O chanceler
venezuelano, Elías Jaua, informou que a partir de hoje (17) os diplomatas
americanos Breean Marie Mc Cusker, Jeffrey Gordon Elsen e Kristopher Lee Clark
terão 48 horas para deixar o país, após terem sido declarados ontem (16) personae
non gratae na Venezuela, acusados de apoiar atos violentos das
manifestações estudantis que ocorrem desde a semana passada.
Em
pronunciamento, Jaua disse que o governo venezuelano teve acesso a cópias de e-mailstrocados
entre os funcionários americanos e estudantes, o que comprova que os Estados
Unidos estão “financiando os grupos violentos que atuam nas manifestações”. O
chanceler apresentou dados sobre um suposto plano da embaixada norte-americana,
organizado e promovido para financiar os atos violentos e desencadear uma crise
política no país. Ele mostrou três documentos do Wikileaks, pertencentes ao
serviço de inteligência dos Estados Unidos, com data anterior aos atos desta
semana, datados de 2010 e 2011.
“Os arquivos
mostram que estudantes expressaram interesse em receber apoio dos Estados
Unidos e que representantes do governo americano viajaram a Mérida [Oeste do
país] para entrar em contato com líderes estudantis em 2010. Em 2011, outro
documento mostra a intenção de Washington de aumentar em US$ 30 milhões o
financiamento de processos desestabilizadores, devido à proximidade das
eleições“, detalhou.
Segundo Jaua,
um outro arquivo mostra interesse dos Estados Unidos em apoiar a “sociedade
civil na defesa da democracia”.
Além de
declarar a expulsão dos diplomatas, conforme anúncio de Maduro na noite de
ontem (16), Jaua voltou a criticar os Estados Unidos por recomendarem ao
governo venezuelano negociar com os setores opositores.“Ninguém pode dizer ao
governo da Venezuela que mude sua forma de atuar contra os grupos violentos”,
enfatizou.
Em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente Nicolás Maduro disse ter recebido um relatório do embaixador venezuelano na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, Roy Chaderton, com informações sobre uma série de exigências que o governo Barack Obama teria feito a Venezuela, como negociar com a oposição e libertar os detidos nos protestos.
O governo dos
Estados Unidos qualificou as declarações da Venezuela como “falsas e sem
fundamento” e disse que não está colaborando com os protestos no país.
“Apoiamos a defesa dos direitos humanos e as liberdades fundamentais, incluindo
a liberdade de expressão e direito de reunião – na Venezuela e em todos os
países do mundo. Mas sempre dissemos que corresponde ao povo venezuelano
decidir sobre o futuro político da Venezuela”, declarou o porta-voz do
Departamento de Estado, Jen Psaki.
Da Agência
Brasil - Com informações da Tv Multiestatal Telesur
O professor Girafales quer superar o Chaves. Fazem as M. E continuam como nos anos 60 e 70 colocando a culpa nos americanos. "socialismo do século 21" stic..........
ResponderExcluirNão aceito que um país interfira nos assuntos internos de outros países. Acompanho a crise venezuelana com todo respeito devido, contudo, fica evidente que as manifestações são genuinamente populares e plenamente justificadas. Não são os Estados Un8idos os promotores da rebelião civil.
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