro.
Agência Brasil
Esse fanfarrão, xenófobo e racista poderá causar sérios danos à humanidade e, mais especificamente, ao terceiro mundo. Se, no futuro, alguma montadora resolver abrir uma fábrica no nosso país, ele poderá fazer o mesmo que anda causando ao México. Desse modo, fica mais difícil Temer conseguir tirar o Brasil da crise. Uma pena Hillary não ter vencido.
ResponderExcluirta certo em defender seu Pais...
ResponderExcluire os empregos.................
Brasil tinha que fazer o mesmo.