O ministro
Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (22) pedido de
liberdade ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava Jato, que
está desde junho em um presídio na região metropolitana de Curitiba.
Na decisão, o
ministro entendeu que não há ilegalidade no decreto de prisão, assinado pelo
juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Diante do
entendimento, Zavascki decidiu que o acusado deve esperar o julgamento do
mérito do pedido para reavaliar o caso.
O habeas
corpus chegou terça-feira (20) ao Supremo. O advogado de Marcelo
Odebrecht, Nabor Bulhões, disse que a decretação de nova prisão foi ato
arbitrário do juiz Sergio Moro. "O requerente pede socorro! A higidez do
sistema pede socorro! O Estado Democrático de Direito pede socorro. E, do
Supremo Tribunal Federal, espera-se a concessão de habeas corpus de
ofício para cassar o terceiro mandado de prisão preventiva", afirmou
Bulhões.
Em nota, a
Odebrecht considerou que a decisão de Zavascki reconheceu a relevância das teses
da defesa, que deverão ser julgadas no mérito do pedido.
“As defesas do
executivo [Marcelo] e dos ex-executivos da Odebrecht esclarecem que as recentes
decisões em que o ministro Teori Zavascki negou seguimento aos pedidos de
extensão apresentados ao Supremo Tribunal Federal têm caráter estritamente
processual. Limitam-se a fazer um juízo objetivo de identidade, ou não, de
situações, nada adiantando com relação ao mérito do decreto de prisão
preventiva. Este mérito poderá ser oportunamente apreciado pelo Supremo
Tribunal Federal, por meio de habeas corpus, tendo-se em conta a
relevância das teses suscitadas pela defesa, como expressamente ressalvado nas
decisões", diz a nota divulgada pela empreiteira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi