Ilhas
costeiras que são sedes de municípios, como Vitória (ES), Florianópolis (SC) e
São Luís (MA) ficarão excluídas da relação de bens da União.
É o que
determina o projeto de lei 71/2013, do senador Ricardo Ferraço (PMDB), que foi
aprovado nesta quarta-feira (16) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A matéria teve
voto favorável da relatora, senadora Rose de Freitas (PMDB) e segue para
discussão e análise em dois turnos pelo Plenário do Senado.
Segundo Ferraço,
a Emenda Constitucional 46 de 2005 já teria excluído as ilhas costeiras que
sediam municípios da relação de bens da União. Porém, até hoje as dúvidas sobre
o dispositivo da Constituição que foi reformulado.
Essa dúvida
levou à taxação em duplicidade, tanto pelos governos federal e municipais, de
proprietários de imóveis urbanos nessas áreas.
“Esta PEC
pretende superar esse impasse, deixando claro no texto constitucional a
exclusão dos bens da União das áreas de terrenos de marinha e seus acrescidos
existentes nas ilhas costeiras, sede de municípios”, argumentou Ferraço.
Só no Espírito
Santo, as taxas sobre terrenos de marinha afetam cerca de 100 mil famílias.
Em Vitória,
dos 79 bairros, pelo menos 58 pagam a taxa de marinha. Desses, 50 estão
localizados em áreas populares e os moradores afirmam que não conseguem
regularizar os imóveis devido à burocracia e alto valor da taxa.
Venda de
imóveis
Na tarde desta
quarta, o foi instalada a comissão formada por deputados e senadores para
análise da Medida Provisória 691, que autoriza a União a vender imóveis de sua
propriedade, incluindo os terrenos de marinha localizados em área urbana de
municípios com mais de 100 mil habitantes.
O deputado
federal Lelo Coimbra (PMDB) foi escolhido relator. O senador Roberto Rocha
(PSB/MA) foi escolhido para presidir a comissão e o vice-presidente será o
deputado Fernando Marroni (PT/RS). O relator-revisor será o senador Acir
Gurgacz
A medida foi
editada pelo Executivo com o objetivo de gerar receita para a União e integra
as medidas do ajuste fiscal. Entre os motivos que justificam a MP, no entanto,
não informam quanto o governo espera arrecadar com a venda desses imóveis.
Agência Congresso
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi