Por Cristiane
Agostine | Valor
SÃO PAULO - O
PT entrou na Justiça nesta segunda-feira contra o ex-gerente da Petrobras Pedro
Barusco, por ter acusado o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, de receber
recursos ilegais por meio de um esquema de corrupção com contratos da companhia
petrolífera. Advogados da legenda protocolaram nesta segunda-feira duas
interpelações judiciais contra Barusco na Justiça Cível e na Criminal, do Rio
de Janeiro.
Segundo o
partido, Barusco está sendo processado cível e criminalmente por ter acusado o
secretário de Finanças de intermediar a arrecadação ilegal de recursos para a
sigla. Em delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato, o ex-dirigente da
Petrobras disse que o PT recebeu até US$ 200 milhões de forma ilícita, por meio
de contratos da Petrobras com empresas, e afirmou que Vaccari teria recebido US$
50 milhões.
O PT
protocolou também pedidos de sindicâncias na Corregedoria Geral da Polícia
Federal e na Corregedoria Geral do Ministério Público Federal, em Brasília. Os
advogados do partido pediram a apuração das corregedorias da PF e do MPF sobre
os “sucessivos vazamentos seletivos e direcionados contra o PT”.
Em nota, o PT
negou irregularidades e disse que “recebe apenas doações legais devidamente
declaradas à Justiça Eleitoral”.
Nesta
terça-feira, os advogados do PT levarão uma representação ao Ministério da
Justiça, para dar ciência às interpelações apresentadas às corregedorias do
Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
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