
O Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai
aplicar multas de R$ 100 milhões à mineradora Samarco, informou a
presidente do órgão, Marilene Ramos.
A empresa é
responsável pelas barragens Fundão e Santarém, que se romperam há uma semana,
causando uma enxurrada de lama que inundou casas no distrito de Bento
Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, em 5 de novembro
último.
No total, o
Ibama aplicará à Samarco duas multas: uma de R$ 50 milhões, pelo lançamento de
rejeitos em rios próximos em decorrência do rompimento das barragens; e outra –
no mesmo valor – em razão dos prejuízos causados à biodiversidade.
Segundo
Marilene Ramos, o Ibama continua analisando a situação ambiental da área
atingida pelo desastre. De acordo com o Ibama, o rompimento das barragens
lançou 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos em áreas vizinhas.
Marilene Ramos
informou que, nos testes realizados até o momento, foram verificadas alterações
nos padrões de qualidade da água em rios próximos, inclusive no Rio Doce, que
passa pelos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Para a presidente do
Ibama, as alterações de qualidade não significam, porém, a presença de
substância tóxica na água.
O Corpo de
Bombeiros de Minas Gerais informou que, até o momento, seis mortes foram confirmadas
em razão do rompimento das barragens. Dois outros corpos foram encontrados e
aguardam identificação.
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