Vítima afirma que servidora chegou a agredi-lo com as unhas
Uma defensora pública, que estaria embrigada, causou uma grande confusão em Guarapari ao perder o controle, bater em um veículo que estava parado no semáforo e depois empurrar por cerca de um metro, um outro automóvel que tentou impedir que a confusão tomasse maiores proporções. O acidente aconteceu no dia 29 de janeiro, por volta das 15h. A mulher já teria se envolvido em outro episódio parecido.
Segundo o estudante, Alexandre Gonçalves, de 22 anos, a desordem aconteceu quando a servidora pública colidiu contra o carro do seu amigo Ricardo da Costa, professor universitário, que estava logo atrás do veículo do estudante, na rua Mercedes Costa Pimentel.
Alexandre informou que a defensora pública estava de biquíni e aparentava estar embriagada. "Ouvi um barulho alto quando estava parado no semáforo, e cheguei a pensar que a colisão havia acontecido com o meu carro. Mas logo vi que o carro atingido era o do Ricardo", informa.
Em todo o momento, conta o estudante, a servidora ofendia o professor universitário com palavras de baixo calão. Ainda mandou o professor sair da frente e que, para correr atrás do prejuízo, acionasse a justiça. "Ela disse que nada iria acontecer com uma defensora pública", lembra.
A defensora teria tentado fugir e Alexandre rapidamente teria pego o seu carro e fechado o veículo da servidora. Ele afirma que estacionou o carro do lado esquerdo da calçada impedindo que a defensora fugisse.
Carro do estudante foi empurrado cerca de um metro pela defensora
Ela entrou no carro dela e empurrou o carro do estudante por quase um metro, mesmo com o freio de mão puxado. O estudante não estava mais dentro do veículo no momento.
Alexandre foi no carro dela e conseguiu tirar a chave. "A bolsa da defensora estava no banco de trás e ela conseguiu pegar a chave reserva. Cheguei a pensar que ela fosse pegar uma arma", afirma a vítima.
Ao tentar retirar as chaves da mão da defensora, ela foi atrás do estudante e o machucou com as unhas. Ela tentou puxar a maçaneta do carro, mas acabou caindo.
Vizinhos que reconheceram a defensora, pegaram a chave que havia caído, e entregou para a mulher. Alexandre tentou novamente retirar as chaves da mão da servidora, mas acabou machucando a mão. "No que ela fechou a mão, o dedo dela machucou", explica o estudante.
Depois da confusão, a defensora pública correu cambaleando para o prédio que mora. A polícia foi acionada por um amigo do estudante e do professor universitário.
Dois dos três policiais que foram ao local, seguiram a defensora publica até o prédio. Um dos policiais tentou entrar no condomínio, mas foi impedido pelo porteiro. Já em seu apartamento, segundo o estudante, um advogado da família passou todas as instruções para a defensora. Os veículos só foram retirados assim que o batalhão chegou no local.
Os dois amigos registraram ocorrências no DPJ de Guarapari. Eles esperam que a defensora seja afastada do cargo. "É inadmissível que alguém com tal cargo público seja tão reincidente nessas atitudes e não seja exonerada", afirmou o estudante.
Segundo o advogado, a defensora iria arcar com o prejuízo, mas até agora nada
Segundo Alexandre, o advogado disse que a defensora pública iria arcar com todo o prejuízo. Cada um dos envolvidos teve um prejuízo no valor de mil e seiscentos reais.
Alexandre informou que continuou a procurar pelo advogado, que informou a ele que o seguro dos carros iria arcar com tudo. Os dois amigos entraram em contato com a seguradora, mas até o momento não tiveram retorno.
O outro lado
A Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo foi procurada, e informou por nota que tomou conhecimento da possível infração cometida pela defensora pública por meio da imprensa. A Instituição informou que irá apurar os fatos e, se for o caso, tomará as medidas legais cabíveis.
Procurada pela reportagem, a defensora pública, não foi encontrada. O advogado de defesa dela também não foi localizado. Por esse motivo, o nome da defensora não será divulgado.
É d c lamentar...
ResponderExcluirpior que ela esta com a razao, nao vai acontecer nada com ela.
ResponderExcluirem um lugar onde as coisas funcionam, funcionario público, principalmente do judiciario, deve ser um exemplo de conduta, aqui muitos deles fazem o que querem e nao da em nada e nem adianta alguem dizer que isso é culpa do PT(tudo virou culpa do PT agora),pois as coisas sempre foram assim por aqui.
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