André Richter
- da Agência Brasil
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou hoje (11) a repatriação de R$
139 milhões pertencentes ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. O
dinheiro estava depositado em contas na Suíça e foi transferido para uma
conta-corrente da Justiça Federal em Curitiba, responsável pelas investigações
da Operação Lava Jato.
Mais R$ 43
milhões ainda serão transferidos para a Justiça Federal, elevando o total de
valores repatriados para R$ 182 milhões, o maior da história do país. O
total é o equivalente em reais da soma de US$ 12,4 milhões, 222 mil euros e
1,11 milhão em francos suíços.
De acordo com
os investigadores, o valor é oriundo de propina paga ao ex-gerente em contratos
da Petrobras. A quantia é referente a apenas uma parte dos valores a serem
repatriados. Após a conclusão do processo, o dinheiro será devolvido à
Petrobras.
Em depoimento
prestado ontem (10) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras,
Barusco disse que está colaborando com o processo de repatriação do dinheiro. O
ex-gerente firmou um acordo de delação premiada como o Ministério Público
Federal (MPF) em troca de redução de pena.
Segundo a
investigação, a propina foi recebida no exterior, em contas nos bancos HS
Republic, HSBC, Safra, Cramer, Royal Bank of Canada e Delta.
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