O Conselho de
Ética da Câmara dos Deputados abriu no ultimo dia 11, processo contra o líder
do Psol, Chico Alencar (RJ). O pedido de cassação de Alencar foi apresentado
pelo Solidariedade sob os argumentos de suposto uso de notas frias para
comprovar gastos de sua cota parlamentar e de suposta irregularidade em doações
à sua campanha eleitoral.
Chico Alencar
antecipou a sua defesa no conselho para, segundo ele, mostrar a correção das
doações e o arquivamento do procedimento do Ministério Público que investigou o
uso das notas.
O deputado
informou que observou, na representação do Solidariedade, "25 mentiras,
falsidades, afirmações enganosas e impropriedades".
Ele afirmou
ter orgulho da colaboração de sete servidores do seu gabinete, que fizeram
doações voluntárias, dentro dos limites permitidos pela Justiça Eleitoral.
Segundo o
líder do Psol, a representação contra ele não passa de tentativa de vingança
diante do processo de cassação que o partido e a Rede Sustentabilidade movem
contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com base em supostas
contas secretas na Suíça e em delações da Operação Lava Jato.
Na mesma
sessão, o Conselho de Ética formalizou a entrada, como titular do colegiado, do
presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), em
substituição a Wladimir Costa (SD-PA), que renunciou por motivo de saúde. Ele
afirmou que a representação contra Alencar será uma "oportunidade de
esclarecimento" para o líder do Psol.
cunha vingativo
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