O governo do
Peru declarou nesse domingo (28) estado de emergência em 16 comunidades da
Floresta Amazônica devido a vazamentos de petróleo na região de Loreto, no
Nordeste do país.
A medida,
anunciada no Diário Oficial peruano e que envolve ajuda humanitária
às comunidades e assistência nas operações de limpeza, vai vigorar por 60 dias.
A decisão é tomada mais de um mês depois de ter sido registrado um derramamento
de petróleo no distrito de Imaza, com população de 23 mil residentes.
Um segundo
vazamento foi registado no dia 3 deste mês no distrito de Morona, que tem 9 mil
habitantes. Nos dois distritos, os moradores são predominantemente indígenas.
Os vazamentos
ocorreram em partes de um oleoduto construído nos anos 1970 e gerido pela
companhia estatal PetroPeru, que distribui petróleo a partir da floresta, pelas
montanhas dos Andes, até as refinarias, por meio de longa rota na costa norte
peruana.
Segundo
especialistas ambientais, os derramamentos devem-se à deterioração da infraestrutura.
A PetroPeru foi multada em US$ 3,6 milhões pela falta de manutenção do
equipamento.
No início
deste mês, o governo considerou situação de emergência na área de saúde na
região, pelo fato de o petróleo ter poluído os rios que fornecem água potável
aos distritos afetados.
Um grupo
defensor dos direitos dos indígenas informou que desde 2010 ocorreram 11
vazamentos de petróleo na região amazônica do Peru.
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