A redução da
arrecadação de tributos, em ano de queda da atividade econômica, e o pagamento
de passivos do governo federal a bancos públicos levaram ao déficit recorde nas
contas públicas em 2015.
De acordo com
dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (29), o déficit primário, receitas
menos despesas, sem considerar os gastos com juros, chegou a R$ 111,249
bilhões, o pior da série histórica iniciada em 2001. Esse déficit correspondeu
a 1,88% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB).
“Houve, por um
lado, uma redução na arrecadação de impostos do governo em função do ritmo de
atividade econômica observado em 2015, não obstante uma redução de gastos do
setor público. Tivemos neste ano o pagamento de R$ 72,4 bilhões referentes aos
passivos específicos que estavam sob análise do TCU [Tribunal de Contas da
União]”, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha.
Mesmo com o resultado negativo, o setor público cumpriu a meta ajustada para o ano, que era de déficit de até R$ 115,8 bilhões.
Rocha
acrescentou que “o melhor da política fiscal é mostrar uma trajetória
controlado do endividamento” e que as autoridades fiscais do governo estão
atuando para retomar a trajetória de geração de superávit primário.
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