sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Após ser preso, João Paulo Cunha renuncia ao mandato de deputado

Agência Câmara - João Paulo Cunha entrou carta de renúncia na Câmara dos Deputados

Condenado no escândalo do mensalão, o petista está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado na ação penal do mensalão, renunciou na noite desta sexta-feira (7) ao mandato. A carta de renúncia foi protocolada na Câmara dos Deputados por volta das 20h20. No texto, o petista afirma que desiste de manter o cargo "com consciência do dever cumprido e baseado nos preceitos da Constituição Federal”.
Desde terça (4), o petista está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília já que foi condenado em dois dos três crimes nos quais foi julgado no Supremo Tribunal Federal - peculato e corrupção passiva.

Apesar disso, durante esta semana, Cunha deu demonstrações de que não iria renunciar, mas foi aconselhado por pessoas próximas a mudar de ideia, pois o desgaste seria grande tanto para ele como para partido. Antes de ser convencido a abandonar o posto, o agora ex-deputado chegou até a entrar com pedido na Vara de Execuções Criminais de Brasília para trabalhar na Câmara. 

O líder da bancada petista na Câmara dos Deputados, Vicentinho (PT - SP), divulgou carta em que reafirma a inocência do colega e manifesta solidariedade à decisão tomada por João Paulo Cunha. "Reiteramos ainda que João Paulo terá o nosso apoio em todas as iniciativas que vier a tomar para demonstrar os equívocos, erros e omissões que permearam seu julgamento no âmbito da Ação Penal 470".

Entenda
Cunha era presidente da Câmara dos Deputados à época do escândalo de compra de apoio político no Congresso durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro e começará a cumprir apenas a parte da pena que já transitou em julgado: 6 anos e 4 meses. Ainda existe possibilidade de recurso, os chamados embargos infringentes, contra a condenação por lavagem de dinheiro, o que pode reduzir a pena total do parlamentar.

Do IG

7 comentários:

  1. hummmmm.....!!! que coisa, não?
    --
    http://homehinos.blogspot.com.br/
    http://homehinos.blogspot.com.br/

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  2. O Brasil esta mais seguro, afinal menos um bandido a solta.

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  3. MARCO ANTONIO DA SILVA BARBOSA8 de fevereiro de 2014 às 00:42

    Há como eu peço pro homem lá de cima me conceder um só desejo, ser presidente deste PAIS (BRASIL) o tempo suficiente para pegar estes PETRALHAS todos e colocar no paredão, FUZILAR EM PRAÇA PÚBLICA), e depois entregar estes PAIS para os BRASILEIROS (cidadãos)que por direitos são os donos desta terra.

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  4. E dai? Renunciou?? Tem culpa no cartório.... a penalidade deve ser implacável. Político corrupto, renunciando ou não tem que ser punido, direitos políticos cassados, julgamento como qualquer um cidadão.... só porque é político pode roubar, fazer falcatruas a torta e a direita sem ser punido? Este pais tem que ter pena de morte, paredão e confisco de todos os bens de ladrões, corruptos, assassinos, estupradores e por ai em diante...

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  5. João Paulo é um fanfarrão. Sabia que quando foi aprovado o voto aberto, seu mandato já estava perdido. Ele foi abandonado por Dilma e Lula que querem distância dele. Ele sabia muito bem como a base aliada iria votar. Fez teatro até o fim, mas fugiu da cassação pelos seus pares. O que não depõe muito a favor de sua inocência. Pediu para sair, seu fanfarrão!

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  6. No fundo ele sabe o que fez! Para a Papuda, corruPTo!!!

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  7. O que mais condena João Paulo é a quantidade de versões que ele foi apresentado, uma contradizendo a outra, a medida em que a imprensa ia revelando mais fatos. O réu tem o direito de mentir. E os juízes tem o direito de concluirem que, quem tanto mente, tem muito a esconder. Em boca fechada não entra hipopótamo. Zé Dirceu, por exemplo, foi brilhante em sua defesa: não sei, não vi, não conheço, não tenho nada com isso, É que o João Paulo não passou pela mesma escola que ele.

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