O ministro-chefe
da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, classificou
como “exagero” a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
para depoimento na Polícia Federal, em São Paulo.
“Não haveria a
necessidade da coerção. O ex-presidente sempre se colocou à disposição para
prestar esclarecimentos e colaborar com a Justiça, prestando diversos
depoimentos”, afirmou o ministro, em sua conta no Twitter.
Mais cedo, com
a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, a PF conduziu o ex-presidente,
que estava em casa, em São Bernardo do Campo, a uma unidade da polícia no
Aeroporto de Congonhas para tomar seu depoimento.
A PF informou
que a Operação Aletheia, nome dado a essa etapa da Lava Jato, envolveu cerca de
200 policiais federais e 30 auditores da Receita Federal, que cumpriram 44
ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de
condução coercitiva, quando a pessoa é levada para a delegacia a fim de prestar
depoimento e depois é liberada. As medidas foram cumpridas em São Paulo, Rio de
Janeiro e Bahia. A operação inclui buscas em Guarujá, Diadema, Santo André,
Manduri e Atibaia.
“Defendo que
as investigações sejam feitas, que nenhuma dúvida reste. No entanto, é
importante que todas as ações aconteçam sem abusos”, disse Edinho Silva.
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