segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Petição para banir comércio de marfim tem mais de 66 mil assinaturas


Mais de 66 mil pessoas assinaram uma petição que apela ao governo de Hong Kong para banir o comércio de marfim na cidade, anunciou a organização World Wild Fund (WWF).

A WWF-Hong Kong informa, num anúncio publicado hoje no jornal South China Morning Post, que a petição conta com mais de 66 mil assinaturas.

O grupo também reitera o apelo à proibição do comércio de marfim às vésperas da apresentação de linhas de ação do governo para 2016, agendada para a próxima quarta-feira, dia 12.

No portal da WWF-Hong Kong, a campanha, que apela para que se reescreva o futuro dos elefantes, começa explicando que, em chinês, o marfim é designado como “dente de elefante”. “É por isso que muitos de nós pensam que a extração de marfim é inofensiva, apesar de mais de 35 mil elefantes serem brutalmente assassinados por causa das suas presas todos os anos. Por causa desta confusão, os elefantes africanos caminham para a extinção”.

Neste sentido, a campanha sugere que se invente um novo caráter para a palavra marfim e “para que deixe o mundo saber que não se trata de um simples dente”.

A China impôs uma proibição de um ano, em fevereiro de 2015, à importação de marfim esculpido, em resposta às críticas internacionais de que a procura crescente no mercado chinês encoraja o massacre de elefantes ameaçados de extinção.

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Dag Vulpi

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