Agência Brasil
A
desembargadora Nizete Lobato, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região,
autorizou hoje (10) a liberação dos empresários Fernando Cavendish, dono da
Construtora Delta; o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido
como Carlinhos Cachoeira; Marcelo Abbud e Cláudio Abreu, presos na Operação
Saqueador, da Polícia Federal.
Segundo a
assessoria de Cavendish, apesar da autorização, ainda não foi expedido o alvará
de soltura. E não há previsão sobre o horário em que o empresário será liberado
para cumprir prisão domiciliar.
A Secretaria
de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que não recebeu nenhum
documento e os quatro permanecem no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o
Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.
Conforme
decisão do ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
tomada na sexta-feira (8), todos deveriam ser liberados, mas com o uso de
tornozeleiras. Com a falta do equipamento, que não está sendo fornecido pela
empresa contratada, por falta de pagamento do governo do estado do Rio de
Janeiro, eles permaneceram no presídio. Agora, serão soltos, com a decisão da
desembargadora, mas devem ser monitorados pela Polícia Federal.
A Operação
Saqueador, da Polícia Federal, rastreia esquema de desvio de verbas públicas e
lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério
Público Federal (MPF), além dos principais acusados Fernando Cavendish e
Carlinhos Cachoeira, foram denunciadas 21 pessoas, entre executivos, diretores,
tesoureira e conselheiros da empreiteira e proprietários e contadores de
empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad
e Marcelo Abbud.
Carlinhos
Cachoeira, Fernando Cavendish e mais três deixam prisão no Rio
Carlos Augusto
de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o diretor da empreiteira Delta,
Fernando Cavendish, foram soltos por volta das 4h de hoje (11). Também foram
liberados Adir Assad, Marcelo Abbud e Cláudio Abreu, todos presos na Operação
Saqueador, da Polícia Federal.
Eles estavam
presos no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da cidade do Rio de
Janeiro, mas foram soltos por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Por falta de verbas no estado, eles não serão monitorados por tornozeleiras
eletrônicas. A vigilância terá que ficar a cargo de agentes.
Os cinco foram
presos depois de terem sido denunciados pela lavagem de R$ 370 milhões
desviados de cofres públicos. Segundo o Ministério Público, contratada para
realizar obras públicas, algumas inexistentes, a Delta repassava dinheiro a
empresas de fachada, que recebiam o dinheiro e não realizavam o serviço.
Pelo andar da carruagem, corrupção no país compensa... A lei, tão dura para uns, é dócil para outros... Dois pesos e duas medidas... Afinal, o que é a "bagatela" de R$370 milhões desviados dos cofres públicos? ??
ResponderExcluirNão é no país, é uma questão de princípios, sabemos que largo é o caminho da perdição, mas o caminho da retidão é estreitíssimo, poucos o perseguem, e menos ainda são os que obtém êxito em sua empreitada.
ExcluirNão menos pior que os pesos e medidas distintos na hora de aplicar a lei, é a seletividade da indignação de alguns minha querida amiga Selma Regina. Pode estar certa de que neste exato momento muitos dos que pediram o "fim" da corrupção no Brasil, estão concordando e até aplaudindo a iniciativa da Desembargadora. Sinceramente eu fico em dúvida o que é pior, a seletividade ou as pseudo indignações.
ResponderExcluirNão dá pra mensurar, cada coisa tem a sua periculosidade, e todas infelizmente nesse e nesses casos últimos todos, são perigosíssimas. Preocupante também e mais ainda pra mim, é o fato de não reconhecermos as pessoas em nosso cotidiano, aqui ainda podemos reconhece-las, são pessoas públicas, mas no dia dia realidade nossa, não sabemos mais em quem confiar, lamentavelmente.
ExcluirRealmente, Dagmar...Corrupção nunca foi problema para alguns e não duvido que realmente batam palmas pela soltura
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