A presidenta
Dilma Rousseff deu posse hoje (5) a dez ministros que passaram a integrar o
governo ou trocaram de pasta na reforma anunciada na última semana. Na
solenidade, Dilma pediu aos novos e atuais membros da equipe que trabalhem com
dedicação para ajudá-la em seu mandato. “Recomendo muita dedicação, pois temos
um Brasil para governar até 2018.”
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Em discurso,
Dilma voltou a afirmar que a reforma dará mais qualidade à gestão dos gastos
públicos e que é um ato típico de um governo de coalizão, que precisa
reorganizar forças internas. Segundo a presidenta, as mudanças são importantes
para que o Brasil possa reequilibrar as contas públicas e voltar a crescer.
“Todos
queremos um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal
necessário, imprescindível para a retomada do crescimento. Estamos empenhados
nesse reequilíbrio das contas, na redução da inflação e na recuperação da
confiança dos investidores”, disse a presidenta. “Estamos mobilizados com
o propósito único de fazer, o mais rápido possível, a travessia para uma nova
etapa de nosso desenvolvimento, baseada na geração de empregos e oportunidades
para os brasileiros e brasileiras.”
As mudanças na
equipe ministerial, que teve oito das 39 pastas extintas, foram anunciadas
junto com um pacote de medidas administrativas para reduzir gastos do governo,
como o corte de 30 secretarias nacionais e de 3 mil cargos comissionados, a
redução de 10% nos salários dos ministros, limite de gastos com passagens
aéreas, diárias e telefonia e revisão dos contratos de aluguel e prestação de
serviços.
“Trata-se de
um conjunto de ações que se iniciam agora, mas que terão novos desdobramentos.
Buscamos atender a exigência justa de um Estado mais eficiente, mais focado e
mais capacitado para garantir a parcimônia de seus gastos”, destacou Dilma.
Na cerimônia
coletiva, no Palácio do Planalto, dez
ministros foram empossados: Ricardo Berzoini, que vai comandar a Secretaria
de Governo; Miguel Rossetto, o Ministério do Trabalho e Previdência Social;
Nilma Lino Gomes, o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Humanos; Marcelo Castro, o Ministério da Saúde; Aloizio Mercadante, que volta
para o Ministério da Educação; Jaques Wagner, que assumiu a Casa Civil; Aldo
Rebelo, o Ministério da Defesa; Celso Pansera, o Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação; Helder Barbalho, o Ministério dos Portos e André
Figueiredo, o das Comunicações.
As solenidades de transmissão de cargo ocorrerão ao longo da semana.
Também foram
empossados o chefe da Casa Militar, que vai substituir o extinto Gabinete de
Segurança Institucional, general Marcos Antonio Amaro dos Santos; e os
secretários especiais da Previdência, Carlos Gabas; do Trabalho, José Lopez
Feijóo; das Mulheres, Eleonora Menicucci; da Igualdade Racial, Ronaldo Barrros;
e dos Direitos Humanos, Rogério Sottili.
Aos ministros
que deixaram o governo hoje, a presidenta fez um agradecimento pelo trabalho e
desejou sucesso em novas iniciativas. “Mais uma vez agradeço imensamente aos
companheiros e amigos que deixam o meu governo. Foi uma honra para mim tê-los
na minha equipe. Sei que todos vocês têm forte compromisso com o Brasil e com o
futuro do país, por isso estou certa que qualquer que seja a tarefa que venham
a exercer, continuarão dedicados a fazer o melhor para construir um país mais
justo e mais desenvolvido”.
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