Secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, afirma que a PM poderá ser acionada; “Se houver tumulto, ela vai aplicar a força policial”; no Rio de Janeiro, secretário José Mariano Beltrame não vê ação de jovens como crime e diz polícia não vai atuar de forma preventiva
Frente ao crescente movimento dos “rolezinhos” em shoppings da capital, o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, promete ação enérgica da PM em caso de tumulto.
"Não é função da polícia fazer a segurança nos shoppings. O papel dela é preservar a ordem. Mas se houver tumulto, ela vai aplicar a força policial", disse.
No último fim de semana, dois shoppings foram palcos dos "rolezinhos": o de Itaquera, onde houve forte repressão policial com balas de borracha e bombas de gás; e no JK Iguatemi, onde uma liminar proibiu a realização do "rolezinho", a entrada de jovens desacompanhados e uma multa de R$ 10 mil caso o evento fosse realizado.
A Corregedoria da PM apura a ocorrência de possíveis excessos por parte dos policiais durante evento no Shopping Itaquera, no último fim de semana.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) diz que será investigado o envolvimento de policiais em agressões a jovens que participam de um 'rolezinho' no Shopping Metrô Itaquera; "Tinha uma decisão judicial pedindo segurança e nós cumprimos", afirmou o tucano.
Pelo menos dez outros encontros de jovens estão programados pelas redes sociais até fevereiro deste ano.
No Rio de Janeiro, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, alega que o "rolezinho não é crime" e que a polícia não vai atuar de forma preventiva no encontro marcado.
Ontem, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião para tratar do assunto. O Planalto teme que o movimento ganhe adesão de adeptos do "black bloc".
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Dag Vulpi