quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Para Garotinho, deputado forjou provas contra ele


Deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) acusa o presidente da Assembleia do Rio, Paulo Melo (PMDB), de pagar R$ 500 mil para forjar provas e envolvê-lo, junto com sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho, no movimento 'Fora Cabral', que surgiu durante os manifestações populares no estado; segundo Garotinho, o rapaz que recebeu o dinheiro, agora denunciante, foi orientado pelo peemedebista e por aliados sobre como proceder para se infiltrar no PR a fim de atingi-lo, com a ajuda do jornal O Globo; o republicano diz, ainda, que o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes sabiam de tudo

O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) acusa o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo (PMDB), de pagar R$ 500 mil a um homem chamado Anderson com o objetivo de forjar provas e envolvê-lo, e sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho, na organização do movimento 'Fora Cabral', que surgiu durante os protestos da capital fluminense.
Em seu blog, Garotinho diz que o rapaz, que agora é denunciante, foi orientado pelo peemedebista e pelo líder do PT na Casa, Andre Ceciliano, sobre como proceder para se infiltrar no PR e atingir Garotinho, assim como sua filha, inclusive, com a ajuda do jornal O Globo (clique aqui para relembrar).

"O presidente da ALERJ chega a tramar que Anderson entrasse com uma touca ninja na mochila para ser detido pela segurança e depois relacionarem ele com minha filha, através de fotos montadas. É vergonhoso!", afirmou. "Mais do que isso, o presidente da ALERJ ofereceu R$ 500 mil e uma nomeação (matrícula) por 5 anos, com salário de R$ 7 mil", acrescentou.

De acordo com Garotinho, Paulo Melo "não tem mais a mínima condição moral de presidir a Assembleia Legislativa". O parlamentar reafirmou, ainda, que tanto o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), como o seu correligionário e prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, sabiam do esquema.

"Perceberam toda a trama. André Ceciliano contratou os serviços de Anderson e depois o levou até P.M. (Paulo Melo), Sérgio Cabral e Pezão sabiam de tudo, comunicados por Ceciliano e P.M. e mandaram agradecer. A ordem era tentar me destruir com a ajuda do jornal O Globo", escreve Garotinho.

O parlamentar explicou, ainda, por que Anderson resolver revelar o esquema. "Depois que entregou o material a André Ceciliano e P.M., eles nunca mais atenderam suas ligações e passaram a lhe fazer ameaças", relatou o deputado. "Com medo das retaliações e depois das intimidações que sofreu na Polícia Civil, Anderson decidiu procurar ajuda e revelar toda a verdade, até para se precaver de alguma covardia que pudessem armar contra ele", complementou.

Confira o vídeo na íntegra dois vídeos (o "parte 2" foi publicado nesta terça-feira, 7) em que Anderson fala sobre a trama e as ameaças que sofreu par anão revelar o esquema: 


Brasil 247

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