Segundo o
secretário de Meio Ambiente de Linhares, Rodrigo Panetto, como há expectativa
de mudança do vento para nordeste, a lama poderá descer também no sentido sul
A lama de
rejeitos proveniente do rompimento de barragem da Samarco já avançou 10
quilômetros mar a dentro no litoral de Regência, em Linhares, assim como também
já se espalhou por outros 40 quilômetros ao norte, já chegando na região de
Pontal do Ipiranga, também em Linhares.
Em entrevista
para a Rádio CBN Vitória, na manhã desta segunda (23), o secretário de Meio
Ambiente da cidade, Rodrigo Panetto, afirmou que, como há expectativa de
mudança do vento para nordeste, a lama poderá descer também no sentido sul. A
prefeitura decidiu criar uma barragem no canal do Rio Pequeno, afluente do Rio
Doce, para evitar que a lagoa Juparanã seja atingida pela lama.
A prefeitura
também já ingressou na Justiça contra a Samarco por danos morais coletivos,
danos ambientais e pedindo todo o ressarcimento do que está sendo gasto na
cidade com o problema.
Terceira onda de
rejeitos está para chegar
A prefeitura
da cidade já aguarda uma nova leva da lama, mais densa, ainda sem previsão.
“No final da
tarde de hoje (domingo) já percebemos uma turbidez – número de partículas na
água – maior na foz. Pode ser que a turbidez aumente, mas é difícil prever. O
grande problema é: onde é o fim dessa lama? Não sabemos até quando vamos
receber esse material”, afirma o biólogo da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, Luciano Cabral.
Praias
A
administração orienta a população a não frequentar as praias de Linhares. “Já
coletamos amostras da água. Por precaução, pedimos que as pessoas evitem o
contato até que tenhamos os laudos. Orientamos a não ir a nenhuma praia de
Linhares, seja Regência, Povoação, Barra Seca ou Pontal do Ipiranga”, destacou
o biólogo.
Lama de rejeitos
minerais proveniente da barragem do Fundão, rompida no último dia 5, chega ao
oceano no distrito de Regência, em Linhares (ES), neste domingo (22). A lama
chegou ao mar após percorrer o leito do Rio Doce - Crédito: Gabriela Biló/Estadão
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